Controle glicêmico e auto percepção do grau de adesão à insulina em pacientes com diabetes tipo 1 no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Carine de Sousa Andrade
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16165
Resumo: Introdução: Apesar dos avanços no manejo do diabetes mellitus tipo 1 (DM1), 60% a 90% dos pacientes apresentam controle glicêmico inadequado e 10% a 30% relatam baixa adesão à insulina. Os objetivos dessa tese foram identificar fatores associados à elevada concentração de hemoglobina glicada (HbA1c) e à uma melhor percepção da adesão à insulina em pacientes com DM1 em dez cidades de grande porte no Brasil. Métodos: Foi realizado um estudo de corte transversal, multicêntrico, com pacientes ≥18 anos, com diagnóstico médico de DM1, atendidos em centros de saúde. Dados sócio demográficos, comportamentais, clínicos, de conhecimento sobre o diabetes e satisfação com o tratamento foram obtidos por meio de entrevistas. A HbA1c foi dosada para todos os participantes. Considerou-se controle glicêmico inadequado quando HbA1c >7,0%. A auto percepção da adesão à insulina foi analisada em 3 categorias: regular/ruim, boa e excelente. Modelos multivariados hierarquizados de regressão linear foram utilizados para identificar fatores associados à elevada concentração de HbA1c e modelos multivariados de regressão multinomial foram usados para identificar fatores associados a adesão à insulina. Resultados: Dentre os 979 pacientes estudados, 63% eram do sexo feminino e a média da idade foi de 40 anos (DP:14,56). A média da HbA1c foi 9,4% (DP: 2,2) e 89,6% dos pacientes tinham controle glicêmico inadequado. No último ano não ter participado de aula/palestra sobre diabetes, não realizar consultas médicas em consultório particular e não ter dosado a HbA1c, além da baixa escolaridade e percepção regular/ruim da adesão à dieta e à insulina, foram fatores independentemente associados a elevadas concentrações de HbA1c. A auto percepção da adesão à insulina foi a variável mais fortemente associada ao aumento da HbA1c (β=1,385, IC95%:0,764; 2,007). Adesão à insulina regular/ruim, boa e excelente foi reportada por 5,8%, 15,1% e 79,1% dos pacientes, respectivamente. Idade entre 30 a 49 anos, sexo feminino, baixa escolaridade, adesão boa ou excelente à dieta, satisfação com o tratamento atual, dosagem de HbA1c no último ano, acompanhamento médico com endocrinologista, monitoramento regular da glicemia e mais de 10 anos de doença foram independentemente associados à percepção boa ou excelente da adesão à insulina. Conclusão: Embora somente 5,8% dos pacientes relatassem percepção regular/ruim da adesão à insulina, aproximadamente 90% dos pacientes tinham HbA1c >7,0%. Os achados sugerem que fatores comportamentais, de acesso à informação e à assistência qualificada parecem ser determinantes do controle glicêmico e da adesão à insulina. Assim, programas de controle do diabetes devem abranger ações multifatoriais que incluam educação em saúde e importância da adesão à insulina e do bom controle glicêmico em pacientes com DM1 no Brasil.
id CRUZ_71eb794c922a798737a54fa6e1446e37
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/16165
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Ribeiro, Carine de Sousa AndradeMoreira Junior, Edson DuarteAlmeida, Maria da Conceição Chagas deFeitosa, Alina Coutinho RodriguesDaltro, Carla Hilário da CunhaRibeiro, Guilherme de Sousa2016-10-10T16:22:34Z2016-10-10T16:22:34Z2016RIBEIRO, C. S. A. Controle glicêmico e auto percepção do grau de adesão à insulina em pacientes com diabetes tipo 1 no Brasil. 2016. 113 f. il. Tese (Doutorado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa) – Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Pesquisas Gonçalo Moniz, Salvador, 2016.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16165Introdução: Apesar dos avanços no manejo do diabetes mellitus tipo 1 (DM1), 60% a 90% dos pacientes apresentam controle glicêmico inadequado e 10% a 30% relatam baixa adesão à insulina. Os objetivos dessa tese foram identificar fatores associados à elevada concentração de hemoglobina glicada (HbA1c) e à uma melhor percepção da adesão à insulina em pacientes com DM1 em dez cidades de grande porte no Brasil. Métodos: Foi realizado um estudo de corte transversal, multicêntrico, com pacientes ≥18 anos, com diagnóstico médico de DM1, atendidos em centros de saúde. Dados sócio demográficos, comportamentais, clínicos, de conhecimento sobre o diabetes e satisfação com o tratamento foram obtidos por meio de entrevistas. A HbA1c foi dosada para todos os participantes. Considerou-se controle glicêmico inadequado quando HbA1c >7,0%. A auto percepção da adesão à insulina foi analisada em 3 categorias: regular/ruim, boa e excelente. Modelos multivariados hierarquizados de regressão linear foram utilizados para identificar fatores associados à elevada concentração de HbA1c e modelos multivariados de regressão multinomial foram usados para identificar fatores associados a adesão à insulina. Resultados: Dentre os 979 pacientes estudados, 63% eram do sexo feminino e a média da idade foi de 40 anos (DP:14,56). A média da HbA1c foi 9,4% (DP: 2,2) e 89,6% dos pacientes tinham controle glicêmico inadequado. No último ano não ter participado de aula/palestra sobre diabetes, não realizar consultas médicas em consultório particular e não ter dosado a HbA1c, além da baixa escolaridade e percepção regular/ruim da adesão à dieta e à insulina, foram fatores independentemente associados a elevadas concentrações de HbA1c. A auto percepção da adesão à insulina foi a variável mais fortemente associada ao aumento da HbA1c (β=1,385, IC95%:0,764; 2,007). Adesão à insulina regular/ruim, boa e excelente foi reportada por 5,8%, 15,1% e 79,1% dos pacientes, respectivamente. Idade entre 30 a 49 anos, sexo feminino, baixa escolaridade, adesão boa ou excelente à dieta, satisfação com o tratamento atual, dosagem de HbA1c no último ano, acompanhamento médico com endocrinologista, monitoramento regular da glicemia e mais de 10 anos de doença foram independentemente associados à percepção boa ou excelente da adesão à insulina. Conclusão: Embora somente 5,8% dos pacientes relatassem percepção regular/ruim da adesão à insulina, aproximadamente 90% dos pacientes tinham HbA1c >7,0%. Os achados sugerem que fatores comportamentais, de acesso à informação e à assistência qualificada parecem ser determinantes do controle glicêmico e da adesão à insulina. Assim, programas de controle do diabetes devem abranger ações multifatoriais que incluam educação em saúde e importância da adesão à insulina e do bom controle glicêmico em pacientes com DM1 no Brasil.Introduction: Despite advances in managing diabetes mellitus type 1 (DM1), 60% to 90% of patients have poor glycemic control and 10% to 30% reported low adherence to insulin. The objectives of this thesis was to identify factors associated with high levels of glycated hemoglobin (HbA1c) and a better understanding of adherence to insulin in patients with type 1 diabetes in Brazil. Methods: We conducted a cross-sectional, multicenter study, with patients ≥18 years old, diagnosed with type 1 diabetes treated at health centers in 10 cities in Brazil. We obtained sociodemographic, behavioral and clinical data, knowledge about diabetes and satisfaction with treatment through interviews. We measured HbA1c for all participants. It was considered inadequate glycemic control when HbA1c >7.0%. We analyzed self-perception of adherence to insulin in three categories: fair/poor, good and excellent. Multivariate linear regression models were used to identify hierarchical factors associated with HbA1c levels and multivariate models multinomial regression were used to identify factors associated with adherence to insulin. Results: Among the 979 patients studied, 63% were female and the average age was 40 years (SD: 14.56). The mean HbA1c was 9.4% (SD: 2.2) and 89.6% of patients had inadequate glycemic control. Last year did not participate in class/lecture on diabetes, not to visit a doctor in private practice and not have dosed HbA1c, as well as low education and perception poor adherence to diet and insulin, were factors independently associated with higher levels HbA1c. Self-perception of adherence to insulin was the variable most strongly associated with increased levels of HbA1c (β = 1.385, 95% CI: 0.764, 2.007). We reported adherence to fair/poor, good and excellent insulin by 5.8%, 15.1% and 79.1% of patients, respectively. Age between 30-49 years old, female, low education, good adhesion and excellent diet, satisfaction with current treatment, HbA1c measurement in the last year, medical follow-up with an endocrinologist, regular monitoring of blood glucose and more than 10 years of disease were independently associated with good or excellent perception of adherence to insulin. Conclusion: Although only 5.8% of patients to report fair/poor perception of adherence to insulin approximately 90% of patients had HbA1c >7.0%. Our findings suggest that behavioral factors, access to information and qualified assistance appear to be determinants of glycemic control and adherence to insulin. Thus, diabetes control programs should cover multifactorial actions include health education and the importance of adherence to insulin and good glycemic control in patients with type 1 diabetes in Brazil.CAPES e PfizerFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilporDiabetes Mellitus Tipo 1Hemoglobina A GlicosiladaInsulinaEpidemiologiaFatores AssociadosType 1 DiabetesHemoglobin A GlycatedInsulinEpidemiologyAssociated FactorsControle glicêmico e auto percepção do grau de adesão à insulina em pacientes com diabetes tipo 1 no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2016-06-10Coordenação de EnsinoFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BASalvador/BaPós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/16165/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALCarine de Sousa Andrade Ribeiro Controle glicemico....pdfCarine de Sousa Andrade Ribeiro Controle glicemico....pdfapplication/pdf2273256https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/16165/2/Carine%20de%20Sousa%20Andrade%20Ribeiro%20Controle%20glicemico....pdfe1b6ca7883448988e46bc68525e65b0bMD52TEXTCarine de Sousa Andrade Ribeiro Controle glicemico....pdf.txtCarine de Sousa Andrade Ribeiro Controle glicemico....pdf.txtExtracted texttext/plain186565https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/16165/3/Carine%20de%20Sousa%20Andrade%20Ribeiro%20Controle%20glicemico....pdf.txt4145631782ffb3e776b13a0f517d0eb7MD53icict/161652018-11-05 13:26:30.771oai:www.arca.fiocruz.br:icict/16165Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-11-05T15:26:30Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Controle glicêmico e auto percepção do grau de adesão à insulina em pacientes com diabetes tipo 1 no Brasil
title Controle glicêmico e auto percepção do grau de adesão à insulina em pacientes com diabetes tipo 1 no Brasil
spellingShingle Controle glicêmico e auto percepção do grau de adesão à insulina em pacientes com diabetes tipo 1 no Brasil
Ribeiro, Carine de Sousa Andrade
Diabetes Mellitus Tipo 1
Hemoglobina A Glicosilada
Insulina
Epidemiologia
Fatores Associados
Type 1 Diabetes
Hemoglobin A Glycated
Insulin
Epidemiology
Associated Factors
title_short Controle glicêmico e auto percepção do grau de adesão à insulina em pacientes com diabetes tipo 1 no Brasil
title_full Controle glicêmico e auto percepção do grau de adesão à insulina em pacientes com diabetes tipo 1 no Brasil
title_fullStr Controle glicêmico e auto percepção do grau de adesão à insulina em pacientes com diabetes tipo 1 no Brasil
title_full_unstemmed Controle glicêmico e auto percepção do grau de adesão à insulina em pacientes com diabetes tipo 1 no Brasil
title_sort Controle glicêmico e auto percepção do grau de adesão à insulina em pacientes com diabetes tipo 1 no Brasil
author Ribeiro, Carine de Sousa Andrade
author_facet Ribeiro, Carine de Sousa Andrade
author_role author
dc.contributor.advisorco.none.fl_str_mv Moreira Junior, Edson Duarte
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Almeida, Maria da Conceição Chagas de
Feitosa, Alina Coutinho Rodrigues
Daltro, Carla Hilário da Cunha
dc.contributor.author.fl_str_mv Ribeiro, Carine de Sousa Andrade
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Ribeiro, Guilherme de Sousa
contributor_str_mv Ribeiro, Guilherme de Sousa
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Diabetes Mellitus Tipo 1
Hemoglobina A Glicosilada
Insulina
Epidemiologia
Fatores Associados
topic Diabetes Mellitus Tipo 1
Hemoglobina A Glicosilada
Insulina
Epidemiologia
Fatores Associados
Type 1 Diabetes
Hemoglobin A Glycated
Insulin
Epidemiology
Associated Factors
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv Type 1 Diabetes
Hemoglobin A Glycated
Insulin
Epidemiology
Associated Factors
description Introdução: Apesar dos avanços no manejo do diabetes mellitus tipo 1 (DM1), 60% a 90% dos pacientes apresentam controle glicêmico inadequado e 10% a 30% relatam baixa adesão à insulina. Os objetivos dessa tese foram identificar fatores associados à elevada concentração de hemoglobina glicada (HbA1c) e à uma melhor percepção da adesão à insulina em pacientes com DM1 em dez cidades de grande porte no Brasil. Métodos: Foi realizado um estudo de corte transversal, multicêntrico, com pacientes ≥18 anos, com diagnóstico médico de DM1, atendidos em centros de saúde. Dados sócio demográficos, comportamentais, clínicos, de conhecimento sobre o diabetes e satisfação com o tratamento foram obtidos por meio de entrevistas. A HbA1c foi dosada para todos os participantes. Considerou-se controle glicêmico inadequado quando HbA1c >7,0%. A auto percepção da adesão à insulina foi analisada em 3 categorias: regular/ruim, boa e excelente. Modelos multivariados hierarquizados de regressão linear foram utilizados para identificar fatores associados à elevada concentração de HbA1c e modelos multivariados de regressão multinomial foram usados para identificar fatores associados a adesão à insulina. Resultados: Dentre os 979 pacientes estudados, 63% eram do sexo feminino e a média da idade foi de 40 anos (DP:14,56). A média da HbA1c foi 9,4% (DP: 2,2) e 89,6% dos pacientes tinham controle glicêmico inadequado. No último ano não ter participado de aula/palestra sobre diabetes, não realizar consultas médicas em consultório particular e não ter dosado a HbA1c, além da baixa escolaridade e percepção regular/ruim da adesão à dieta e à insulina, foram fatores independentemente associados a elevadas concentrações de HbA1c. A auto percepção da adesão à insulina foi a variável mais fortemente associada ao aumento da HbA1c (β=1,385, IC95%:0,764; 2,007). Adesão à insulina regular/ruim, boa e excelente foi reportada por 5,8%, 15,1% e 79,1% dos pacientes, respectivamente. Idade entre 30 a 49 anos, sexo feminino, baixa escolaridade, adesão boa ou excelente à dieta, satisfação com o tratamento atual, dosagem de HbA1c no último ano, acompanhamento médico com endocrinologista, monitoramento regular da glicemia e mais de 10 anos de doença foram independentemente associados à percepção boa ou excelente da adesão à insulina. Conclusão: Embora somente 5,8% dos pacientes relatassem percepção regular/ruim da adesão à insulina, aproximadamente 90% dos pacientes tinham HbA1c >7,0%. Os achados sugerem que fatores comportamentais, de acesso à informação e à assistência qualificada parecem ser determinantes do controle glicêmico e da adesão à insulina. Assim, programas de controle do diabetes devem abranger ações multifatoriais que incluam educação em saúde e importância da adesão à insulina e do bom controle glicêmico em pacientes com DM1 no Brasil.
publishDate 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-10-10T16:22:34Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-10-10T16:22:34Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv RIBEIRO, C. S. A. Controle glicêmico e auto percepção do grau de adesão à insulina em pacientes com diabetes tipo 1 no Brasil. 2016. 113 f. il. Tese (Doutorado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa) – Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Pesquisas Gonçalo Moniz, Salvador, 2016.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16165
identifier_str_mv RIBEIRO, C. S. A. Controle glicêmico e auto percepção do grau de adesão à insulina em pacientes com diabetes tipo 1 no Brasil. 2016. 113 f. il. Tese (Doutorado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa) – Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Pesquisas Gonçalo Moniz, Salvador, 2016.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16165
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/16165/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/16165/2/Carine%20de%20Sousa%20Andrade%20Ribeiro%20Controle%20glicemico....pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/16165/3/Carine%20de%20Sousa%20Andrade%20Ribeiro%20Controle%20glicemico....pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5a560609d32a3863062d77ff32785d58
e1b6ca7883448988e46bc68525e65b0b
4145631782ffb3e776b13a0f517d0eb7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324710672433152