Iniciativas de prevenção e enfrentamento da violência no trabalho em uma instituição pública
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49687 |
Resumo: | O presente trabalho aqui apresentado tem por objetivo tratar de um tema contemporâneo e que se apresenta como um problema de saúde pública: o Assédio Moral e o Assédio Sexual. Almeja sobretudo identificar as iniciativas institucionais do setor público de saúde para a prevenção e enfrentamento dessas formas de violências no ambiente de trabalho. Busca-se, através do estudo de um caso, analisar suas estratégias, seus limites e potencialidades. A abordagem metodológica utilizada foi de natureza qualitativa, realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, permitindo a possibilidade do aprofundamento nas respostas obtidas durante a entrevista. O cenário da pesquisa foi uma importante instituição pública, localizada na cidade e no estado do Rio de Janeiro. Fizeram parte deste estudo quatro profissionais que atuam diretamente com o desenvolvimento de iniciativas e estratégias de prevenção, enfrentamento e acolhimento aos trabalhadores que buscam apoio a situações de violência no trabalho (assédio moral e sexual). Após a coleta e análise dos dados de pesquisa, foi possível identificar a motivação que originou os distintos programas de prevenção e enfrentamento do assédio moral e do assédio sexual, suas contribuições e limitações para a comunidade, sugestões dos participantes para melhorias das estratégias de prevenção e enfrentamento adotadas, assim como sugestões para que outras instituições possam investir em programas de prevenção e enfrentamento dos assédios. Os resultados apontam que a constituição de uma Comissão de Prevenção e Enfrentamento aos assédios foi uma estratégia fundamental, sendo a seguir substituída por outros mecanismos ligados à Política de Prevenção e Enfrentamento da Violência e do Assédio Moral no Trabalho para a instituição. Os participantes do estudo consideram que continua sendo fundamental contar com programas que discutam permanentemente suas possíveis causas e planejem as estratégias de prevenção, para que contribuam com uma política de enfrentamento do assédio nas instituições. Conclui-se a importância de se sustentar e ampliar as estratégias de prevenção e enfrentamento dos assédios no ambiente laboral e de promoção à saúde e à segurança dos/as trabalhadores/as, uma vez que estas violências têm sua causalidade na razão pela qual o modelo de organização e administração do trabalho é pautado. |
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A abordagem metodológica utilizada foi de natureza qualitativa, realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, permitindo a possibilidade do aprofundamento nas respostas obtidas durante a entrevista. O cenário da pesquisa foi uma importante instituição pública, localizada na cidade e no estado do Rio de Janeiro. Fizeram parte deste estudo quatro profissionais que atuam diretamente com o desenvolvimento de iniciativas e estratégias de prevenção, enfrentamento e acolhimento aos trabalhadores que buscam apoio a situações de violência no trabalho (assédio moral e sexual). Após a coleta e análise dos dados de pesquisa, foi possível identificar a motivação que originou os distintos programas de prevenção e enfrentamento do assédio moral e do assédio sexual, suas contribuições e limitações para a comunidade, sugestões dos participantes para melhorias das estratégias de prevenção e enfrentamento adotadas, assim como sugestões para que outras instituições possam investir em programas de prevenção e enfrentamento dos assédios. Os resultados apontam que a constituição de uma Comissão de Prevenção e Enfrentamento aos assédios foi uma estratégia fundamental, sendo a seguir substituída por outros mecanismos ligados à Política de Prevenção e Enfrentamento da Violência e do Assédio Moral no Trabalho para a instituição. Os participantes do estudo consideram que continua sendo fundamental contar com programas que discutam permanentemente suas possíveis causas e planejem as estratégias de prevenção, para que contribuam com uma política de enfrentamento do assédio nas instituições. Conclui-se a importância de se sustentar e ampliar as estratégias de prevenção e enfrentamento dos assédios no ambiente laboral e de promoção à saúde e à segurança dos/as trabalhadores/as, uma vez que estas violências têm sua causalidade na razão pela qual o modelo de organização e administração do trabalho é pautado.The present work presented here aims to deal with a contemporary theme that presents itself as a public health problem: Moral Harassment and Sexual Harassment. Above all, it aims to identify the institutional initiatives of the public health sector for the prevention and confrontation of these forms of violence in the workplace. The aim, through the study of a case, is to analyze its strategies, its limits and potential. The methodological approach used was qualitative in nature, carried out through semi-structured interviews, allowing for the possibility of deepening the answers obtained during the interview. The research setting was an important public institution, located in the city and state of Rio de Janeiro. Four professionals who work directly with the development of initiatives and strategies for prevention, coping and welcoming workers who seek support in situations of violence at work (moral and sexual harassment) took part in this study. After collecting and analyzing the research data, it was possible to identify the motivation that gave rise to the different programs for the prevention and confrontation of bullying and sexual harassment, their contributions and limitations to the community, suggestions from participants for improving prevention strategies and adopted, as well as suggestions for other institutions to invest in programs to prevent and fight harassment. The results show that the constitution of a Commission for the Prevention and Confrontation of harassment was a fundamental strategy, which was then replaced by other mechanisms linked to the Policy for the Prevention and Confrontation of Violence and Moral Harassment at Work for the institution. Study participants believe that it is still essential to have programs that permanently discuss its possible causes and plan prevention strategies, so that they contribute to a policy to fight harassment in institutions. It concludes the importance of sustaining and expanding strategies for preventing and confronting harassment in the workplace and for promoting the health and safety of workers, since this violence has its causality in the reason why the model organization and administration of work is guided.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porBullyingAssédio SexualCondições de TrabalhoSaúde do TrabalhadorVigilância em Saúde do TrabalhadorBullyingSexual HarassmentWorking ConditionsOccupational HealthSurveillance of the Workers HealthBullyingAssédio SexualCondições de TrabalhoSaúde do TrabalhadorVigilância em Saúde do TrabalhadorSetor PúblicoAssédio não SexualAssédio SexualRelatos de CasosPesquisa QualitativaEntrevistas como AssuntoIniciativas de prevenção e enfrentamento da violência no trabalho em uma instituição públicaInitiatives to prevent and fight violence at work in a public institutioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2021-07-12Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Mestrado AcadêmicoRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/49687/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALstephan_melro_rego_ensp_mest.pdfapplication/pdf1564653https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/49687/2/stephan_melro_rego_ensp_mest.pdfa0b08eef4bef1e9b70df742adf1e80cdMD52icict/496872021-11-04 20:01:07.981oai:www.arca.fiocruz.br:icict/49687Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-11-04T23:01:07Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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