Epidemiologia da disfunção erétil no Brasil: resultados da pesquisa nacional do Projeto Avaliar
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Data de Publicação: | 2004 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19471 |
Resumo: | Objetivos: Estimar a prevalência de disfunção erétil (DE) e investigar características sociodemográficas, médicas e hábitos de vida potencialmente relacionados à DE em pacientes no Brasil. Métodos: Pacientes do sexo masculino, com idade >18 anos, foram convidados a participar de uma pesquisa sobre DE ao comparecerem a uma consulta médica ambulatorial entre os meses de agosto/2002 e janeiro/2003. Foram selecionados consecutivamente 20 pacientes por cada médico(a) que colaborou com o estudo. O grau de DE foi avaliado por pergunta única de auto-avaliação global e a disfunção classificada como "nenhuma", "mínima", "moderada" ou "completa". Foi empregada análise multivariada através de regressão logística para calcular a razão de prevalência de "odds" e intervalos de confiança de 95% para as potenciais co-variáveis. Resultados: Entre os 71.503 participantes, a prevalência de algum grau de DE foi 53,5% (mínima 20,8%, moderada 26,3% e completa 6,4%). A prevalência e o grau de severidade da DE aumentaram significativamente com a idade. Baixa escolaridade, cor/etnia negra ou mestiça, tabagismo, sedentarismo e diagnóstico de diabetes, depressão, hiperplasia benigna de próstata, cardiopatia, hipertensão ou hipercolesterolemia foram significativamente associados com prevalência aumentada de DE. Nos últimos 3 anos, somente 27% dos pacientes foram perguntados sobre problemas sexuais durante uma consulta médica, embora 81% achem que deveriam ser indagados sobre o assunto e 78% não sintam vergonha para discutir esse tipo de problema com seu médico. Conclusões: DE é uma condição comum, acometendo aproximadamente metade dos pacientes atendidos em consultórios médicos no Brasil. Apesar disso, apenas 27% dos pacientes foram perguntados sobre possíveis problemas sexuais durante uma consulta médica. A investigação sistemática de disfunções sexuais deveria fazer parte da avaliação médica de rotina. Ao contrário do que poderia se argumentar, a maioria dos homens no Brasil concorda com essa prática e não sentiria vergonha em discutir problemas sexuais com seu médico. |
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Moreira Junior, Edson DuarteSantos, Djanilson Barbosa dosAbdo, Carmita Helena NajjarWroclawski, EricFittipaldi, João Antônio Saraiva2017-06-21T17:13:19Z2017-06-21T17:13:19Z2004MOREIRA JUNIOR, E. D. et al. Epidemiologia da disfunção erétil no Brasil: resultados da pesquisa nacional do Projeto Avaliar. Revista Brasileira de Medicina, v. 61, n. 9, p. 613-625, 2004.0034-7264https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19471Objetivos: Estimar a prevalência de disfunção erétil (DE) e investigar características sociodemográficas, médicas e hábitos de vida potencialmente relacionados à DE em pacientes no Brasil. Métodos: Pacientes do sexo masculino, com idade >18 anos, foram convidados a participar de uma pesquisa sobre DE ao comparecerem a uma consulta médica ambulatorial entre os meses de agosto/2002 e janeiro/2003. Foram selecionados consecutivamente 20 pacientes por cada médico(a) que colaborou com o estudo. O grau de DE foi avaliado por pergunta única de auto-avaliação global e a disfunção classificada como "nenhuma", "mínima", "moderada" ou "completa". Foi empregada análise multivariada através de regressão logística para calcular a razão de prevalência de "odds" e intervalos de confiança de 95% para as potenciais co-variáveis. Resultados: Entre os 71.503 participantes, a prevalência de algum grau de DE foi 53,5% (mínima 20,8%, moderada 26,3% e completa 6,4%). A prevalência e o grau de severidade da DE aumentaram significativamente com a idade. Baixa escolaridade, cor/etnia negra ou mestiça, tabagismo, sedentarismo e diagnóstico de diabetes, depressão, hiperplasia benigna de próstata, cardiopatia, hipertensão ou hipercolesterolemia foram significativamente associados com prevalência aumentada de DE. Nos últimos 3 anos, somente 27% dos pacientes foram perguntados sobre problemas sexuais durante uma consulta médica, embora 81% achem que deveriam ser indagados sobre o assunto e 78% não sintam vergonha para discutir esse tipo de problema com seu médico. Conclusões: DE é uma condição comum, acometendo aproximadamente metade dos pacientes atendidos em consultórios médicos no Brasil. Apesar disso, apenas 27% dos pacientes foram perguntados sobre possíveis problemas sexuais durante uma consulta médica. A investigação sistemática de disfunções sexuais deveria fazer parte da avaliação médica de rotina. Ao contrário do que poderia se argumentar, a maioria dos homens no Brasil concorda com essa prática e não sentiria vergonha em discutir problemas sexuais com seu médico.Objectives: To determine the prevalence of erectile dysfunction (ED) and to investigate its potential sociodemographic, medical, and lifestyle correlates among patients in Brazil. Methods: Male patients age 18 years old or more were invited to participate in a survey about ED while attending a a routine office visit or consultation between August/2002 and January/2003. Twenty patients were consecutively recruited by each doctor participating in the survey. ED was assessed by a single global self-rating question, and responses were used to classify subjects as having no/minimal/moderate/complete ED. Multivariate logistic regression analyses were carried out to calculate prevalence odds ratios and 95% confidence intervals for potential covariates. Results: Among the 71,503 participants, the prevalence of ED was 53.5% (minimal 20.8%, moderate 26.3% and complete 6.4%). Prevalence and severity of ED increased significantly with age. Low educational attainment; black or mixed race/ethnicity, smoking, sedentary lifestyle and being diagnosed with diabetes, depression, benign prostate hyperplasia, heart disease, hypertension, or hypercholesterolemia were significantly associated with increased prevalence of ED. In the past 3 years, only 27% of the patients were asked about sexual problems during a medical consultation, although 81% think they should be asked about this matter and 78% do not feel embarrassed to talk about this subject with their doctors. Conclusions: ED is a common problem, affecting about half of the patients attending a medical consultation in Brazil. Despite that, only 27% of the patients were asked about sexual problems during a medical consultation. The systematic assessment of sexual problems should be part of a routine office consultation. As opposed to one may argue, most men in Brazil agree with this practice and would not feel embarrassed to discuss about sexual problems with their doctorsLaboratórios PfizerFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Núcleo de Epidemiologia e Estatística. Salvador, BA, Brasil / Hospital São Rafael. Salvador, BA, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Núcleo de Epidemiologia e Estatística. Salvador, BA, BrasilUniversidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Psiquiatria. São Paulo, SP, BrasilSociedade Brasileira de Urologia. BrasilLaboratórios Pfizer do Brasil. São Paulo, SP, BrasilporMoreira Jr Editora LtdaDisfunção erétilImpotênciaPrevalênciaFatores de riscoBrasilErectile dysfunctionImpotencePrevalenceRisk factorsBrazilEpidemiologia da disfunção erétil no Brasil: resultados da pesquisa nacional do Projeto AvaliarEpidemiology of erectili disfunction in Brazil: results from a national research Avaliar Projectinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19471/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALMoreira Jr. ED Epidemiologia da Disfunção eretil....pdfMoreira Jr. ED Epidemiologia da Disfunção 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