Proposiçäo de um dispositivo de formaçäo para o psiquiatra clínico
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4389 |
Resumo: | Construo na tese um arcabouço analítico do surgimento e da constituição da Psiquiatria, primeira especialidade médica nos tempos atuais (pós-ciência), e da formação do Psiquiatra. A reconstituição tem como finalidade encontrar a justificativa conceitual para a formação do Psiquiatra e propor um processamento para ela. Após a reconstituição histórico-epistêmica da origem da Psiquiatria, a análise dirigiu-se aos primórdios do processo de formação do Psiquiatra e constatou uma relação de mutualidade entre a origem da Psiquiatria e a da formação do Psiquiatra. A Psiquiatria Clínica é definida como ofício, ao estilo das artes liberais. Seu estilo de formar e reconhecer seu praticante são similares a estas em nosso trabalho e cria com isto uma especialidade dentro da Psiquiatria. Essa formação específica destina-se aos Psiquiatras que desejam trabalhar nesse campo, via linguagem, pela palavra e sob transferência. O fim último da proposição é processar um dispositivo para o questionamento subjetivo do Psiquiatra quanto prepara-lo para acolher a demanda da subjetividade que sofre. É feita ainda uma análise crítica da forma atual da prática Psiquiátrica e da sustentação epistêmica de seus pilares. Identifico esta prática a um subproduto do pensamento ampliado das formas de relação de poder na cultura. A doutrina psicanalítica é o meu principal instrumento de pesquisa onde encontro a interseção necessária com a Psiquiatria e localizo o meio de preparação para a prática psicoterapêutica do aqui chamado Psiquiatra Clínico. Na Introdução discuto a aproximação ‘arte e técnica’ como espaço e localização dos lugares. Destaco antes de tudo o conceito transmissão. O Capítulo 1 é destinado à questão interseção Psiquiatria e Psicanálise. As duas disciplinas são definidas por seus treinamentos e práticas, assim como, os elementos que as VII diferenciam e aproximam. Dou ênfase aqui a uma crítica ao DSM (Diagnostic and Statistic Manual) criado pela Associação Psiquiátrica Americana e ao CID (Código Internacional de Doenças). Distingo no Capítulo 2 a partir dos conceitos de ‘ato’ e ‘repetição’ duas modalidades de formação continuando a diferenciação de arte e técnica – seja no sentido originário, seja no sentido atual. Profissão e ofício são apresentados como dois elementos que viabilizam a distinção entre minha proposição e a atualmente em vigor, no Capítulo 3. Desenvolvo a questão ‘sujeito’ a partir de conceitos doutrinais psicanalíticos e faço uma mostração de minha sustentação através da posição do teatro e da lógica. Os procedimentos e o processamento do conceito transmissão são elaborados no Capítulo 4 a fim de viabilizarem concretamente minha elaboração da intervenção. Para finalizar a tese defino o dispositivo através do qual a transmissão pode ser praticada e testada praticamente, no Capítulo 5. Meu trabalho oferece, para o julgamento da comunidade científica universitária, em específico à da Saúde Pública, a sistematização do processo de transmissão para o Psiquiatra Clínico Atual em oposição ao ritual de hoje. À Saúde pública por entendermos que esta, mais que o meio médico, está preocupada na orientação e preparação de um trabalhador envolvido com a subjetividade e com a questão do laço social. |
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A Psiquiatria Clínica é definida como ofício, ao estilo das artes liberais. Seu estilo de formar e reconhecer seu praticante são similares a estas em nosso trabalho e cria com isto uma especialidade dentro da Psiquiatria. Essa formação específica destina-se aos Psiquiatras que desejam trabalhar nesse campo, via linguagem, pela palavra e sob transferência. O fim último da proposição é processar um dispositivo para o questionamento subjetivo do Psiquiatra quanto prepara-lo para acolher a demanda da subjetividade que sofre. É feita ainda uma análise crítica da forma atual da prática Psiquiátrica e da sustentação epistêmica de seus pilares. Identifico esta prática a um subproduto do pensamento ampliado das formas de relação de poder na cultura. A doutrina psicanalítica é o meu principal instrumento de pesquisa onde encontro a interseção necessária com a Psiquiatria e localizo o meio de preparação para a prática psicoterapêutica do aqui chamado Psiquiatra Clínico. Na Introdução discuto a aproximação ‘arte e técnica’ como espaço e localização dos lugares. Destaco antes de tudo o conceito transmissão. O Capítulo 1 é destinado à questão interseção Psiquiatria e Psicanálise. As duas disciplinas são definidas por seus treinamentos e práticas, assim como, os elementos que as VII diferenciam e aproximam. Dou ênfase aqui a uma crítica ao DSM (Diagnostic and Statistic Manual) criado pela Associação Psiquiátrica Americana e ao CID (Código Internacional de Doenças). Distingo no Capítulo 2 a partir dos conceitos de ‘ato’ e ‘repetição’ duas modalidades de formação continuando a diferenciação de arte e técnica – seja no sentido originário, seja no sentido atual. Profissão e ofício são apresentados como dois elementos que viabilizam a distinção entre minha proposição e a atualmente em vigor, no Capítulo 3. Desenvolvo a questão ‘sujeito’ a partir de conceitos doutrinais psicanalíticos e faço uma mostração de minha sustentação através da posição do teatro e da lógica. Os procedimentos e o processamento do conceito transmissão são elaborados no Capítulo 4 a fim de viabilizarem concretamente minha elaboração da intervenção. Para finalizar a tese defino o dispositivo através do qual a transmissão pode ser praticada e testada praticamente, no Capítulo 5. Meu trabalho oferece, para o julgamento da comunidade científica universitária, em específico à da Saúde Pública, a sistematização do processo de transmissão para o Psiquiatra Clínico Atual em oposição ao ritual de hoje. À Saúde pública por entendermos que esta, mais que o meio médico, está preocupada na orientação e preparação de um trabalhador envolvido com a subjetividade e com a questão do laço social.La thèse vise à faire une reconstituition de l’apparition de la première specialité médicale, de notre temp (post-science) et par cette reconstituition établir un procès formel de “transmission” pour la pratique de la Psychyatrie clinique, pour les psychyatres que désirent l’utiliser comme un office que intervient dans la subjectivité qui souffre par la voie de la parole. Le travail vise a produire une lecture critique de la forme actuelle de l’établissement des piliers de la pratique psychyatrique comme sous-produit d’une pensée plus ample de la forme de rélation dans la culture. Et la Psychanalyse y est pensée comme moyen de production de la préparation nécessaire pour la pratique psychothérapeutique du Psychyatre. La thèse est divisé en cinq chapitres que presentent le problème, offre une sustentation episthémique pour sa proposition et finalement présente un projet de formation pour le psychyatre appelé cllinique. Offrant à la communauté scientifique pour son jugement une sistemtisation pour la réalisation du procés de “ transmission” qui s’oppose ou au rite actuel ou qui lui donne une complementation. La doctrine psychanalytique est mon principal instrument de recherches où je trouve l’intersection nécessaire avec la Psychiatrie et localise au moyen de préparation pour la prtique psychoterapeutiue du Psychiatre clinique. Dans la introduction je discute le rapprochement art et technique comme espace et localisation des places. J’insiste avant tout sur le concept transmission. Le premier chapître est destiné à la question de l’intersection psychiatriepsychanalyse. Les deux disciplines sont définies par ses entrainements et pratiques ainsi comme les elements qui les differencient et les rapprochent. Je donne une emphase ici à la critique du DSM crée par l’Association Psychiatrique Américaine et au CIM. IX Je fais la différence dans le deuxième chapître, à partir des concepts de «acte» et «repetition» deux modalités de formation, insistant sur la diffèrentiation art et technique, soit dans le sens originaire, soit dans le sens actuel. Profession et office sont présentés comme deux éléments que viabilisent la distinction entre ma proposition et celle actuellement en vigueur dans le troisième chapître. Je developpe la question «sujet» à partir des conseils doctrinaux psychanalitiques et je fais une mostration de ma soutenance, à travers la position du théatre et du la logique. Les prodedés et le processus du concept transmission sont élaborés au quatrième chapître afin de viabiliser concretement mon elaboration de l’intervention suggèrée. Pour finaliser ma thèse, je défini le dispositif à travers lequel la transmission peut être pratiquée et testée pratiquement au cinquième chapître. Mon travail offre au jugement de la communauté scientifique universitaire, surtout à la santé publique la systématisation du processus de transmission pour le Psychiatre clinique actuel en opposition au rituel d’aujourd’hui. A la Santé Publique car je la comprene, plus que le moyen médical, est préoccupé par l’orientation et la préparation d’un travailleur compromis avec la subjetivité et la question du lien social.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porHistória da psiquiatriaEpistemologia da psiquiatriaPsiquiatria clínicaFormação psiquiátricaHistory of psychiatryEpistemology of psychiatryClinical psychiatryPsychiatric trainingHistoire de la psychiatrieEpistémologie de la psychiatriePsychiatrie cliniqueFormation psychiatriqueProposiçäo de um dispositivo de formaçäo para o psiquiatra clínicoProposition of a formation device for him clinical psychiatryinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio AroucaFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio AroucaDoutorRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4389/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_Isidoro_Eduardo_ENSP_2001application/pdf1731328https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4389/2/ve_Isidoro_Eduardo_ENSP_2001ed9d2bc18286f2144fa15c335acd5ec8MD52TEXT88.pdf.txt88.pdf.txtExtracted texttext/plain400626https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4389/5/88.pdf.txt74797a86c8bef2658f13e7fc4effc290MD55ve_Isidoro_Eduardo_ENSP_2001.txtve_Isidoro_Eduardo_ENSP_2001.txtExtracted texttext/plain400625https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4389/6/ve_Isidoro_Eduardo_ENSP_2001.txt9a41d303f8313e5c2fcc103cbe860d6eMD56THUMBNAIL88.pdf.jpg88.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg977https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4389/4/88.pdf.jpg123cc3772fae67ce0871635c5d245438MD54icict/43892023-01-19 15:05:46.943oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4389Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-19T18:05:46Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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