Análise da paisagem de risco para transmissão da esquistossomose em localidades do litoral de Pernambuco
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23252 |
Resumo: | Casos humanos de esquistossomose e focos de caramujos têm sido detectados em localidades litorâneas. O objetivo do trabalho foi predizer o risco espacial para expansão da esquistossomose identificando os elementos contidos no espaço que caracterizem ambientes associados à manutenção da doença em localidades litorâneas de Pernambuco. Foi realizado nas localidades de Itamaracá e Serrambi inquérito coproscópico com diagnóstico parasitológico pelo Kato Katz. Foram levantadas variáveis ambientais, de saneamento, socioeconômicas e comportamentais. A regressão logística foi aplicada para estimar os fatores associados a ocorrência dos casos humanos. Os criadouros de caramujos das localidades foram georreferenciados; os caramujos coletados durante 1 ano e examinados para verificação da infecção. Para modelagem da distribuição espacial das espécies de Biomphalaria foram aplicados o Kernel, a Krigeagem e o MaxEnt. Em Itamaracá foram diagnosticadas 69 pessoas com S. mansoni e em Serrambi 63. A maioria dos parasitados apresentou renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos, mais de 4 pessoas morando nas residências e escolaridade dos chefes das famílias de ensino fundamental; há presença de fossa nas residências e as ruas não são asfaltadas; os moradores pisam em água da rua no inverno e já tomaram banho de rio. Em Itamaracá, foram identificados 28 criadouros, 26 com B. straminea (12 positivos para S. mansoni) e 2 com B. glabrata. Em Serrambi foram identificados 14 criadouros, 7 com B. straminea (2 positivos) e 7 com B. glabrata (5 positivos). Nas 2 localidades há aglomerados de casos positivos e de focos de Biomphalaria. Ao se estimar a ocorrência das espécies, na Região Metropolitana, B. straminea predomina no norte e centro. Levando em consideração as variáveis ambientais B. straminea permanece em toda área central e a susceptibilidade para B. glabrata é maior no litoral norte e sul. Os resultados contribuem para tomada de medidas que venham a minimizar o impacto da doença. |
id |
CRUZ_71ba08a67b503034061088dfd52a2a89 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.arca.fiocruz.br:icict/23252 |
network_acronym_str |
CRUZ |
network_name_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
repository_id_str |
2135 |
spelling |
Barbosa, Verônica SantosBarbosa, Constança SimõesSantos, Reinaldo SouzaAlmeida, Andréa Sobral deGomes, Elainne Christine de SouzaMoreira, Rafael da SilveiraBarbosa, Constança SimõesGuimarães, Ricardo J. P. S.2017-11-17T11:35:48Z2017-11-17T11:35:48Z2017https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23252Casos humanos de esquistossomose e focos de caramujos têm sido detectados em localidades litorâneas. O objetivo do trabalho foi predizer o risco espacial para expansão da esquistossomose identificando os elementos contidos no espaço que caracterizem ambientes associados à manutenção da doença em localidades litorâneas de Pernambuco. Foi realizado nas localidades de Itamaracá e Serrambi inquérito coproscópico com diagnóstico parasitológico pelo Kato Katz. Foram levantadas variáveis ambientais, de saneamento, socioeconômicas e comportamentais. A regressão logística foi aplicada para estimar os fatores associados a ocorrência dos casos humanos. Os criadouros de caramujos das localidades foram georreferenciados; os caramujos coletados durante 1 ano e examinados para verificação da infecção. Para modelagem da distribuição espacial das espécies de Biomphalaria foram aplicados o Kernel, a Krigeagem e o MaxEnt. Em Itamaracá foram diagnosticadas 69 pessoas com S. mansoni e em Serrambi 63. A maioria dos parasitados apresentou renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos, mais de 4 pessoas morando nas residências e escolaridade dos chefes das famílias de ensino fundamental; há presença de fossa nas residências e as ruas não são asfaltadas; os moradores pisam em água da rua no inverno e já tomaram banho de rio. Em Itamaracá, foram identificados 28 criadouros, 26 com B. straminea (12 positivos para S. mansoni) e 2 com B. glabrata. Em Serrambi foram identificados 14 criadouros, 7 com B. straminea (2 positivos) e 7 com B. glabrata (5 positivos). Nas 2 localidades há aglomerados de casos positivos e de focos de Biomphalaria. Ao se estimar a ocorrência das espécies, na Região Metropolitana, B. straminea predomina no norte e centro. Levando em consideração as variáveis ambientais B. straminea permanece em toda área central e a susceptibilidade para B. glabrata é maior no litoral norte e sul. Os resultados contribuem para tomada de medidas que venham a minimizar o impacto da doença.Human cases of schistosomiasis and foci of host snails have been detected in coastal localities. The objective of this work was to predict the spatial risk for the expansion of schistosomiasis identifying the elements contained in the space that characterize environments associated to the maintenance of the disease in coastal localities of Pernambuco. It was carried out in Itamaracá and Serrambi localities, a coproscopic investigation with parasitological diagnosis by Kato Katz technique. Environmental, sanitation, socioeconomic and behavioral variables were raised. The logistic regression was applied to estimate associated factors with the occurrence of human cases. The snails breeding sites of the localities were georeferenced; the snails collected during 1 year and examined for infection verification. For the modeling of the spatial distribution of Biomphalaria species, the Kernel, Kriging and MaxEnt were applied. In Itamaracá there are 69 people with S. mansoni and in Serrambi 63. Most of the family had income between 1 and 2 minimum salary, more than 4 people living in the residences and the schooling of householder was elementary school; there is cesspit in the residences and the streets are not asphalted; the locals step in puddle of water on the streets in the winter and they have already bathed in the river. In Itamaracá, 28 breeding sites were identified, 26 with B. straminea (12 positive for S. mansoni) and 2 with B. glabrata. In S. Serrambi, 14 breeding sites were identified, 7 with B. straminea (2 positive) and 7 with B. glabrata (5 positive). In both locations there are clusters of positive cases and outbreaks of Biomphalaria. When estimating the occurrence of the species in the Metropolitan Region, B. straminea predominates in the north and center. Taking into account the environmental variables B. straminea remains throughout the central area and the susceptibility to B. glabrata is higher in the north and south coasts. The results contribute to measures that minimize the impact of disease.2018-03-27Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.porMedição de RiscoEsquistossomoseDoenças EndêmicasPerfil do LitoralRisk AssessementSchistosomiasisEndemic DiseasesShore ProfileMedição de RiscoDoenças EndêmicasEsquistossomosetransmissäoDistribuição Espacial da PopulaçãoContagem de Ovos de ParasitasRiosPerfil de saúdeFatores SocioeconômicosRendaEscolaridadeBrasilSchistosoma mansoniisolamento & purificaçäoBiomphalariaparasitologiaAnálise da paisagem de risco para transmissão da esquistossomose em localidades do litoral de PernambucoLandscape Risk Analysis for the Transmission of Schistosomiasis in Locations of the Coast of Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2017-02-16Instituto Aggeu MagalhãesRecife/PEPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINAL2017barbosa-vs.pdf2017barbosa-vs.pdfapplication/pdf4907709https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23252/2/2017barbosa-vs.pdf16ef69b97745ae4a8ee0c63036982901MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23252/3/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD53TEXT2017barbosa-vs.pdf.txt2017barbosa-vs.pdf.txtExtracted texttext/plain136167https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23252/4/2017barbosa-vs.pdf.txtf82ab5d584f38287212a491209e1c52bMD54icict/232522021-03-24 16:32:20.818oai:www.arca.fiocruz.br:icict/23252Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-03-24T19:32:20Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Análise da paisagem de risco para transmissão da esquistossomose em localidades do litoral de Pernambuco |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Landscape Risk Analysis for the Transmission of Schistosomiasis in Locations of the Coast of Pernambuco |
title |
Análise da paisagem de risco para transmissão da esquistossomose em localidades do litoral de Pernambuco |
spellingShingle |
Análise da paisagem de risco para transmissão da esquistossomose em localidades do litoral de Pernambuco Barbosa, Verônica Santos Medição de Risco Esquistossomose Doenças Endêmicas Perfil do Litoral Risk Assessement Schistosomiasis Endemic Diseases Shore Profile Medição de Risco Doenças Endêmicas Esquistossomose transmissäo Distribuição Espacial da População Contagem de Ovos de Parasitas Rios Perfil de saúde Fatores Socioeconômicos Renda Escolaridade Brasil Schistosoma mansoni isolamento & purificaçäo Biomphalaria parasitologia |
title_short |
Análise da paisagem de risco para transmissão da esquistossomose em localidades do litoral de Pernambuco |
title_full |
Análise da paisagem de risco para transmissão da esquistossomose em localidades do litoral de Pernambuco |
title_fullStr |
Análise da paisagem de risco para transmissão da esquistossomose em localidades do litoral de Pernambuco |
title_full_unstemmed |
Análise da paisagem de risco para transmissão da esquistossomose em localidades do litoral de Pernambuco |
title_sort |
Análise da paisagem de risco para transmissão da esquistossomose em localidades do litoral de Pernambuco |
author |
Barbosa, Verônica Santos |
author_facet |
Barbosa, Verônica Santos |
author_role |
author |
dc.contributor.member.none.fl_str_mv |
Barbosa, Constança Simões Santos, Reinaldo Souza Almeida, Andréa Sobral de Gomes, Elainne Christine de Souza Moreira, Rafael da Silveira |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Barbosa, Verônica Santos |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Barbosa, Constança Simões Guimarães, Ricardo J. P. S. |
contributor_str_mv |
Barbosa, Constança Simões Guimarães, Ricardo J. P. S. |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Medição de Risco Esquistossomose Doenças Endêmicas Perfil do Litoral |
topic |
Medição de Risco Esquistossomose Doenças Endêmicas Perfil do Litoral Risk Assessement Schistosomiasis Endemic Diseases Shore Profile Medição de Risco Doenças Endêmicas Esquistossomose transmissäo Distribuição Espacial da População Contagem de Ovos de Parasitas Rios Perfil de saúde Fatores Socioeconômicos Renda Escolaridade Brasil Schistosoma mansoni isolamento & purificaçäo Biomphalaria parasitologia |
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv |
Risk Assessement Schistosomiasis Endemic Diseases Shore Profile |
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv |
Medição de Risco Doenças Endêmicas Esquistossomose transmissäo Distribuição Espacial da População Contagem de Ovos de Parasitas Rios Perfil de saúde Fatores Socioeconômicos Renda Escolaridade Brasil Schistosoma mansoni isolamento & purificaçäo Biomphalaria parasitologia |
description |
Casos humanos de esquistossomose e focos de caramujos têm sido detectados em localidades litorâneas. O objetivo do trabalho foi predizer o risco espacial para expansão da esquistossomose identificando os elementos contidos no espaço que caracterizem ambientes associados à manutenção da doença em localidades litorâneas de Pernambuco. Foi realizado nas localidades de Itamaracá e Serrambi inquérito coproscópico com diagnóstico parasitológico pelo Kato Katz. Foram levantadas variáveis ambientais, de saneamento, socioeconômicas e comportamentais. A regressão logística foi aplicada para estimar os fatores associados a ocorrência dos casos humanos. Os criadouros de caramujos das localidades foram georreferenciados; os caramujos coletados durante 1 ano e examinados para verificação da infecção. Para modelagem da distribuição espacial das espécies de Biomphalaria foram aplicados o Kernel, a Krigeagem e o MaxEnt. Em Itamaracá foram diagnosticadas 69 pessoas com S. mansoni e em Serrambi 63. A maioria dos parasitados apresentou renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos, mais de 4 pessoas morando nas residências e escolaridade dos chefes das famílias de ensino fundamental; há presença de fossa nas residências e as ruas não são asfaltadas; os moradores pisam em água da rua no inverno e já tomaram banho de rio. Em Itamaracá, foram identificados 28 criadouros, 26 com B. straminea (12 positivos para S. mansoni) e 2 com B. glabrata. Em Serrambi foram identificados 14 criadouros, 7 com B. straminea (2 positivos) e 7 com B. glabrata (5 positivos). Nas 2 localidades há aglomerados de casos positivos e de focos de Biomphalaria. Ao se estimar a ocorrência das espécies, na Região Metropolitana, B. straminea predomina no norte e centro. Levando em consideração as variáveis ambientais B. straminea permanece em toda área central e a susceptibilidade para B. glabrata é maior no litoral norte e sul. Os resultados contribuem para tomada de medidas que venham a minimizar o impacto da doença. |
publishDate |
2017 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-11-17T11:35:48Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-11-17T11:35:48Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23252 |
url |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23252 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
collection |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23252/2/2017barbosa-vs.pdf https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23252/3/license.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23252/4/2017barbosa-vs.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
16ef69b97745ae4a8ee0c63036982901 5a560609d32a3863062d77ff32785d58 f82ab5d584f38287212a491209e1c52b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio.arca@fiocruz.br |
_version_ |
1813009115158413312 |