Avaliação da exposição ambiental ao manganês na população residenteno entorno de um estaleiro no município de Angra dos Reis, RJ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos, Thalita Dallapícula
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24556
Resumo: O manganês é um componente essencial no processo de soldagem, por conferir dureza e resistência, assim como na produção do aço, onde é usado como agente dessulfurante e redutor. Apesar de ser um elemento essencial ao homem, atuando na formação dos ossos e tecidos, função reprodutiva e metabolismo de carboidratos e lipídios, a exposição crônica ao Mn afeta, principalmente, o sistema nervoso central. Uma vez que solda e aço são essenciais para a construção e reparo de navios, essa indústria torna-se uma importante fonte de exposição ao referido metal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a exposição ao manganês na população residente no entorno de um estaleiro em Angra dos Reis-RJ, que foi comparada a um grupo de moradores do município da Serra-ES. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de um questionário padronizado fundamentado para o conhecimento das variáveis sócio-econômicas e fatores de risco para a exposição ao metal, resultando em universo amostral de 98 sujeitos e amostras de ar do local exposto. A técnica analítica utilizada para a determinação do manganês nos fluidos biológicos e nos filtros de ar foi a espectrometria de absorção atômica eletrotérmica. A concentração média de manganês no sangue foi de 9,89 ± 3,95 nos expostos e de 7,61 ± 3,22 g Mn L-1 no grupo controle. Estes valores mostraram-se diferentes estatisticamente de acordo com o teste de MannWhitney (p= 0,000). O grupo exposto, subdividido em ocupacional e ambiental, apresentou médias de 10,12 ± 3,98 e 9,69 ± 3,98 g Mn L-1, respectivamente. Estes valores não foram significativamente diferentes (U= 294,5; p = 0,755). Na urina, a concentração de manganês teve média de 0,51± 0,79 nos expostos e de 0,69 ± 0,64 g Mn L-1 no grupo controle. Os níveis de Mn nas amostras de urina dos dois grupos não se mostraram estatisticamente diferentes (U=780,09; p = 0,059; IC 95%) assim como a concentração de Mn-U e Mn-S e as variáveis sexo, idade e escolaridade. Os resultados das correlações de Spearman indicaram não haver, estatisticamente, uma correlação entre os níveis de Mn-S e Mn-U (rS= -0,113, p=0,295), assim como entre os níveis de Mn-S e o tempo de exposição, ambiental e ocupacional, ao metal (rS= 0,074/ p= 0,608 e rS= 0,229/ p=293, respectivamente).
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Uma vez que solda e aço são essenciais para a construção e reparo de navios, essa indústria torna-se uma importante fonte de exposição ao referido metal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a exposição ao manganês na população residente no entorno de um estaleiro em Angra dos Reis-RJ, que foi comparada a um grupo de moradores do município da Serra-ES. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de um questionário padronizado fundamentado para o conhecimento das variáveis sócio-econômicas e fatores de risco para a exposição ao metal, resultando em universo amostral de 98 sujeitos e amostras de ar do local exposto. A técnica analítica utilizada para a determinação do manganês nos fluidos biológicos e nos filtros de ar foi a espectrometria de absorção atômica eletrotérmica. A concentração média de manganês no sangue foi de 9,89 ± 3,95 nos expostos e de 7,61 ± 3,22 g Mn L-1 no grupo controle. Estes valores mostraram-se diferentes estatisticamente de acordo com o teste de MannWhitney (p= 0,000). O grupo exposto, subdividido em ocupacional e ambiental, apresentou médias de 10,12 ± 3,98 e 9,69 ± 3,98 g Mn L-1, respectivamente. Estes valores não foram significativamente diferentes (U= 294,5; p = 0,755). Na urina, a concentração de manganês teve média de 0,51± 0,79 nos expostos e de 0,69 ± 0,64 g Mn L-1 no grupo controle. Os níveis de Mn nas amostras de urina dos dois grupos não se mostraram estatisticamente diferentes (U=780,09; p = 0,059; IC 95%) assim como a concentração de Mn-U e Mn-S e as variáveis sexo, idade e escolaridade. Os resultados das correlações de Spearman indicaram não haver, estatisticamente, uma correlação entre os níveis de Mn-S e Mn-U (rS= -0,113, p=0,295), assim como entre os níveis de Mn-S e o tempo de exposição, ambiental e ocupacional, ao metal (rS= 0,074/ p= 0,608 e rS= 0,229/ p=293, respectivamente).Manganese is an essential component in the welding process, to confer hardness and strength, as well as in steel production, which is used as reducing agent and sulfur reducing. Despite being an essential element to man, acting in bones and tissues formation, reproductive function and metabolism of carbohydrates and lipids, chronic exposure to Mn affects, primarily, the central nervous system. Once welding and steel are essential for the construction and repair of vessels, these industries becomes a major source of exposure to said metal. The objective of this study was to evaluate the manganese exposure in a population residing in around a shipyard in Angra dos Reis, Rio de Janeiro, which was compared to a group of residents in the municipality of Serra-ES. Data collection was performed by applying a standardized questionnaire based on knowledge of the socio-economic variables and risk factors for exposure to the metal, resulting in a sample size of 98 subjects universe and air samples from exposed site. The analytical technique used for determination of manganese in biological fluids and air filters was electrothermal atomic absorption spectrometry. The average concentration of manganese in blood was 9.89 ± 3.95 in exposed and 7.61 ± 3.22 mg Mn L-1 in the control group. These values were statistically different according to the Mann-Whitney test (p = 0.000). The exposed group was divided into occupational and environmental exposure and showed an average of 10.12 ± 3.98 and 9.69 ± 3.98 mg Mn L-1, respectively. These values were not significantly different (U = 294.5, p = 0.755). In urine, the concentration of manganese averaged 0.51 ± 0.79 in exposed and 0.69 ± 0.64 mg Mn L-1 in the control group. Mn levels in urine samples from both groups were not statistically different (U = 780.09, p = 0.059, 95%) as well as the concentration of Mn-S and Mn-U and the variables sex, age and schooling. The Spearman's correlation results indicate no correlation between levels of Mn-S and Mn-U (rs = -0.113, p = 0.295) as well as between levels of Mn-S and time exposure, both environmental and occupational (rS = 0.074 / p = 0.608 and rS = 0.229 / p = 293, respectively).Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porManganêsEstaleiroExposição AmbientalAbsorção AtômicaManganeseShipyardEnvironmental ExposureAtomic AbsorptionManganês/efeitos adversosManganês/metabolismoManganês/toxicidadeExposição Ocupacional/efeitos adversosAbsorção Atômica/efeitos adversosManganês/sangueExposição AmbientalAvaliação da exposição ambiental ao manganês na população residenteno entorno de um estaleiro no município de Angra dos Reis, RJAssessment of environmental exposure to manganese in the resident population in the vicinity of a site in the municipality of Angra dos Reis, RJinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Rio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALthalita_dallapícula_ramos_ensp_mest_2013.pdfapplication/pdf2383168https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24556/1/thalita_dallap%c3%adcula_ramos_ensp_mest_2013.pdfa5864fd5698e3c156a5adf497c5f7c7dMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24556/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT658.pdf.txt658.pdf.txtExtracted texttext/plain163710https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24556/3/658.pdf.txt8fbb9954bb12a93d2616afee94dee228MD53thalita_dallapícula_ramos_ensp_mest_2013.pdf.txtthalita_dallapícula_ramos_ensp_mest_2013.pdf.txtExtracted texttext/plain163710https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24556/4/thalita_dallap%c3%adcula_ramos_ensp_mest_2013.pdf.txt8fbb9954bb12a93d2616afee94dee228MD54icict/245562023-01-17 14:34:57.281oai:www.arca.fiocruz.br:icict/24556Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T17:34:57Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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