Tendência das taxas de mortalidade por infarto agudo do miocárdio, em idosos no estado do Rio de Janeiro 2000-2015

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Rafael Francisco
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/44746
Resumo: O Infarto agudo do miocárdio (IAM), representa um importante problema de saúde no Brasil, devido às suas elevadas taxas de mortalidade. As mudanças na estrutura etária da população brasileira e exposição aos fatores de risco estão associadas ao aumento das doenças cardiovasculares e ao aumento da mortalidade por IAM. O objetivo principal deste trabalho é analisar a tendência das taxas de mortalidade por IAM, em idosos. Metodologia: a área de estudo é o Estado do Rio de Janeiro (RJ) e o período de estudo é 1 de janeiro de 2000 a 31 de dezembro de 2015. O desenho é de um estudo ecológico de série temporal. Foram usados dados do sistema de informação de mortalidade (SIM) e população residente, do DATASUS. Calculamos a taxa padronizada por idade, usando o método direto e padronizando para a população do Estado do RJ de 2010. Para identificarmos mudança de tendências com significância estatística na série histórica de dados de IAM utilizamos o modelo de regressão de ponto de junção (joinpoint) Resultados: O número de óbitos por IAM aumentou entre 2000 a 2015 tanto para homens como para mulheres. As taxas de mortalidade foram maiores entre os homens em todos os anos Houve uma tendência de decréscimo nas taxas de mortalidade de IAM em ambos os sexos no período de estudo, em todos os grupos etários, exceto nas mulheres acima de 80 anos, que tiveram uma tendência de crescimento. Discussão: A tendência de mortalidade por infarto agudo do miocárdio no estado do Rio de Janeiro, segue as tendências de decréscimo dos países desenvolvidos, no entanto a magnitude das taxas de mortalidade permaneceu muito elevada em todo o período de estudo. Isso pode ser explicado pelas ações de promoção da saúde e de prevenção aos fatores de risco podem explicar essa redução nestas taxas. Conclusão: As taxas de mortalidade por IAM em idosos, no estado do Rio de Janeiro, tem seguido o padrão das tendências mundiais de decréscimo. As taxas de mortalidade entre os homens são maiores do que nas mulheres em todos os anos de estudo.
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O objetivo principal deste trabalho é analisar a tendência das taxas de mortalidade por IAM, em idosos. Metodologia: a área de estudo é o Estado do Rio de Janeiro (RJ) e o período de estudo é 1 de janeiro de 2000 a 31 de dezembro de 2015. O desenho é de um estudo ecológico de série temporal. Foram usados dados do sistema de informação de mortalidade (SIM) e população residente, do DATASUS. Calculamos a taxa padronizada por idade, usando o método direto e padronizando para a população do Estado do RJ de 2010. Para identificarmos mudança de tendências com significância estatística na série histórica de dados de IAM utilizamos o modelo de regressão de ponto de junção (joinpoint) Resultados: O número de óbitos por IAM aumentou entre 2000 a 2015 tanto para homens como para mulheres. As taxas de mortalidade foram maiores entre os homens em todos os anos Houve uma tendência de decréscimo nas taxas de mortalidade de IAM em ambos os sexos no período de estudo, em todos os grupos etários, exceto nas mulheres acima de 80 anos, que tiveram uma tendência de crescimento. Discussão: A tendência de mortalidade por infarto agudo do miocárdio no estado do Rio de Janeiro, segue as tendências de decréscimo dos países desenvolvidos, no entanto a magnitude das taxas de mortalidade permaneceu muito elevada em todo o período de estudo. Isso pode ser explicado pelas ações de promoção da saúde e de prevenção aos fatores de risco podem explicar essa redução nestas taxas. Conclusão: As taxas de mortalidade por IAM em idosos, no estado do Rio de Janeiro, tem seguido o padrão das tendências mundiais de decréscimo. As taxas de mortalidade entre os homens são maiores do que nas mulheres em todos os anos de estudo.Fundação Oswaldo Cruz. 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