Plano de intervenção para controle das fontes de cobalto utilizadas em teleterapia no Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52411 |
Resumo: | A telecobaltoterapia é uma modalidade de radioterapia em que a radiação emitida pelo isótopo Cobalto-60, armazenado em um equipamento de telecobaltoterapia, é usada como parte de um tratamento para controlar células tumorais. Quanto maior a taxa de dose de radiação absorvida que uma fonte radioativa consegue emitir, menor é o tempo necessário para se administrar ao paciente a fração diária da dose de radiação prescrita pelo médico radioterapeuta. Esse é um importante indicador da qualidade do tratamento, pois durante a sessão de radioterapia, o paciente deve permanecer “imóvel” para garantir que o feixe de radiação irradie somente a área previamente estabelecida. Quanto mais exaurida estiver a fonte – a qual decai naturalmente –, maior a duração da sessão de radioterapia e maiores as chances de o paciente se movimentar e ter tecidos sadios indesejadamente afetados pela radiação ionizante. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) no. 20/06, que estabelece o regulamento técnico para o funcionamento de serviços de radioterapia, visando a defesa da saúde dos pacientes, dos profissionais envolvidos e do público em geral. A RDC estabelece que fica vedada a utilização de fontes de Co-60 em unidades de teleterapia Gama com taxa de dose absorvida inferior a 50 cGy/min, sendo que o prazo para que esse item entre em vigor expirou em 02/02/2008. Este trabalho visa a realizar um censo nacional das fontes de cobalto utilizadas em radioterapia e propor um sistema para intervenção e controle dessas fontes, com foco na qualidade do tratamento oferecido aos pacientes. Estas informações podem subsidiar as ações futuras do SNVS para o controle e monitoramento dos serviços de telecobaltoterapia e a elaboração de políticas de atenção à saúde na área de radioterapia, uma vez que há uma forte tendência nacional à substituição dos equipamentos de telecobaltoterapia por aceleradores lineares. Para a implementação de um plano de intervenção como o proposto, é indispensável que união, estados e municípios pactuem atividades, como exemplo, cada esfera de governo deveria consolidar as informações da região sob sua jurisdição e encaminhar à esfera superior para alimentar o sistema de controle e monitoramento das fontes. A autoridade sanitária federal poderia elaborar indicadores de qualidade e de desempenho dos serviços de saúde e de vigilância sanitária locais. Além disso, a autoridade sanitária federal pode subsidiar diretamente o Ministério da Saúde na elaboração de políticas de saúde para a área de radioterapia, já que, com o panorama nacional do estado das fontes utilizadas no tratamento oncológico, pode discutir ações prioritárias para a melhora da qualidade e do acesso à terapia. |
id |
CRUZ_6e7c3fce258a8443426dc39ec92c3968 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.arca.fiocruz.br:icict/52411 |
network_acronym_str |
CRUZ |
network_name_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
repository_id_str |
2135 |
spelling |
Silva, Adriano Soares daGomes, Daniela Beatriz de CastroFiladelpho, Danielle Christine de SouzaSouza, João Henrique Campos deCosta, Antonio José Leal2022-04-26T17:54:08Z2022-04-26T17:54:08Z2009SILVA, Adriano Soares da et al. Plano de intervenção para controle das fontes de cobalto utilizadas em teleterapia no Brasil. 2009. [39] f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Vigilância Sanitária)—Diretoria Regional de Brasília, Fundação Oswaldo Cruz, Brasília, 2009.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52411A telecobaltoterapia é uma modalidade de radioterapia em que a radiação emitida pelo isótopo Cobalto-60, armazenado em um equipamento de telecobaltoterapia, é usada como parte de um tratamento para controlar células tumorais. Quanto maior a taxa de dose de radiação absorvida que uma fonte radioativa consegue emitir, menor é o tempo necessário para se administrar ao paciente a fração diária da dose de radiação prescrita pelo médico radioterapeuta. Esse é um importante indicador da qualidade do tratamento, pois durante a sessão de radioterapia, o paciente deve permanecer “imóvel” para garantir que o feixe de radiação irradie somente a área previamente estabelecida. Quanto mais exaurida estiver a fonte – a qual decai naturalmente –, maior a duração da sessão de radioterapia e maiores as chances de o paciente se movimentar e ter tecidos sadios indesejadamente afetados pela radiação ionizante. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) no. 20/06, que estabelece o regulamento técnico para o funcionamento de serviços de radioterapia, visando a defesa da saúde dos pacientes, dos profissionais envolvidos e do público em geral. A RDC estabelece que fica vedada a utilização de fontes de Co-60 em unidades de teleterapia Gama com taxa de dose absorvida inferior a 50 cGy/min, sendo que o prazo para que esse item entre em vigor expirou em 02/02/2008. Este trabalho visa a realizar um censo nacional das fontes de cobalto utilizadas em radioterapia e propor um sistema para intervenção e controle dessas fontes, com foco na qualidade do tratamento oferecido aos pacientes. Estas informações podem subsidiar as ações futuras do SNVS para o controle e monitoramento dos serviços de telecobaltoterapia e a elaboração de políticas de atenção à saúde na área de radioterapia, uma vez que há uma forte tendência nacional à substituição dos equipamentos de telecobaltoterapia por aceleradores lineares. Para a implementação de um plano de intervenção como o proposto, é indispensável que união, estados e municípios pactuem atividades, como exemplo, cada esfera de governo deveria consolidar as informações da região sob sua jurisdição e encaminhar à esfera superior para alimentar o sistema de controle e monitoramento das fontes. A autoridade sanitária federal poderia elaborar indicadores de qualidade e de desempenho dos serviços de saúde e de vigilância sanitária locais. Além disso, a autoridade sanitária federal pode subsidiar diretamente o Ministério da Saúde na elaboração de políticas de saúde para a área de radioterapia, já que, com o panorama nacional do estado das fontes utilizadas no tratamento oncológico, pode discutir ações prioritárias para a melhora da qualidade e do acesso à terapia.Fundação Oswaldo Cruz. Diretoria Regional de Brasília. Brasília, DF, Brasil.porTelecobaltoterapiaCobalto-60RDC no. 20/06.QualidadeMonitoramentoRadioterapiaIsótopos do CobaltoLegislação de Dispositivos MédicosVigilância SanitáriaPlano de intervenção para controle das fontes de cobalto utilizadas em teleterapia no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis2009Diretoria Regional de BrasíliaFundação Oswaldo CruzBrasília/DFPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83074https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52411/1/license.txtd3e717dbb24bfc607ede047f44d29a0eMD51ORIGINALadriano_silva_fiodf_espec_2009.pdfadriano_silva_fiodf_espec_2009.pdfTCCapplication/pdf462294https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52411/2/adriano_silva_fiodf_espec_2009.pdf55c8d02b4dd592344549a06e8c349a6aMD52Termos_Adriano Silva_Daniela Gomes_Danielle Filadelpho_Joao Souza.pdfTermos_Adriano Silva_Daniela Gomes_Danielle Filadelpho_Joao Souza.pdfTermos de autorizaçãoapplication/pdf212005https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52411/3/Termos_Adriano%20Silva_Daniela%20Gomes_Danielle%20Filadelpho_Joao%20Souza.pdf40c7ee181907e31034a15e539fb730f3MD53icict/524112022-04-26 14:54:08.141oai:www.arca.fiocruz.br:icict/52411Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpKYXF1ZWxpbmUgRmVycmVpcmEgZGUgU291emEsIENQRjogMDE4Ljk4OC43MTEtNzUsIHZpbmN1bGFkbyBhIEZpb2NydXogQnJhc8OtbGlhCgpBbyBhY2VpdGFyIG9zIFRFUk1PUyBlIENPTkRJw4fDlUVTIGRlc3RhIENFU1PDg08sIG8gQVVUT1IgZS9vdSBUSVRVTEFSIGRlIGRpcmVpdG9zCmF1dG9yYWlzIHNvYnJlIGEgT0JSQSBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG86CgooMSkgQ0VERSBlIFRSQU5TRkVSRSwgdG90YWwgZSBncmF0dWl0YW1lbnRlLCDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVosIGVtCmNhcsOhdGVyIHBlcm1hbmVudGUsIGlycmV2b2fDoXZlbCBlIE7Dg08gRVhDTFVTSVZPLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgTsODTwpDT01FUkNJQUlTIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBPQlJBIGFydMOtc3RpY2EgZS9vdSBjaWVudMOtZmljYSBpbmRpY2FkYSBhY2ltYSwgaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zCmRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIGR1cmFudGUgdG9kbyBvIHByYXpvIGRlIGR1cmHDp8OjbyBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIGVtCnF1YWxxdWVyIGlkaW9tYSBlIGVtIHRvZG9zIG9zIHBhw61zZXM7CgooMikgQUNFSVRBIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gdG90YWwgbsOjbyBleGNsdXNpdmEsIHBlcm1hbmVudGUgZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzCnBhdHJpbW9uaWFpcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50byBpbmNsdWksIGV4ZW1wbGlmaWNhdGl2YW1lbnRlLApvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gZSBjb211bmljYcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGRhIE9CUkEsIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgdmXDrWN1bG8sCmluY2x1c2l2ZSBlbSBSZXBvc2l0w7NyaW9zIERpZ2l0YWlzLCBiZW0gY29tbyBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSByZXByb2R1w6fDo28sIGV4aWJpw6fDo28sIGV4ZWN1w6fDo28sCmRlY2xhbWHDp8OjbywgcmVjaXRhw6fDo28sIGV4cG9zacOnw6NvLCBhcnF1aXZhbWVudG8sIGluY2x1c8OjbyBlbSBiYW5jbyBkZSBkYWRvcywgcHJlc2VydmHDp8OjbywgZGlmdXPDo28sCmRpc3RyaWJ1acOnw6NvLCBkaXZ1bGdhw6fDo28sIGVtcHLDqXN0aW1vLCB0cmFkdcOnw6NvLCBkdWJsYWdlbSwgbGVnZW5kYWdlbSwgaW5jbHVzw6NvIGVtIG5vdmFzIG9icmFzIG91CmNvbGV0w6JuZWFzLCByZXV0aWxpemHDp8OjbywgZWRpw6fDo28sIHByb2R1w6fDo28gZGUgbWF0ZXJpYWwgZGlkw6F0aWNvIGUgY3Vyc29zIG91IHF1YWxxdWVyIGZvcm1hIGRlCnV0aWxpemHDp8OjbyBuw6NvIGNvbWVyY2lhbDsKCigzKSBSRUNPTkhFQ0UgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyBhcXVpIGVzcGVjaWZpY2FkYSBjb25jZWRlIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8KQ1JVWiBvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3JpemFyIHF1YWxxdWVyIHBlc3NvYSDigJMgZsOtc2ljYSBvdSBqdXLDrWRpY2EsIHDDumJsaWNhIG91IHByaXZhZGEsIG5hY2lvbmFsIG91CmVzdHJhbmdlaXJhIOKAkyBhIGFjZXNzYXIgZSB1dGlsaXphciBhbXBsYW1lbnRlIGEgT0JSQSwgc2VtIGV4Y2x1c2l2aWRhZGUsIHBhcmEgcXVhaXNxdWVyCmZpbmFsaWRhZGVzIG7Do28gY29tZXJjaWFpczsKCig0KSBERUNMQVJBIHF1ZSBhIG9icmEgw6kgY3JpYcOnw6NvIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIMOpIG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXF1aSBjZWRpZG9zIGUgYXV0b3JpemFkb3MsCnJlc3BvbnNhYmlsaXphbmRvLXNlIGludGVncmFsbWVudGUgcGVsbyBjb250ZcO6ZG8gZSBvdXRyb3MgZWxlbWVudG9zIHF1ZSBmYXplbSBwYXJ0ZSBkYSBPQlJBLAppbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgb2JyaWdhbmRvLXNlIGEgaW5kZW5pemFyIHRlcmNlaXJvcyBwb3IKZGFub3MsIGJlbSBjb21vIGluZGVuaXphciBlIHJlc3NhcmNpciBhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiBkZQpldmVudHVhaXMgZGVzcGVzYXMgcXVlIHZpZXJlbSBhIHN1cG9ydGFyLCBlbSByYXrDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgb2ZlbnNhIGEgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgb3UKZGlyZWl0b3MgZGUgdm96IG91IGltYWdlbSwgcHJpbmNpcGFsbWVudGUgbm8gcXVlIGRpeiByZXNwZWl0byBhIHBsw6FnaW8gZSB2aW9sYcOnw7VlcyBkZSBkaXJlaXRvczsKCig1KSBBRklSTUEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPCk9TV0FMRE8gQ1JVWiBlIGFzIGRpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIGZ1bmNpb25hbWVudG8gZG8gcmVwb3NpdMOzcmlvIGluc3RpdHVjaW9uYWwgQVJDQS4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogcmVzZXJ2YQpleGNsdXNpdmFtZW50ZSBhbyBBVVRPUiBvcyBkaXJlaXRvcyBtb3JhaXMgZSBvcyB1c29zIGNvbWVyY2lhaXMgc29icmUgYXMgb2JyYXMgZGUgc3VhIGF1dG9yaWEKZS9vdSB0aXR1bGFyaWRhZGUsIHNlbmRvIG9zIHRlcmNlaXJvcyB1c3XDoXJpb3MgcmVzcG9uc8OhdmVpcyBwZWxhIGF0cmlidWnDp8OjbyBkZSBhdXRvcmlhIGUgbWFudXRlbsOnw6NvCmRhIGludGVncmlkYWRlIGRhIE9CUkEgZW0gcXVhbHF1ZXIgdXRpbGl6YcOnw6NvLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWgpyZXNwZWl0YSBvcyBjb250cmF0b3MgZSBhY29yZG9zIHByZWV4aXN0ZW50ZXMgZG9zIEF1dG9yZXMgY29tIHRlcmNlaXJvcywgY2FiZW5kbyBhb3MgQXV0b3JlcwppbmZvcm1hciDDoCBJbnN0aXR1acOnw6NvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGUgb3V0cmFzIHJlc3RyacOnw7VlcyBpbXBvc3RhcyBwb3IgZXN0ZXMgaW5zdHJ1bWVudG9zLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-04-26T17:54:08Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Plano de intervenção para controle das fontes de cobalto utilizadas em teleterapia no Brasil |
title |
Plano de intervenção para controle das fontes de cobalto utilizadas em teleterapia no Brasil |
spellingShingle |
Plano de intervenção para controle das fontes de cobalto utilizadas em teleterapia no Brasil Silva, Adriano Soares da Telecobaltoterapia Cobalto-60 RDC no. 20/06. Qualidade Monitoramento Radioterapia Isótopos do Cobalto Legislação de Dispositivos Médicos Vigilância Sanitária |
title_short |
Plano de intervenção para controle das fontes de cobalto utilizadas em teleterapia no Brasil |
title_full |
Plano de intervenção para controle das fontes de cobalto utilizadas em teleterapia no Brasil |
title_fullStr |
Plano de intervenção para controle das fontes de cobalto utilizadas em teleterapia no Brasil |
title_full_unstemmed |
Plano de intervenção para controle das fontes de cobalto utilizadas em teleterapia no Brasil |
title_sort |
Plano de intervenção para controle das fontes de cobalto utilizadas em teleterapia no Brasil |
author |
Silva, Adriano Soares da |
author_facet |
Silva, Adriano Soares da Gomes, Daniela Beatriz de Castro Filadelpho, Danielle Christine de Souza Souza, João Henrique Campos de |
author_role |
author |
author2 |
Gomes, Daniela Beatriz de Castro Filadelpho, Danielle Christine de Souza Souza, João Henrique Campos de |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Adriano Soares da Gomes, Daniela Beatriz de Castro Filadelpho, Danielle Christine de Souza Souza, João Henrique Campos de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Costa, Antonio José Leal |
contributor_str_mv |
Costa, Antonio José Leal |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Telecobaltoterapia Cobalto-60 RDC no. 20/06. Qualidade Monitoramento |
topic |
Telecobaltoterapia Cobalto-60 RDC no. 20/06. Qualidade Monitoramento Radioterapia Isótopos do Cobalto Legislação de Dispositivos Médicos Vigilância Sanitária |
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv |
Radioterapia Isótopos do Cobalto Legislação de Dispositivos Médicos Vigilância Sanitária |
description |
A telecobaltoterapia é uma modalidade de radioterapia em que a radiação emitida pelo isótopo Cobalto-60, armazenado em um equipamento de telecobaltoterapia, é usada como parte de um tratamento para controlar células tumorais. Quanto maior a taxa de dose de radiação absorvida que uma fonte radioativa consegue emitir, menor é o tempo necessário para se administrar ao paciente a fração diária da dose de radiação prescrita pelo médico radioterapeuta. Esse é um importante indicador da qualidade do tratamento, pois durante a sessão de radioterapia, o paciente deve permanecer “imóvel” para garantir que o feixe de radiação irradie somente a área previamente estabelecida. Quanto mais exaurida estiver a fonte – a qual decai naturalmente –, maior a duração da sessão de radioterapia e maiores as chances de o paciente se movimentar e ter tecidos sadios indesejadamente afetados pela radiação ionizante. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) no. 20/06, que estabelece o regulamento técnico para o funcionamento de serviços de radioterapia, visando a defesa da saúde dos pacientes, dos profissionais envolvidos e do público em geral. A RDC estabelece que fica vedada a utilização de fontes de Co-60 em unidades de teleterapia Gama com taxa de dose absorvida inferior a 50 cGy/min, sendo que o prazo para que esse item entre em vigor expirou em 02/02/2008. Este trabalho visa a realizar um censo nacional das fontes de cobalto utilizadas em radioterapia e propor um sistema para intervenção e controle dessas fontes, com foco na qualidade do tratamento oferecido aos pacientes. Estas informações podem subsidiar as ações futuras do SNVS para o controle e monitoramento dos serviços de telecobaltoterapia e a elaboração de políticas de atenção à saúde na área de radioterapia, uma vez que há uma forte tendência nacional à substituição dos equipamentos de telecobaltoterapia por aceleradores lineares. Para a implementação de um plano de intervenção como o proposto, é indispensável que união, estados e municípios pactuem atividades, como exemplo, cada esfera de governo deveria consolidar as informações da região sob sua jurisdição e encaminhar à esfera superior para alimentar o sistema de controle e monitoramento das fontes. A autoridade sanitária federal poderia elaborar indicadores de qualidade e de desempenho dos serviços de saúde e de vigilância sanitária locais. Além disso, a autoridade sanitária federal pode subsidiar diretamente o Ministério da Saúde na elaboração de políticas de saúde para a área de radioterapia, já que, com o panorama nacional do estado das fontes utilizadas no tratamento oncológico, pode discutir ações prioritárias para a melhora da qualidade e do acesso à terapia. |
publishDate |
2009 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2009 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-04-26T17:54:08Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-04-26T17:54:08Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SILVA, Adriano Soares da et al. Plano de intervenção para controle das fontes de cobalto utilizadas em teleterapia no Brasil. 2009. [39] f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Vigilância Sanitária)—Diretoria Regional de Brasília, Fundação Oswaldo Cruz, Brasília, 2009. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52411 |
identifier_str_mv |
SILVA, Adriano Soares da et al. Plano de intervenção para controle das fontes de cobalto utilizadas em teleterapia no Brasil. 2009. [39] f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Vigilância Sanitária)—Diretoria Regional de Brasília, Fundação Oswaldo Cruz, Brasília, 2009. |
url |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52411 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
collection |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52411/1/license.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52411/2/adriano_silva_fiodf_espec_2009.pdf https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52411/3/Termos_Adriano%20Silva_Daniela%20Gomes_Danielle%20Filadelpho_Joao%20Souza.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
d3e717dbb24bfc607ede047f44d29a0e 55c8d02b4dd592344549a06e8c349a6a 40c7ee181907e31034a15e539fb730f3 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio.arca@fiocruz.br |
_version_ |
1798325079755456512 |