Divulgação não autorizada de imagens íntimas: experiências de mulheres e de cuidados em saúde
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/51735 |
Resumo: | A pesquisa teve como objetivo investigar a experiência de meninas e mulheres brasileiras que tiveram imagens íntimas divulgadas de modo não autorizado, analisando os efeitos sobre sua saúde e os cuidados demandados nessas situações. Os objetivos do estudo foram: caracterizar as práticas de produção, obtenção e divulgação de imagens íntimas de mulheres; compreender os efeitos da divulgação não autorizada de imagens íntimas sobre a saúde das mulheres; identificar os cuidados em saúde que têm sido demandados pelas mulheres que tiveram imagens íntimas divulgadas sem autorização; compreender as possibilidades de autonomia das mulheres nesse modo de expressar sua sexualidade; e analisar como tais questões têm sido vivenciadas nas instituições escolares. O trabalho de campo foi realizado no segundo semestre de 2020, a partir de entrevistas em profundidade realizadas por videochamada com 29 mulheres, 17 delas que passaram pela experiência da divulgação não autorizada da intimidade e 12 profissionais da saúde e da assistência social que atenderam mulheres que passaram por essa experiência. Foi possível abranger, dentre as mulheres entrevistadas, uma diversidade geracional, étnico-racial, territorial, de classe e de tipo de instituição de trabalho. Os resultados apontaram para uma ampla variedade de formatos e motivações para a exposição das mulheres, que não se restringem a sua sexualidade, e para a associação com outras formas de violência, com expressividade para o racismo. Os danos causados ultrapassam a exposição em si, sendo, muitas vezes, maiores no campo de suas relações pessoais e profissionais. Com respeito aos cuidados em saúde, a preservação da privacidade das mulheres durante o atendimento mostrou ser uma forma central de evitar a revitimização. No que concerne à possibilidade de vivenciar a sexualidade de modo autônomo na prática de registrar e expor a própria nudez, evidenciou-se a centralidade da compreensão do próprio desejo em suas dimensões subjetivas e sociais. Por fim, observou-se que instituições escolares têm negligenciado situações de violência contra meninas, reproduzido a prática de culpabilizá-las e reforçado a dicotomização entre bom desempenho escolar e manifestação da sexualidade por parte das meninas, intensificando processos de exclusão educacional. Buscou-se subsidiar processos de educação em saúde e sexualidade e de cuidados em saúde de meninas e mulheres, das quais as escolas têm oportunidade de se apropriar. |
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Patrocino, Laís BarbosaBevilacqua, Paula DiasSilva, Paloma Ferreira CoelhoSantos, Ana Pereira dosGonçalves, Flora RodriguesMoreira, Maria Ignez CostaBevilacqua, Paula Dias2022-03-18T12:35:02Z2022-03-18T12:35:02Z2022PATROCINO, Laís Barbosa. Divulgação não autorizada de imagens íntimas: experiências de mulheres e de cuidados em saúde. 2022. 221 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva. Concentração: Políticas Públicas, Programas e Serviços de Saúde) - Instituto René Rachou, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte, 2022.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/51735A pesquisa teve como objetivo investigar a experiência de meninas e mulheres brasileiras que tiveram imagens íntimas divulgadas de modo não autorizado, analisando os efeitos sobre sua saúde e os cuidados demandados nessas situações. Os objetivos do estudo foram: caracterizar as práticas de produção, obtenção e divulgação de imagens íntimas de mulheres; compreender os efeitos da divulgação não autorizada de imagens íntimas sobre a saúde das mulheres; identificar os cuidados em saúde que têm sido demandados pelas mulheres que tiveram imagens íntimas divulgadas sem autorização; compreender as possibilidades de autonomia das mulheres nesse modo de expressar sua sexualidade; e analisar como tais questões têm sido vivenciadas nas instituições escolares. O trabalho de campo foi realizado no segundo semestre de 2020, a partir de entrevistas em profundidade realizadas por videochamada com 29 mulheres, 17 delas que passaram pela experiência da divulgação não autorizada da intimidade e 12 profissionais da saúde e da assistência social que atenderam mulheres que passaram por essa experiência. Foi possível abranger, dentre as mulheres entrevistadas, uma diversidade geracional, étnico-racial, territorial, de classe e de tipo de instituição de trabalho. Os resultados apontaram para uma ampla variedade de formatos e motivações para a exposição das mulheres, que não se restringem a sua sexualidade, e para a associação com outras formas de violência, com expressividade para o racismo. Os danos causados ultrapassam a exposição em si, sendo, muitas vezes, maiores no campo de suas relações pessoais e profissionais. Com respeito aos cuidados em saúde, a preservação da privacidade das mulheres durante o atendimento mostrou ser uma forma central de evitar a revitimização. No que concerne à possibilidade de vivenciar a sexualidade de modo autônomo na prática de registrar e expor a própria nudez, evidenciou-se a centralidade da compreensão do próprio desejo em suas dimensões subjetivas e sociais. Por fim, observou-se que instituições escolares têm negligenciado situações de violência contra meninas, reproduzido a prática de culpabilizá-las e reforçado a dicotomização entre bom desempenho escolar e manifestação da sexualidade por parte das meninas, intensificando processos de exclusão educacional. Buscou-se subsidiar processos de educação em saúde e sexualidade e de cuidados em saúde de meninas e mulheres, das quais as escolas têm oportunidade de se apropriar.The research aimed to investigate the experience of Brazilian girls and women who had intimate images disseminated in an unauthorized manner, analyzing the effects on their health and the care required in these situations. The objectives of the study were: to characterize the practices of producing, obtaining and disseminating intimate images of women; understand the effects of unauthorized disclosure of intimate images on women's health; and to identify the health care that has been demanded of women who have had intimate images released without authorization; to understand the possibilities of women's autonomy in this way of expressing their sexuality; and to analyze how such issues have been experienced in school institutions. The fieldwork was carried out in the second half of 2020, from in-depth interviews conducted by video call with 29 women, 17 of whom went through the experience of unauthorized disclosure of intimacy and 12 health and social care professionals who attended women who have gone through that experience. It was possible to cover, among the women interviewed, a generational, ethnic-racial, territorial, class and type of work institution diversity. The results pointed to a wide variety of formats and motivations for the exposure of women, which are not restricted to their sexuality, and to the association with other forms of violence, with expressiveness for racism. The damage caused exceeds the exposure itself, and is often greater in the field of personal and professional relationships. With regard to health care, the preservation of women's privacy during care has proved to be a central way to avoid re-victimization. Respecting to the possibility of experiencing sexuality autonomously in the practice of recording and exposing self-nudity, the centrality of understanding one's desire in its subjective and social dimensions was highlighted. Finally, it was observed that school institutions have neglected situations of violence against girls, reproducing the practice of blaming them and reinforcing the dichotomy between good school performance and expression of sexuality by girls, intensifying processes of educational exclusion. We sought to support processes of education in health and sexuality and health care for girls and women, which schools have the opportunity to appropriate.CAPESFundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.porExposição da intimidadeViolência contra as mulheresSaúde da MulherExposure of IntimacyViolence against womenWomen's HealthViolência contra as mulheresSaúde da MulherCuidadoDivulgação não autorizada de imagens íntimas: experiências de mulheres e de cuidados em saúdeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2022Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, BrasilPontifícia Universidade Católica de Mins Gerasi. Belo Horizonte, MG, BrasilBelo Horizonte, MGPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/51735/1/license.txt9193a7c197bc67acd023525e72a03240MD51ORIGINALT_2022_Laís Barbosa Patrocino.pdfT_2022_Laís Barbosa Patrocino.pdfapplication/pdf2043287https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/51735/2/T_2022_La%c3%ads%20Barbosa%20Patrocino.pdf56791fb40accbdbb9052c41c1dd82295MD52icict/517352022-03-23 13:44:39.86oai:www.arca.fiocruz.br:icict/51735Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpOdXppYSBTYW50b3MsIENQRjogNjM1LjA2NC41OTYtMDAsIHZpbmN1bGFkbyBhIENQcVJSIC0gQ2VudHJvIGRlIFBlc3F1aXNhcyBSZW7DqSBSYWNob3UKCkFvIGFjZWl0YXIgb3MgVEVSTU9TIGUgQ09OREnDh8OVRVMgZGVzdGEgQ0VTU8ODTywgbyBBVVRPUiBlL291IFRJVFVMQVIgZGUgZGlyZWl0b3MKYXV0b3JhaXMgc29icmUgYSBPQlJBIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50bzoKCigxKSBDRURFIGUgVFJBTlNGRVJFLCB0b3RhbCBlIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiwgZW0KY2Fyw6F0ZXIgcGVybWFuZW50ZSwgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGUgTsODTyBFWENMVVNJVk8sIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIHBhdHJpbW9uaWFpcyBOw4NPCkNPTUVSQ0lBSVMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRhIE9CUkEgYXJ0w61zdGljYSBlL291IGNpZW50w61maWNhIGluZGljYWRhIGFjaW1hLCBpbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MKZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgZHVyYW50ZSB0b2RvIG8gcHJhem8gZGUgZHVyYcOnw6NvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZW0KcXVhbHF1ZXIgaWRpb21hIGUgZW0gdG9kb3Mgb3MgcGHDrXNlczsKCigyKSBBQ0VJVEEgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyB0b3RhbCBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgcGVybWFuZW50ZSBlIGlycmV2b2fDoXZlbCBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMKcGF0cmltb25pYWlzIG7Do28gY29tZXJjaWFpcyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvIGluY2x1aSwgZXhlbXBsaWZpY2F0aXZhbWVudGUsCm9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gcMO6YmxpY2EgZGEgT0JSQSwgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSB2ZcOtY3VsbywKaW5jbHVzaXZlIGVtIFJlcG9zaXTDs3Jpb3MgRGlnaXRhaXMsIGJlbSBjb21vIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHJlcHJvZHXDp8OjbywgZXhpYmnDp8OjbywgZXhlY3XDp8OjbywKZGVjbGFtYcOnw6NvLCByZWNpdGHDp8OjbywgZXhwb3Npw6fDo28sIGFycXVpdmFtZW50bywgaW5jbHVzw6NvIGVtIGJhbmNvIGRlIGRhZG9zLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBkaWZ1c8OjbywKZGlzdHJpYnVpw6fDo28sIGRpdnVsZ2HDp8OjbywgZW1wcsOpc3RpbW8sIHRyYWR1w6fDo28sIGR1YmxhZ2VtLCBsZWdlbmRhZ2VtLCBpbmNsdXPDo28gZW0gbm92YXMgb2JyYXMgb3UKY29sZXTDom5lYXMsIHJldXRpbGl6YcOnw6NvLCBlZGnDp8OjbywgcHJvZHXDp8OjbyBkZSBtYXRlcmlhbCBkaWTDoXRpY28gZSBjdXJzb3Mgb3UgcXVhbHF1ZXIgZm9ybWEgZGUKdXRpbGl6YcOnw6NvIG7Do28gY29tZXJjaWFsOwoKKDMpIFJFQ09OSEVDRSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIGFxdWkgZXNwZWNpZmljYWRhIGNvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETwpDUlVaIG8gZGlyZWl0byBkZSBhdXRvcml6YXIgcXVhbHF1ZXIgcGVzc29hIOKAkyBmw61zaWNhIG91IGp1csOtZGljYSwgcMO6YmxpY2Egb3UgcHJpdmFkYSwgbmFjaW9uYWwgb3UKZXN0cmFuZ2VpcmEg4oCTIGEgYWNlc3NhciBlIHV0aWxpemFyIGFtcGxhbWVudGUgYSBPQlJBLCBzZW0gZXhjbHVzaXZpZGFkZSwgcGFyYSBxdWFpc3F1ZXIKZmluYWxpZGFkZXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzOwoKKDQpIERFQ0xBUkEgcXVlIGEgb2JyYSDDqSBjcmlhw6fDo28gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgw6kgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhcXVpIGNlZGlkb3MgZSBhdXRvcml6YWRvcywKcmVzcG9uc2FiaWxpemFuZG8tc2UgaW50ZWdyYWxtZW50ZSBwZWxvIGNvbnRlw7pkbyBlIG91dHJvcyBlbGVtZW50b3MgcXVlIGZhemVtIHBhcnRlIGRhIE9CUkEsCmluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBvYnJpZ2FuZG8tc2UgYSBpbmRlbml6YXIgdGVyY2Vpcm9zIHBvcgpkYW5vcywgYmVtIGNvbW8gaW5kZW5pemFyIGUgcmVzc2FyY2lyIGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIGRlCmV2ZW50dWFpcyBkZXNwZXNhcyBxdWUgdmllcmVtIGEgc3Vwb3J0YXIsIGVtIHJhesOjbyBkZSBxdWFscXVlciBvZmVuc2EgYSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBvdQpkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogb3UgaW1hZ2VtLCBwcmluY2lwYWxtZW50ZSBubyBxdWUgZGl6IHJlc3BlaXRvIGEgcGzDoWdpbyBlIHZpb2xhw6fDtWVzIGRlIGRpcmVpdG9zOwoKKDUpIEFGSVJNQSBxdWUgY29uaGVjZSBhIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08KT1NXQUxETyBDUlVaIGUgYXMgZGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gZnVuY2lvbmFtZW50byBkbyByZXBvc2l0w7NyaW8gaW5zdGl0dWNpb25hbCBBUkNBLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiByZXNlcnZhCmV4Y2x1c2l2YW1lbnRlIGFvIEFVVE9SIG9zIGRpcmVpdG9zIG1vcmFpcyBlIG9zIHVzb3MgY29tZXJjaWFpcyBzb2JyZSBhcyBvYnJhcyBkZSBzdWEgYXV0b3JpYQplL291IHRpdHVsYXJpZGFkZSwgc2VuZG8gb3MgdGVyY2Vpcm9zIHVzdcOhcmlvcyByZXNwb25zw6F2ZWlzIHBlbGEgYXRyaWJ1acOnw6NvIGRlIGF1dG9yaWEgZSBtYW51dGVuw6fDo28KZGEgaW50ZWdyaWRhZGUgZGEgT0JSQSBlbSBxdWFscXVlciB1dGlsaXphw6fDo28uCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaCnJlc3BlaXRhIG9zIGNvbnRyYXRvcyBlIGFjb3Jkb3MgcHJlZXhpc3RlbnRlcyBkb3MgQXV0b3JlcyBjb20gdGVyY2Vpcm9zLCBjYWJlbmRvIGFvcyBBdXRvcmVzCmluZm9ybWFyIMOgIEluc3RpdHVpw6fDo28gYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgZSBvdXRyYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzIGltcG9zdGFzIHBvciBlc3RlcyBpbnN0cnVtZW50b3MuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-03-23T16:44:39Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - 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