Depressão, atividade física e o risco de desenvolver dor crônica: estudo SABE
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34202 |
Resumo: | O presente trabalho se insere em um contexto de envelhecimento populacional, tanto no Brasil quanto no mundo e maior prevalência da dor crônica entre os idosos, o que tem levado a um aumento dos custos em saúde e redução da qualidade de vida da população idosa. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre sintomas depressivos e o risco de desenvolver dor crônica em idosos não institucionalizados no município de São Paulo, além de estimar o risco atribuível à depressão e à atividade física na incidência de dor crônica. Foi realizado um estudo de coorte com uma amostra composta por idosos participantes do estudo longitudinal Saúde Bem-estar e Envelhecimento (SABE) nos anos de 2006 e 2010. A dor crônica foi definida como sintoma de dor que dura mais de 3 meses. Foram considerados fisicamente ativos os indivíduos que realizaram pelo menos 150 minutos/semana de atividades físicas e a presença de sintomas depressivos foi avaliada segundo a Escala de Depressão Geriátrica. A associação entre as variáveis independentes e a incidência de dor crônica foi avaliada por meio de regressão logística com estimação das razões de chances e respectivos intervalos de confiança de 95%. A partir do modelo múltiplo calculou-se o risco atribuível e risco atribuível proporcional. A incidência de dor crônica foi de 28.4% (IC 95% 23.6-33.8) em 4 anos de acompanhamento. Não foi observada associação entre sintomas depressivos e o risco de desenvolver dor crônica. Idosos inativos, com disfuncionalidade familiar e com autoavaliação de saúde ruim apresentaram significativamente mais chances de desenvolver dor crônica. A inatividade física foi responsável por elevar em 2.73% a incidência de dor crônica na população total, e 12.86% na população de inativos. Os achados confirmam o impacto da inatividade física na incidência de dor crônica e ressaltam a importância de uma abordagem biopsicossocial para a prevenção e controle da dor crônica que envolva o estímulo a prática regular de atividade física e a melhoria da funcionalidade familiar dos idosos. |
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Miranda, Andressa DiasGiacomin, Karla CristinaCamargos, Mirela Castro SantosAndrade, Fabíola Bof de2019-07-17T18:31:30Z2019-07-17T18:31:30Z2018MIRANDA, Andressa Dias. Depressão, atividade física e o risco de desenvolver dor crônica: estudo SABE. 2018. 63 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Instituto René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte, 2018.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34202O presente trabalho se insere em um contexto de envelhecimento populacional, tanto no Brasil quanto no mundo e maior prevalência da dor crônica entre os idosos, o que tem levado a um aumento dos custos em saúde e redução da qualidade de vida da população idosa. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre sintomas depressivos e o risco de desenvolver dor crônica em idosos não institucionalizados no município de São Paulo, além de estimar o risco atribuível à depressão e à atividade física na incidência de dor crônica. Foi realizado um estudo de coorte com uma amostra composta por idosos participantes do estudo longitudinal Saúde Bem-estar e Envelhecimento (SABE) nos anos de 2006 e 2010. A dor crônica foi definida como sintoma de dor que dura mais de 3 meses. Foram considerados fisicamente ativos os indivíduos que realizaram pelo menos 150 minutos/semana de atividades físicas e a presença de sintomas depressivos foi avaliada segundo a Escala de Depressão Geriátrica. A associação entre as variáveis independentes e a incidência de dor crônica foi avaliada por meio de regressão logística com estimação das razões de chances e respectivos intervalos de confiança de 95%. A partir do modelo múltiplo calculou-se o risco atribuível e risco atribuível proporcional. A incidência de dor crônica foi de 28.4% (IC 95% 23.6-33.8) em 4 anos de acompanhamento. Não foi observada associação entre sintomas depressivos e o risco de desenvolver dor crônica. Idosos inativos, com disfuncionalidade familiar e com autoavaliação de saúde ruim apresentaram significativamente mais chances de desenvolver dor crônica. A inatividade física foi responsável por elevar em 2.73% a incidência de dor crônica na população total, e 12.86% na população de inativos. Os achados confirmam o impacto da inatividade física na incidência de dor crônica e ressaltam a importância de uma abordagem biopsicossocial para a prevenção e controle da dor crônica que envolva o estímulo a prática regular de atividade física e a melhoria da funcionalidade familiar dos idosos.The present study is part of a context of population aging, both in Brazil and in the world, and a higher prevalence of chronic pain among the elderly, which has led to an increase in health costs and a reduction in the quality of life of the elderly population. The objective of this study was to investigate the association between depressive symptoms and the risk of developing chronic pain in non-institutionalized elderly people in the city of São Paulo, besides estimating the incidence of chronic pain and the magnitude of the risk attributed to depression and physical activity in the incidence of chronic pain. A cohort study was carried out with a sample composed of elderly participants of the Health, Well-Being and Aging (SABE) study in the years 2006 and 2010. Chronic pain was defined as a pain symptom lasting more than 3 months. Individuals who performed at least 150 minutes per week of physical activity were considered physically active and the presence of depressive symptoms was evaluated according to the Geriatric Depression Scale. The association between the independent variables and the incidence of chronic pain was evaluated by means of logistic regression with estimation of odds ratios and respective 95% confidence intervals. From the multiple model we calculated the attributable risk and proportional attributable risk. The incidence of chronic pain was 28.4% (CI 95% 23.6-33.8) at 4 years of follow-up. There was no association between depressive symptoms and obesity with the risk of developing chronic pain. Inactive elderly, family dysfunctionality and poor self-assessment health were significantly more likely to develop chronic pain. Physical inactivity was responsible for increasing the incidence of chronic pain in the total population by 2.73% and in the inactive population by 12.86%. The findings confirm the impact of physical inactivity on the incidence of chronic pain and emphasize the importance of a biopsychosocial approach for the prevention and control of chronic pain involving the stimulation of regular physical activity and the improvement of the familiar functionality of the elderly.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.porDor crônicaExercício e depressãoChronic painExercise and depressionDor crônicaDepressãoAtividade FísicaDepressão, atividade física e o risco de desenvolver dor crônica: estudo SABEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2018Prefeitura de Belo Horizonte. Secretaria de Saúde. Belo Horizonte, MG, BrasilUniversidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, BrasilMestrado AcadêmicoBelo Horizonte/MGPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34202/1/license.txt9193a7c197bc67acd023525e72a03240MD51ORIGINALD_2018_AndressaMiranda.pdfD_2018_AndressaMiranda.pdfapplication/pdf5025115https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34202/2/D_2018_AndressaMiranda.pdfcba57070779318b12216c2a3bfab523aMD52TEXTD_2018_AndressaMiranda.pdf.txtD_2018_AndressaMiranda.pdf.txtExtracted texttext/plain70035https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34202/3/D_2018_AndressaMiranda.pdf.txt61ec37fdcd06af59445db94894ba883cMD53icict/342022019-09-09 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