Perfil da mortalidade infantil no município de Chã de Alegria no período de 1996 a 2005
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30127 |
Resumo: | A mortalidade infantil é considerada um indicador clássico e consagrado da condição de vida e saúde de uma população. O óbito infantil é potencialmente evitável, e, portanto, identificar grupos de risco e outros determinantes desse óbito é imprescindível. O presente estudo objetivou analisar a mortalidade infantil no município de Chã de Alegria (PE), no período de 1996 a 2005. Para tanto, realizou-se um estudo observacional, de corte transversal, descritivo, a partir de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos, da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco e dos Censos de 1991 e de 2000 (IBGE). Foram consideradas a mortalidade infantil e seus componentes neonatal e pós-neonatal, e a mortalidade infantil por causas básicas. Foram, utilizadas, ainda, condições relacionados à mãe, à criança e às socioeconômicas e ambientais do município, apresentados por quinquênio. Os principais resultados revelaram: melhoria na renda per capita e redução do número de pobres no município; diminuição do número de habitantes que não tinham instalação sanitária; redução na taxa de analfabetismo; e o aumento da cobertura de assistência à saúde. Esses resultados sugerem um avanço nas condições socioeconômicas de Chã de Alegria. Observou-se também, um aumento no número de consultas de pré-natal e diminuição no número de mães que não realizavam nenhuma consulta. Em relação ao coeficiente de mortalidade infantil, o estudo verificou uma redução de 72,17 por cento, quando comparados os dois quinquênios (1996-2000 e 2001-2005). Dentre seus componentes, o pós neonatal apresentou maior queda no seu índice (73,56 por cento), de 1996 a 2000, enquanto o neonatal a queda foi de 68,7 por cento. Como principal causa de óbito infantil observou-se, um predomínio de sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório não classificados em outra parte, sugerindo deficiência na definição das causas nas declarações de óbito |
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