Potencial do Uso de Amostras Fecais de Felinos como Ferramenta de Monitoramento Ambiental: Estudo de Caso no Parque Nacional da Serra dos Órgãos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cronemberger, Cecilia
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Moura, Rafael Conceição de, Duarte, Marina Lopes, Dib, Lais Verdan, Barbosa, Alynne da Silva, Oliveira, Leticia, Loh, Roberta, Amendoeira, Maria Regina Reis, Bergallo, Helena Godoy
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54950
Resumo: O monitoramento das unidades de conservação (UCs) é fundamental para avaliar se atingem seus objetivos. Felinos são bons indicadores ambientais e suas fezes podem fornecer informações relevantes para o monitoramento de UCs. Utilizamos fezes encontradas em trilhas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos para registrar a presença de felinos e outros mamíferos, analisamos sua distribuição espacial e discutimos o potencial do uso dessas amostras como ferramenta de monitoramento ambiental. Entre 2009 e 2019, foram coletadas 486 amostras em 21 trilhas. Foi possível identificar um mamífero em 61% das 315 amostras analisadas por microscopia óptica dos pelos-guarda. As cinco espécies de felinos com ocorrência confirmada no parque foram registradas, com destaque para o gato maracajá (Leopardus wiedii), frequentemente registrado em altitudes mais elevadas que o conhecido. Foram identificados mamíferos com poucos registros anteriores no parque, como o mão-pelada (Procyon cancrivorous). A distribuição espacial das amostras reflete a altimetria da área amostrada, com uma concentração nos campos de altitude, onde outros métodos têm-se mostrado menos eficazes no registro de mamíferos, destacando-se a importância de usar métodos complementares de monitoramento. Fezes podem ser utilizadas em análises moleculares, que, além de refinar a identificação taxonômica, podem desvendar informações como o grau de isolamento genético das populações. As fezes podem fornecer informações sobre a saúde animal através do estudo de parasitos gastrointestinais, que também são bons indicadores de qualidade ambiental e sobre contaminação ambiental. Apesar de seu potencial, o uso de fezes de felinos como ferramenta de monitoramento ainda é raro..
id CRUZ_7cb6c15b9b646e76b2b74a53552fd242
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/54950
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Cronemberger, CeciliaMoura, Rafael Conceição deDuarte, Marina LopesDib, Lais VerdanBarbosa, Alynne da SilvaOliveira, LeticiaLoh, RobertaAmendoeira, Maria Regina ReisBergallo, Helena Godoy2022-09-30T19:42:02Z2022-09-30T19:42:02Z2022CRONEMBERGER, Cecilia et al. Potencial do Uso de Amostras Fecais de Felinos como Ferramenta de Monitoramento Ambiental: Estudo de Caso no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Biodiversidade Brasileira, v. 12, n. 1, p. 1 - 15, 2022.2236-2886https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5495010.37002/biobrasil.v12i1.1773O monitoramento das unidades de conservação (UCs) é fundamental para avaliar se atingem seus objetivos. Felinos são bons indicadores ambientais e suas fezes podem fornecer informações relevantes para o monitoramento de UCs. Utilizamos fezes encontradas em trilhas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos para registrar a presença de felinos e outros mamíferos, analisamos sua distribuição espacial e discutimos o potencial do uso dessas amostras como ferramenta de monitoramento ambiental. Entre 2009 e 2019, foram coletadas 486 amostras em 21 trilhas. Foi possível identificar um mamífero em 61% das 315 amostras analisadas por microscopia óptica dos pelos-guarda. As cinco espécies de felinos com ocorrência confirmada no parque foram registradas, com destaque para o gato maracajá (Leopardus wiedii), frequentemente registrado em altitudes mais elevadas que o conhecido. Foram identificados mamíferos com poucos registros anteriores no parque, como o mão-pelada (Procyon cancrivorous). A distribuição espacial das amostras reflete a altimetria da área amostrada, com uma concentração nos campos de altitude, onde outros métodos têm-se mostrado menos eficazes no registro de mamíferos, destacando-se a importância de usar métodos complementares de monitoramento. Fezes podem ser utilizadas em análises moleculares, que, além de refinar a identificação taxonômica, podem desvendar informações como o grau de isolamento genético das populações. As fezes podem fornecer informações sobre a saúde animal através do estudo de parasitos gastrointestinais, que também são bons indicadores de qualidade ambiental e sobre contaminação ambiental. Apesar de seu potencial, o uso de fezes de felinos como ferramenta de monitoramento ainda é raro..Monitoring of Protected Areas (PAs) is essential to assess whether they achieve their goals. Felines are good environmental indicators, and their feces can provide relevant information for PA monitoring. We used feces found on the trails of the Serra dos Órgãos National Park to record the presence of felines and other mammals. We analyzed their spatial distribution and discussed the potential of using these samples as an environmental monitoring tool. Between 2009 and 2019, 486 samples were collected on 21 trails. It was possible to identify mammal species in 61% of the 315 samples analyzed by guard hair optical microscopy. The five feline species with confirmed occurrence in the park were registered, with emphasis on the margay (Leopardus wiedii), frequently registered in higher altitudes than previously known. Mammals with few records in the park were identified, such as crab-eating raccoon (Procyon cancrivorous). The spatial distribution of the samples reflects the altimetry of the sampled area, with a concentration in the “campos de altitude”, where other methods are less effective in registering mammals, highlighting the importance of using complementary monitoring methods. Feces can be used in molecular analysis, which, in addition to refining taxonomic identification, can reveal information such as the degree of genetic isolation of populations. They can provide information on animal health through the study of gastrointestinal parasites, which are also good indicators of environmental quality, and on environmental contamination. Despite its potential, the use of feline feces as a monitoring tool is still rare.El monitoreo de las Areas Protegidas (AP) es esencial para evaluar si logran sus objetivos. Los felinos son buenos indicadores ambientales y sus heces pueden proporcionar información relevante para monitorear las AP. Usamos heces encontradas en senderos en el Parque Nacional Serra dos Órgãos para registrar la presencia de felinos y otros mamíferos, analizar su distribución espacial y discutir el potencial de usar estas muestras como una herramienta de monitoreo ambiental. Entre 2009 y 2019, se recolectaron 486 muestras en 21 senderos. Fue posible identificar un mamífero en 61% de las 315 muestras analizadas por microscopía óptica de pelos de guardia. Se registraron las cinco especies de felinos con presencia confirmada en el parque, con énfasis en el margay (Leopardus wiedii), frecuentemente registrado en altitudes superiores a las conocidas anteriormente. Se han identificado mamíferos con pocos registros previos en el parque, como el mapache cangrejero (Procyon cancrívoro). La distribución espacial de las muestras refleja la altimetría del área muestreada, con una concentración en los “campos de altitud”, donde otros métodos han demostrado ser menos efectivos en el registro de mamíferos, destacando la importancia de utilizar métodos de monitoreo complementarios. Las heces se pueden utilizar en análisis moleculares que, además de refinar la identificación taxonómica, pueden revelar información como el grado de aislamiento genético de las poblaciones. Las heces pueden proporcionar información sobre la salud animal mediante el estudio de los parásitos gastrointestinales, que también son buenos indicadores de la calidad ambiental, y sobre la contaminación ambiental. A pesar de su potencial, el uso de heces felinas como herramienta de monitoreo sigue siendo poco común.Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/ICMBio. Brasil / Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Bioconservation, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Brasil / Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.Instituto Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Instituto Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porInstituto Chico Mendes de Conservação da BiodiversidadeTricologiaFezesFelidaeMonitoramentoUnidade de ConservaçãoTrichologyFecesFelidaeMonitoringProtected areaTricologíaHecesFelidaeMonitoreoÁrea protegidaPotencial do Uso de Amostras Fecais de Felinos como Ferramenta de Monitoramento Ambiental: Estudo de Caso no Parque Nacional da Serra dos ÓrgãosPotential of the use of Feline Fecal Samples as an Environmental Monitoring Tool: Case Study in Serra dos Órgãos National ParkPotencial del Uso de Muestras Fecales de Felinos como Herramienta de Monitoreo Ambiental: Estudio de Caso en el Parque Nacional Serra dos Órgãosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALMarinaDuarte_LaisDib_etal_IOC_2022.pdfMarinaDuarte_LaisDib_etal_IOC_2022.pdfapplication/pdf1757898https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/54950/2/MarinaDuarte_LaisDib_etal_IOC_2022.pdf1f6068cc0a9f9af4bbbe70361431a5bcMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/54950/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51icict/549502023-09-04 11:29:55.656oai:www.arca.fiocruz.br:icict/54950Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-09-04T14:29:55Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.en_US.fl_str_mv Potencial do Uso de Amostras Fecais de Felinos como Ferramenta de Monitoramento Ambiental: Estudo de Caso no Parque Nacional da Serra dos Órgãos
dc.title.alternative.en_US.fl_str_mv Potential of the use of Feline Fecal Samples as an Environmental Monitoring Tool: Case Study in Serra dos Órgãos National Park
Potencial del Uso de Muestras Fecales de Felinos como Herramienta de Monitoreo Ambiental: Estudio de Caso en el Parque Nacional Serra dos Órgãos
title Potencial do Uso de Amostras Fecais de Felinos como Ferramenta de Monitoramento Ambiental: Estudo de Caso no Parque Nacional da Serra dos Órgãos
spellingShingle Potencial do Uso de Amostras Fecais de Felinos como Ferramenta de Monitoramento Ambiental: Estudo de Caso no Parque Nacional da Serra dos Órgãos
Cronemberger, Cecilia
Tricologia
Fezes
Felidae
Monitoramento
Unidade de Conservação
Trichology
Feces
Felidae
Monitoring
Protected area
Tricología
Heces
Felidae
Monitoreo
Área protegida
title_short Potencial do Uso de Amostras Fecais de Felinos como Ferramenta de Monitoramento Ambiental: Estudo de Caso no Parque Nacional da Serra dos Órgãos
title_full Potencial do Uso de Amostras Fecais de Felinos como Ferramenta de Monitoramento Ambiental: Estudo de Caso no Parque Nacional da Serra dos Órgãos
title_fullStr Potencial do Uso de Amostras Fecais de Felinos como Ferramenta de Monitoramento Ambiental: Estudo de Caso no Parque Nacional da Serra dos Órgãos
title_full_unstemmed Potencial do Uso de Amostras Fecais de Felinos como Ferramenta de Monitoramento Ambiental: Estudo de Caso no Parque Nacional da Serra dos Órgãos
title_sort Potencial do Uso de Amostras Fecais de Felinos como Ferramenta de Monitoramento Ambiental: Estudo de Caso no Parque Nacional da Serra dos Órgãos
author Cronemberger, Cecilia
author_facet Cronemberger, Cecilia
Moura, Rafael Conceição de
Duarte, Marina Lopes
Dib, Lais Verdan
Barbosa, Alynne da Silva
Oliveira, Leticia
Loh, Roberta
Amendoeira, Maria Regina Reis
Bergallo, Helena Godoy
author_role author
author2 Moura, Rafael Conceição de
Duarte, Marina Lopes
Dib, Lais Verdan
Barbosa, Alynne da Silva
Oliveira, Leticia
Loh, Roberta
Amendoeira, Maria Regina Reis
Bergallo, Helena Godoy
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cronemberger, Cecilia
Moura, Rafael Conceição de
Duarte, Marina Lopes
Dib, Lais Verdan
Barbosa, Alynne da Silva
Oliveira, Leticia
Loh, Roberta
Amendoeira, Maria Regina Reis
Bergallo, Helena Godoy
dc.subject.other.en_US.fl_str_mv Tricologia
Fezes
Felidae
Monitoramento
Unidade de Conservação
topic Tricologia
Fezes
Felidae
Monitoramento
Unidade de Conservação
Trichology
Feces
Felidae
Monitoring
Protected area
Tricología
Heces
Felidae
Monitoreo
Área protegida
dc.subject.en.en_US.fl_str_mv Trichology
Feces
Felidae
Monitoring
Protected area
dc.subject.es.en_US.fl_str_mv Tricología
Heces
Felidae
Monitoreo
Área protegida
description O monitoramento das unidades de conservação (UCs) é fundamental para avaliar se atingem seus objetivos. Felinos são bons indicadores ambientais e suas fezes podem fornecer informações relevantes para o monitoramento de UCs. Utilizamos fezes encontradas em trilhas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos para registrar a presença de felinos e outros mamíferos, analisamos sua distribuição espacial e discutimos o potencial do uso dessas amostras como ferramenta de monitoramento ambiental. Entre 2009 e 2019, foram coletadas 486 amostras em 21 trilhas. Foi possível identificar um mamífero em 61% das 315 amostras analisadas por microscopia óptica dos pelos-guarda. As cinco espécies de felinos com ocorrência confirmada no parque foram registradas, com destaque para o gato maracajá (Leopardus wiedii), frequentemente registrado em altitudes mais elevadas que o conhecido. Foram identificados mamíferos com poucos registros anteriores no parque, como o mão-pelada (Procyon cancrivorous). A distribuição espacial das amostras reflete a altimetria da área amostrada, com uma concentração nos campos de altitude, onde outros métodos têm-se mostrado menos eficazes no registro de mamíferos, destacando-se a importância de usar métodos complementares de monitoramento. Fezes podem ser utilizadas em análises moleculares, que, além de refinar a identificação taxonômica, podem desvendar informações como o grau de isolamento genético das populações. As fezes podem fornecer informações sobre a saúde animal através do estudo de parasitos gastrointestinais, que também são bons indicadores de qualidade ambiental e sobre contaminação ambiental. Apesar de seu potencial, o uso de fezes de felinos como ferramenta de monitoramento ainda é raro..
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-09-30T19:42:02Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-09-30T19:42:02Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CRONEMBERGER, Cecilia et al. Potencial do Uso de Amostras Fecais de Felinos como Ferramenta de Monitoramento Ambiental: Estudo de Caso no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Biodiversidade Brasileira, v. 12, n. 1, p. 1 - 15, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54950
dc.identifier.issn.en_US.fl_str_mv 2236-2886
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.37002/biobrasil.v12i1.1773
identifier_str_mv CRONEMBERGER, Cecilia et al. Potencial do Uso de Amostras Fecais de Felinos como Ferramenta de Monitoramento Ambiental: Estudo de Caso no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Biodiversidade Brasileira, v. 12, n. 1, p. 1 - 15, 2022.
2236-2886
10.37002/biobrasil.v12i1.1773
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54950
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
publisher.none.fl_str_mv Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/54950/2/MarinaDuarte_LaisDib_etal_IOC_2022.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/54950/1/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 1f6068cc0a9f9af4bbbe70361431a5bc
5a560609d32a3863062d77ff32785d58
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1794075560923627520