Diagnóstico da infecção chagásicaaplicação e avaliação de métodos sorológicos e da reação em cadeia da polimerase em amostras clínicas de pacientes chagásicos crônicos
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20443 |
Resumo: | Na primeira parte deste trabalho foram caracterizadas, por ELISA e Imunofluorescência indireta, um total de 1065 amostras de soro obtidas de indivíduos residentes em quatro diferentes regiões, onde a doença de Chagas é endêmica (Município de Virgem da Lapa, MG, sertão da Paraíba e Caatinga do Piauí) ou emergente (Município de Barcelos, AM). Destas, 520 foram positivas, 505 negativas e 40 indeterminadas. A seguir, as amostras de soro positivas e negativas foram utilizadas na avaliação de 3 kits comerciais de ELISA: Abbott Chagas Antibody EIA, Biolab-Mérieux BIOELISACRUZI kit e BIOZIMA Chagas kit. A sensibilidade e a especificidade relativa variaram de 98,6% a 100% e de 94,7% a 99,8%, respectivamente, sendo o teste de BIOELISACRUZI o mais específico, e o teste BIOZIMA Chagas kit o mais sensível. Posteriormente, as amostras de soro dos quatro painéis foram utilizadas para estabelecer um algoritmo para a interpretação dos resultados de um novo teste, o INNOLIA Chagas kit, que emprega antígenos recombinantes e peptídeos sintéticos Este teste apresentou 100% de sensibilidade e 99,3% de especificidade, quando avaliado com um painel independente de amostras de soro de 75 pacientes chagásicos e 148 indivíduos sadios. Na segunda parte foi feita uma avaliação do desempenho da reação em cadeia da polimerase (PCR) em 85 amostras de sangue de indivíduos residentes em Virgem da Lapa. Uma parte destes indivíduos eram chagásicos e submetidos ou não ao tratamento específico. Os resultados da PCR foram comparados com os dos testes sorológicos e xenodiagnóstico. A PCR apresentou 66% de sensibilidade entre os indivíduos chagásicos não tratados. Também foi desenvolvido um método de detecção colorimétrico dos amplicons (PCR-ELISA) e comparado com a detecção em gel de agarose. Nesta comparação foram observados alguns resultados discordantes, indicando que é necessária uma otimização no método de detecção colorimétrico |
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Teixeira, Maria da Glória MartinsOelemann, Walter Martin Roland2017-07-28T14:05:19Z2017-07-28T14:05:19Z2000TEIXEIRA, Maria da Glória Martins. Diagnóstico da infecção chagásicaaplicação e avaliação de métodos sorológicos e da reação em cadeia da polimerase em amostras clínicas de pacientes chagásicos crônicos. 2000. 110 f. Tese (Doutorado em Biologia Parasitária)-Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2000.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20443Na primeira parte deste trabalho foram caracterizadas, por ELISA e Imunofluorescência indireta, um total de 1065 amostras de soro obtidas de indivíduos residentes em quatro diferentes regiões, onde a doença de Chagas é endêmica (Município de Virgem da Lapa, MG, sertão da Paraíba e Caatinga do Piauí) ou emergente (Município de Barcelos, AM). Destas, 520 foram positivas, 505 negativas e 40 indeterminadas. A seguir, as amostras de soro positivas e negativas foram utilizadas na avaliação de 3 kits comerciais de ELISA: Abbott Chagas Antibody EIA, Biolab-Mérieux BIOELISACRUZI kit e BIOZIMA Chagas kit. A sensibilidade e a especificidade relativa variaram de 98,6% a 100% e de 94,7% a 99,8%, respectivamente, sendo o teste de BIOELISACRUZI o mais específico, e o teste BIOZIMA Chagas kit o mais sensível. Posteriormente, as amostras de soro dos quatro painéis foram utilizadas para estabelecer um algoritmo para a interpretação dos resultados de um novo teste, o INNOLIA Chagas kit, que emprega antígenos recombinantes e peptídeos sintéticos Este teste apresentou 100% de sensibilidade e 99,3% de especificidade, quando avaliado com um painel independente de amostras de soro de 75 pacientes chagásicos e 148 indivíduos sadios. Na segunda parte foi feita uma avaliação do desempenho da reação em cadeia da polimerase (PCR) em 85 amostras de sangue de indivíduos residentes em Virgem da Lapa. Uma parte destes indivíduos eram chagásicos e submetidos ou não ao tratamento específico. Os resultados da PCR foram comparados com os dos testes sorológicos e xenodiagnóstico. A PCR apresentou 66% de sensibilidade entre os indivíduos chagásicos não tratados. Também foi desenvolvido um método de detecção colorimétrico dos amplicons (PCR-ELISA) e comparado com a detecção em gel de agarose. Nesta comparação foram observados alguns resultados discordantes, indicando que é necessária uma otimização no método de detecção colorimétricoIn the first part of this work, we characterized by ELISA and Indirect Immunofluorescence a total of 1065 serum samples obtained from individuals living in four diferent areas where Chagas disease is either endemic (municipality of Virgem da Lapa, MG; Sertão da Paraíba; Caatinga do Piauí) or emergent (municipality of Barcelos, AM). Five hundred and twenty samples were positive; 505 were negative; and 40 were indeterminate. The positive and negative samples were employed to evaluate three commercial ELISA kits: the Abbott Chagas Antibody EIA, Biolab-Mérieux BIOELISACRUZI kit and BIOZIMA Chagas kit. Relative sensitivity and specificity varied, respectively, from 98,6% to 100% and from 94,7%toa 99,8%, with the BIOZIMA Chagas kit being the most sensitive and the BIOELISACRUZI kit the most specific. Subsequently, the samples of the panels were used to stablish an algorithm for the interpretation of the results obtained by a novel test, the INNOLIA Chagas kit which utilizes recombinant antigens synthetic peptides This assay was 100% sensitive and 99,3% specific when evaluated with an independent panel of serum from 75 chagasic patients and 148 healthy individuals. In the second part, we assessed the performance of the polymerase chain reaction (PCR) on blood samples obtained from 85 residents of the municipality of Virgem da Lapa, part of whom were chagasic and either submitted or not to specific treatment. The PCR results were compared to those obtained by serologic tests and xenodiagnoses. For the untreated chagasic population the PCR showed 66% sensitivity. We also developed a colorimetric amplicon detection method (PCR-ELISA). However, when this method was compared to the visual detection of amplicons by gel electrophoresis, some discrepant results were observed, indicating the need for further testing and optimization of the PCR-ELISAFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porDoença de ChagasTécnicas de Laboratório ClínicoTécnicas ImunoenzimáticasReação em Cadeia da PolimeraseDiagnóstico da infecção chagásicaaplicação e avaliação de métodos sorológicos e da reação em cadeia da polimerase em amostras clínicas de pacientes chagásicos crônicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2000Instituto Oswaldo CruzFundação Oswaldo CruzRio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20443/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL73965.pdfapplication/pdf6995409https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20443/2/73965.pdf2b2b8df6a12a4f80f0955b2eefd318a8MD52TEXT73965.pdf.txt73965.pdf.txtExtracted texttext/plain158https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20443/3/73965.pdf.txte8645bd49a4f002393618f93ee8d59fbMD53icict/204432022-06-24 13:11:04.962oai:www.arca.fiocruz.br:icict/20443Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-06-24T16:11:04Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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