A vehiculação microbiana pelas águas
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Data de Publicação: | 1893 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
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Cruz, Oswaldo2020-07-10T00:36:35Z2020-07-10T00:36:35Z1893https://www.obrasraras.fiocruz.br/media.details.php?mediaID=42CRUZ, Oswaldo. A vehiculação microbiana pelas águas. 194 f. 1893. Tese (Doutorado) - Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, [Guanabara], 1893.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/42179Projeto financiado pela VPEIC/Fiocruz aprovado no Edital Memória Institucional no ano de 2020.Nome completo Oswaldo Cruz GonçalvesA história da Fundação Oswaldo Cruz começou em 25 de maio de 1900, com a criação do Instituto Soroterápico Federal. Em 1907 O Instituto Soroterápico Federal passa a se chamar Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos. Em 1908, o Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos é rebatizado como Instituto Oswaldo Cruz.A tese encontra-se em domínio público. O artigo "Oswaldo Cruz, pesquisador" encontra-se disponível no link https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1989000400009Resumo elaborado por W. Lobato Paraense. Constitui uma revisão crítica dos conhecimentos contemporâneos sobre a microbiología das águas nos três estados — líquido, sólido e gasoso — em que ocorre no ambiente que nos cerca, contém em cada aspecto abordado a contribuição pessoal do autor. Assim é que analisou em maior detalhe a carga microbiana de água de abastecimento da cidade do vapor d'água condensado na atmosfera, do gelo fabricado industrialmente para consumo da população das águas de riachos dos arredores do Jardim Botânico, da lagoa Rodrigo de Freitas e de outras procedências. Os aparelhos para colheita de água em várias profundidades para análise microbiológica, construídos na França e Alemanha, eram de difícil ou mesmo impossível esterilização, podendo contaminar a água a analisar; ou atravessavam abertos as camadas sucessivas de água desde o fundo até a superfície, podendo misturar águas de diferentes alturas; ou eram de manejo muito complicado. O perfeccionismo, traço marcante de seu caráter, levou-o a construir um novo aparelho para suas próprias investigações. Dividiu os germes encontrados nas águas em duas categorias: intrínsecos, aqueles cujo habitat natural é a água e que são saprófitos e não-patogênicos; e extrínsecos, aqueles que só acidentalmente ocorrem nas águas, entre os quais incluem-se os patogênicos. Ao discutir as relações entre as duas categorias de germes chega a uma conclusão interessante, de fundo darwiniano, condensada nas seguintes palavras: o factor que, por assim dizer, contribue em maior escala para regular a existencia dos microbios pathogenos n'uma água é sem duvida a presença de saprophytos n'esta água, por isto que estes, entrando em concurrencia vital com os recem-vindos vence na lucta pala vida a estes desacostumados a viver n'um meio pobre, qual a água. Esta lucta se não traz a morte do microbio pathogeno, ao menos attenua e extingue mesmo as suas propriedades virulentas." Estudando e testando experimentalmente os processos então adotados para eliminar os micróbios da água para uso doméstico, concluiu ser a filtração o meio mais importante e mais prático, e propôs um novo filtro, bastante eficiente — o filtro de O. Cruz —, de tipo misto, ou seja atuando mecânica e quimicamente, tendo como matéria filtrante a porcelana e o carbocálcis.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Soroterápico Federal. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porÁgua potávelÁguas residuáriasMicrobiologia da ÁguaAvaliação MicrobianaColeção PROMANA vehiculação microbiana pelas águasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis1892-12-24Faculdade de Medicina do Rio de JaneiroRio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83134https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/42179/1/license.txt0ab46789d568c4ba27c7b5d29a9fe9c4MD51ORIGINALthese_1893_oswaldo_cruz.pdfthese_1893_oswaldo_cruz.pdfapplication/pdf29188890https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/42179/2/these_1893_oswaldo_cruz.pdf4f11334b630c4720a2d226924960fdaeMD52TEXTthese_1893_oswaldo_cruz.pdf.txtthese_1893_oswaldo_cruz.pdf.txtExtracted 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