Investigação sobre autoctonia dos casos e óbitos por esquistossomose registrados na cidade do Recife, Pernambuco, no período de 2005-2013
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14497 |
Resumo: | Introdução: No Brasil o Schistosoma mansoni é considerada endêmica na região rural. Contudo, existe um aumento dos casos notificados em cidades maiores. Pernambuco ocupa o 3° lugar em prevalência na região nordeste, principalmente em áreas que circundam as zonas da mata. Entretanto, a partir da década de 90, a Região Metropolitana do Recife tem sido considerada uma área endêmica para esquistossomose. Objetivo: Investigar a autoctonia dos casos e óbitos por esquistossomose na cidade do Recife, no período de 2005 a 2013, e definir o perfil socioeconômico, demográfico e sócio espacial dos pacientes. Metodologia: Estudo de corte transversal de base populacional através do levantamento de dados secundários compostos por óbitos por causa básica de esquistossomose registrados no Sistema de Informação de Mortalidade em 2005 a 2013, mais os casos de esquistossomose notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação em 2007 a 2013 para a cidade do Recife. Foi realizada a busca ativa dos familiares dos óbitos para aplicação de inquérito como complemento das informações. Resultados: No Sistema de Informação de Mortalidade foram identificados 297 óbitos por causa básica de esquistossomose e foi realizada a busca ativa de 130 familiares desses óbitos. Em média ocorrem 33 (DP=5,34) óbitos anuais por esquistossomose no município de Recife. No relacionamento probabilístico das notificações do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e óbitos do Sistema de Informação de Mortalidade, 23 foram pareados. A maioria dos pacientes que foi a óbito por esquistossomose residiu em município não endêmico para a doença e veio para o Recife por razões familiares. Os informantes mencionaram que 76,2% viajaram para outros municípios, onde a metade era endêmico, em busca de lazer. Em se tratando dos fluxos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e Sistema de Informação de Mortalidade, 23,8% e 20,8% respectivamente registravam o Recife como munícipio de infecção. Conclusão: A maioria dos óbitos registrados no Sistema de Informação de Mortalidade, não foi notificado no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. A investigação dos óbitos por esquistossomose demonstrou que existiu uma parcela de indivíduos que nunca viajou para fora do Recife e mesmo assim evolui para a fase crônica da doença com desfecho para o óbito. Assim como, 23,8% dos casos notificados no Sinan, cujo município de infecção é a cidade do Recife. Embora os depoimentos dos familiares, na investigação dos óbitos, sugiram a existência de autoctonia não se pode afirmar diante dos relatos que os 20,8% dos indivíduos investigados sejam casos autóctones, por causa do viés de memória dos seus parentes. Visto que, se a pessoa investigada mencionasse uma única vez que visitou alguma área endêmica para esquistossomose seria descartada a autoctonia |
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Oliveira, Emília Carolle Azevedo deBarbosa, Constança SimõesMoreira, Rafael da SilveiraGomes, Elainne Cristine de SouzaCastro, Maria Carolina Accioly Brelaz deMoreira, Rafael da Silveira2016-06-17T14:12:51Z2016-07-05T22:00:03Z2016-06-17T14:12:51Z2016-07-05T22:00:03Z2015OLIVEIRA, Emília Carolle Azevedo de. Investigação sobre autoctonia dos casos e óbitos por esquistossomose registrados na cidade do Recife, Pernambuco, no período de 2005-2013. 2015. 62 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Saúde Pública) - Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Recife, 2015.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14497Introdução: No Brasil o Schistosoma mansoni é considerada endêmica na região rural. Contudo, existe um aumento dos casos notificados em cidades maiores. Pernambuco ocupa o 3° lugar em prevalência na região nordeste, principalmente em áreas que circundam as zonas da mata. Entretanto, a partir da década de 90, a Região Metropolitana do Recife tem sido considerada uma área endêmica para esquistossomose. Objetivo: Investigar a autoctonia dos casos e óbitos por esquistossomose na cidade do Recife, no período de 2005 a 2013, e definir o perfil socioeconômico, demográfico e sócio espacial dos pacientes. Metodologia: Estudo de corte transversal de base populacional através do levantamento de dados secundários compostos por óbitos por causa básica de esquistossomose registrados no Sistema de Informação de Mortalidade em 2005 a 2013, mais os casos de esquistossomose notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação em 2007 a 2013 para a cidade do Recife. Foi realizada a busca ativa dos familiares dos óbitos para aplicação de inquérito como complemento das informações. Resultados: No Sistema de Informação de Mortalidade foram identificados 297 óbitos por causa básica de esquistossomose e foi realizada a busca ativa de 130 familiares desses óbitos. Em média ocorrem 33 (DP=5,34) óbitos anuais por esquistossomose no município de Recife. No relacionamento probabilístico das notificações do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e óbitos do Sistema de Informação de Mortalidade, 23 foram pareados. A maioria dos pacientes que foi a óbito por esquistossomose residiu em município não endêmico para a doença e veio para o Recife por razões familiares. Os informantes mencionaram que 76,2% viajaram para outros municípios, onde a metade era endêmico, em busca de lazer. Em se tratando dos fluxos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e Sistema de Informação de Mortalidade, 23,8% e 20,8% respectivamente registravam o Recife como munícipio de infecção. Conclusão: A maioria dos óbitos registrados no Sistema de Informação de Mortalidade, não foi notificado no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. A investigação dos óbitos por esquistossomose demonstrou que existiu uma parcela de indivíduos que nunca viajou para fora do Recife e mesmo assim evolui para a fase crônica da doença com desfecho para o óbito. Assim como, 23,8% dos casos notificados no Sinan, cujo município de infecção é a cidade do Recife. Embora os depoimentos dos familiares, na investigação dos óbitos, sugiram a existência de autoctonia não se pode afirmar diante dos relatos que os 20,8% dos indivíduos investigados sejam casos autóctones, por causa do viés de memória dos seus parentes. Visto que, se a pessoa investigada mencionasse uma única vez que visitou alguma área endêmica para esquistossomose seria descartada a autoctoniaFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, BrasilporCentro de Pesquisas Aggeu MagalhãesEsquistossomoseSistemas de Informação em SaúdeÓbitoEsquistossomose/epidemiologiaMortePerfil de saúdeInvestigação sobre autoctonia dos casos e óbitos por esquistossomose registrados na cidade do Recife, Pernambuco, no período de 2005-2013Research on autochthonous cases and deaths from schistosomiasis registered in Recife, Pernambuco, in the 2005- 2013 periodinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2015-04-08Centro de Pesquisas Aggeu MagalhãesMestrado AcadêmicoRecife/PEPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZTEXTEm?lia_Carolle_Azevedo_de_Oliveira_Disserta??o.pdf.txtEm?lia_Carolle_Azevedo_de_Oliveira_Disserta??o.pdf.txtExtracted texttext/plain102153https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/14497/4/Em%3flia_Carolle_Azevedo_de_Oliveira_Disserta%3f%3fo.pdf.txt9523aed5f73c4b562b060537dae578e6MD54ORIGINALEm?lia_Carolle_Azevedo_de_Oliveira_Disserta??o.pdfapplication/pdf1620443https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/14497/2/Em%3flia_Carolle_Azevedo_de_Oliveira_Disserta%3f%3fo.pdfc33eac1371f356b53cc29821ba8d1ab5MD52LICENSElicense.txttext/plain1914https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/14497/3/license.txt7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81fMD53icict/144972023-10-03 11:22:36.51oai:www.arca.fiocruz.br:icict/14497TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBlIGFjZWl0YXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKToKCmEpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgY29weXJpZ2h0IGRhIGVkaXRvcmEgZG8gc2V1IGRvY3VtZW50by4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgRnVuZGHDp8OjbyBPc3dhbGRvIENydXogKEZJT0NSVVopLgoKYykgQ29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyCiAKZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBkYSBGSU9DUlVaLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgCgpwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgCgpwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgYXJxdWl2bywgbWVpbyBvdSBzdXBvcnRlLCBwYXJhIGVmZWl0b3MgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgcHJlc2VydmHDp8OjbyAoYmFja3VwKSBlIGFjZXNzby4KCmUpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyAKCmNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIAoKaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIAoKdXRpbGl6w6EtbG9zIGxlZ2FsbWVudGUuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIAoKbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZS4KCmcpIFNFIE8gRE9DVU1FTlRPIEVOVFJFR1VFIMOJIEJBU0VBRE8gRU0gVFJBQkFMSE8gRklOQU5DSUFETyBPVSBBUE9JQURPIFBPUiBPVVRSQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIFFVRSBOw4NPIEEgRklPQ1JVWiwgREVDTEFSQSBRVUUgQ1VNUFJJVSAKClFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyAKCmRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-10-03T14:22:36Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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