Distância espacial, distância social: relações entre distintas categorias sociais na sociedade brasileira em tempos de COVID-19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira, Liane Maria Braga da
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Najar, Alberto Lopes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52230
Resumo: Considerado como uma das formas de servidão atuais, o trabalho doméstico ganha destaque com a grande demanda por cuidados de crianças e idosos, reconhecido como serviço essencial durante a pandemia de Covid-19. Poucas categorias foram tão afetadas pela crise sanitária e social associada à Covid-19, devido à sua situação precária – trabalhista, salarial, exposição e vulnerabilidade – face à pandemia. A partir de dados etnográficos de pesquisa doutoral realizada em 2011 de uma rede de babás, que por vezes atuavam como trabalhadoras domésticas e em diálogo com a literatura da teoria do care, discute-se como as experiências de distância social foram amplificadas pela pandemia de Covid-19 e atualizam as dinâmicas que operam nas relações entre distintas categorias sociais na sociedade brasileira, antevendo o que poderá ser um novo elemento na sociabilidade existente. Como conclusão, discutimos as chamadas culturas de servidão, destacando que, nesses casos, a servidão não implica rigidez, mas sim plasticidade. o que faz com que o afeto se transforme numa commodity que valoriza as trabalhadoras domésticas oriundas da América Latina, diferenciadamente no mercado de trabalho, onde essa característica é uma vantagem comparativa que dinamiza o mercado de afetos.
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spelling Silveira, Liane Maria Braga daNajar, Alberto Lopes2022-04-14T01:57:39Z2022-04-14T01:57:39Z2021SILVEIRA, Liane Maria Braga da; NAJAR, Alberto Lopes. Distância espacial, distância social: relações entre distintas categorias sociais na sociedade brasileira em tempos de CoviD-19. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, n. 10, p. 4635-4644, 2021.1678-4561https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5223010.1590/1413-812320212610.11042021Considerado como uma das formas de servidão atuais, o trabalho doméstico ganha destaque com a grande demanda por cuidados de crianças e idosos, reconhecido como serviço essencial durante a pandemia de Covid-19. Poucas categorias foram tão afetadas pela crise sanitária e social associada à Covid-19, devido à sua situação precária – trabalhista, salarial, exposição e vulnerabilidade – face à pandemia. A partir de dados etnográficos de pesquisa doutoral realizada em 2011 de uma rede de babás, que por vezes atuavam como trabalhadoras domésticas e em diálogo com a literatura da teoria do care, discute-se como as experiências de distância social foram amplificadas pela pandemia de Covid-19 e atualizam as dinâmicas que operam nas relações entre distintas categorias sociais na sociedade brasileira, antevendo o que poderá ser um novo elemento na sociabilidade existente. Como conclusão, discutimos as chamadas culturas de servidão, destacando que, nesses casos, a servidão não implica rigidez, mas sim plasticidade. o que faz com que o afeto se transforme numa commodity que valoriza as trabalhadoras domésticas oriundas da América Latina, diferenciadamente no mercado de trabalho, onde essa característica é uma vantagem comparativa que dinamiza o mercado de afetos.one of the current forms of servitude, domestic work is highlighted by the high demand for children and elderly care, recognized as an essential service during the Covid-19 pandemic. Few categories have been so affected by the health and social crisis associated with Covid-19 due to its insecurity – labor, wages, exposure, and vulnerability – in the face of the pandemic. Based on ethnographic data from doctoral research carried out in 2011 on a network of nannies, who sometimes acted as domestic workers, and in dialogue with the care theory literature, we discuss how the experiences of social distancing were expanded by the Covid-19 pandemic and update the dynamics that operate in the relationships between different social categories in Brazilian society, foreseeing what may be a new element in the existing social interaction. in conclusion, we discuss the so-called cultures of servitude, highlighting that, in these cases, servitude does not imply rigidity, but plasticity, which makes affection become a commodity that values Latin American domestic workers differently in the labor market, where this characteristic is a comparative advantage that boosts the affection market.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porAssociação Brasileira de Saúde ColetivaDesigualdades sociaisTrabalho femininoDistância socialCOVID-19ServidãoSocial inequalitiesFemale workSocial distancingCOVID-19ServitudeDistância espacial, distância social: relações entre distintas categorias sociais na sociedade brasileira em tempos de COVID-19Spatial distance, social distancing: relationships between different social categories in Brazilian society in COVID-19 timesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83134https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52230/1/license.txt0ab46789d568c4ba27c7b5d29a9fe9c4MD51ORIGINALSilveira_Liane_etal_ENSP_COVID-19_2021_VERSÃO PORTUGUÊS.pdfSilveira_Liane_etal_ENSP_COVID-19_2021_VERSÃO 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