Mapeamento dos domínios antigênicos compartilhados entre a apirase de batata e as isoformas de ATP difosfohidrolase de Schistosoma mansoni.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Priscila de Faria
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20865
Resumo: Usando a apirase de batata como antígeno, as propriedades imuno gênicas das isoformas de ATP difosfohidrolase de S. mansoni foram inicialmente exploradas em esquistossomose experimental. Elevada reatividade de anticorpos IgG2a e IgG1 contra esta proteína vegetal foi observada em soro de camundongos BALB/c na fase agud a da infecção (8-9ª semana pós- infecção). Elevada reatividade de anticorpos IgG1 com a apirase de batata, mas não de IgG2a, foi encontrada n a fase crônic a da infecção (17ª semana pós - infecção), diferenciando sorologicamente as fases da infecção. Adicionalmente, foi observado que o i nó culo de apirase de batata em camundongos BALB/c saudáveis tem marcante atividade estimulatória, aumentando significativamente os níveis de anticorpos IgG1 e IgG2a específicos. O subtipo IgG1 de camundongo, mas não IgG2a, reage com a ATP difosfohidrolase presente na preparação de SEA . A reatividade de anticorpos contra a apirase de batata foi monitorada por um período de 11 meses em camundongos BALB/c tr atados com oxaminiquina na fase crônica da doença. A reatividade de IgM, IgG total ou I gG1 contra a apirase de batata reduziu significativamente ( ~60 %) após 11 meses, enquanto IgG2a, que esteve elevada na fase aguda, perde a significância na fase crônica e permanece inalterada na etapa do pós tratamento. Após a quimioterapia, os camundongos foram re- infectados com 100 cercárias, e nenhuma diferença significativa foi observada na soropositividade de IgG1, mas uma elevação significativa de IgG2a foi detectad a nos camundongos re-infectados sugerindo uma nova fase aguda e sua participação nos mecanismos de proteção contra o Schistosoma . Estudo s in silico demonstraram uma íntima relação estrutural e evolucionária entre a apirase de batata e as isoformas de ATP difosfohidrolases de S. mansoni . A predição de modelos tridimensionais sugeriu que os domínios conservados podem estar exposto s e disponíveis para a ligação com anticorpos. O perfil de reatividade de anticorpos contra a apirase de batata foi, então, estudado em amostras de soros obtidas de pacientes com esquistossomose, moradores de três áreas endêmicas diferentes. Amostras de soros de grupos de adultos e crianças mostraram alta reatividade contra a apirase de batata, com elevação dos níveis de anticorpos I gA, IgE, IgG1 ou IgG4, com diferenças significativas entre eles . Após a quimioterapia, redução significativa ou ausência de reatividade de anticorpos contra a batata foi observada nestes pacientes. Esses achados podem estar associados à resistên cia ou susceptibilidade.
id CRUZ_859b7d767f91fc58cfe93112be5da408
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/20865
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Pinto, Priscila de FariaCoelho, Paulo Marcos ZechCoelho, Paulo Marcos ZechOliveira, Edward Jose deGuimarães, Marcos PezziGeiger, Stefan MichaelSantos, Tomaz Aroldo da MotaVasconcelos, Eveline Gomes2017-08-31T14:41:56Z2017-08-31T14:41:56Z2008PINTO, Priscila Faria de. Mapeamento dos domínios antigênicos compartilhados entre a apirase de batata e as isoformas de ATP difosfohidrolase de Schistosoma mansoni. 2008. 127 f. Tese (Doutorado em Ciências. Área de concentração: doenças infecciosas e parasitárias)-Fundação Oswaldo Cruz .Centro de Pesquisas René Rachou. Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde. Belo Horizonte. 2008https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20865Usando a apirase de batata como antígeno, as propriedades imuno gênicas das isoformas de ATP difosfohidrolase de S. mansoni foram inicialmente exploradas em esquistossomose experimental. Elevada reatividade de anticorpos IgG2a e IgG1 contra esta proteína vegetal foi observada em soro de camundongos BALB/c na fase agud a da infecção (8-9ª semana pós- infecção). Elevada reatividade de anticorpos IgG1 com a apirase de batata, mas não de IgG2a, foi encontrada n a fase crônic a da infecção (17ª semana pós - infecção), diferenciando sorologicamente as fases da infecção. Adicionalmente, foi observado que o i nó culo de apirase de batata em camundongos BALB/c saudáveis tem marcante atividade estimulatória, aumentando significativamente os níveis de anticorpos IgG1 e IgG2a específicos. O subtipo IgG1 de camundongo, mas não IgG2a, reage com a ATP difosfohidrolase presente na preparação de SEA . A reatividade de anticorpos contra a apirase de batata foi monitorada por um período de 11 meses em camundongos BALB/c tr atados com oxaminiquina na fase crônica da doença. A reatividade de IgM, IgG total ou I gG1 contra a apirase de batata reduziu significativamente ( ~60 %) após 11 meses, enquanto IgG2a, que esteve elevada na fase aguda, perde a significância na fase crônica e permanece inalterada na etapa do pós tratamento. Após a quimioterapia, os camundongos foram re- infectados com 100 cercárias, e nenhuma diferença significativa foi observada na soropositividade de IgG1, mas uma elevação significativa de IgG2a foi detectad a nos camundongos re-infectados sugerindo uma nova fase aguda e sua participação nos mecanismos de proteção contra o Schistosoma . Estudo s in silico demonstraram uma íntima relação estrutural e evolucionária entre a apirase de batata e as isoformas de ATP difosfohidrolases de S. mansoni . A predição de modelos tridimensionais sugeriu que os domínios conservados podem estar exposto s e disponíveis para a ligação com anticorpos. O perfil de reatividade de anticorpos contra a apirase de batata foi, então, estudado em amostras de soros obtidas de pacientes com esquistossomose, moradores de três áreas endêmicas diferentes. Amostras de soros de grupos de adultos e crianças mostraram alta reatividade contra a apirase de batata, com elevação dos níveis de anticorpos I gA, IgE, IgG1 ou IgG4, com diferenças significativas entre eles . Após a quimioterapia, redução significativa ou ausência de reatividade de anticorpos contra a batata foi observada nestes pacientes. Esses achados podem estar associados à resistên cia ou susceptibilidade.Using potato apyrase as antigen, the immunogenic stimulatory properties of S. mansoni ATP diphosphohydrolase were initially explored in experimental schistosomiasis. Elevated reactivity of IgG2a or IgG1 antibody against this vegetable protein was observed in serum from acutely S. mansoni -infected BALB/c mice (8-9 th wk post-infection). Elevated IgG1 antibody reactivity against potato apyrase, but not IgG2a, was found in chronically infected mice (17 th wk post- infection), differentiating serologically the acute and chronic phases. In addition, we observed that inoculation of potato apyrase in healthy BALB/c mice has remarkable stimulatory activity, increasing significantly the specific IgG1 and IgG2a antibody levels. Mouse IgG1 subtype, but not IgG2a, reacts with soluble ATP diphosphohydrolase present in SEA preparation. The antibody reactivity against potato apyrase was monitored over an 11-month period in chronically infected BALB/c mice and treated with oxamniquine. The IgM, total IgG and IgG1 reactivity against potato apyrase significantly decreased (~60%) after 11 months, while IgG2a, that showed high reactivity only in the acute disease phase, remained negative throughout the study. Following chemotherapy, the mice were reinfected with 100 cercariae, and no significant difference was observed in IgG1 seropositivity, while significant IgG2a elevation in reinfected mice suggested a new acute phase and its participation in the mechanisms of protection against schistosomes. In silico studies demonstrated evolutionary and close structural relationships between potato apyrase and S. mansoni ATP diphosphohydrolases . Putative three-dimensional models suggested that the conserved domains may be exposed and available for antibody bi nding. The antibody reactivity profile against potato apyrase was then studied in serum samples obtained from schistosomiasis patients, inhabitant of 3 different endemic areas. Serum samples from adults and children groups showed high reactivity against potato apyrase, with elevation of IgA, IgE, IgG1 or IgG4 antibody levels, with significant differences among them. After chemotherapy, significant reduction or absence of antibody reactivity against potato apyrase was observed in these patients. This founds maybe associated to the resistance or susceptibility.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.porEsquistossomose mansoniaspirase/geneticaMapeamento dos domínios antigênicos compartilhados entre a apirase de batata e as isoformas de ATP difosfohidrolase de Schistosoma mansoni.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2008Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René RachouBelo Horizonte/MGPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20865/1/license.txt9193a7c197bc67acd023525e72a03240MD51ORIGINALPriscilaPinto.pdfPriscilaPinto.pdfapplication/pdf1888762https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20865/2/PriscilaPinto.pdfb5c7c8e8cbf19e0c3614a2d507837e9fMD52TEXTPriscilaPinto.pdf.txtPriscilaPinto.pdf.txtExtracted texttext/plain226785https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20865/3/PriscilaPinto.pdf.txt460f610ded0e11b32ab3cf2b4251d31fMD53icict/208652019-09-09 12:18:44.568oai:www.arca.fiocruz.br:icict/20865Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpOdXppYSBTYW50b3MsIENQRjogNjM1LjA2NC41OTYtMDAsIHZpbmN1bGFkbyBhIENQcVJSIC0gQ2VudHJvIGRlIFBlc3F1aXNhcyBSZW7DqSBSYWNob3UKCkFvIGFjZWl0YXIgb3MgVEVSTU9TIGUgQ09OREnDh8OVRVMgZGVzdGEgQ0VTU8ODTywgbyBBVVRPUiBlL291IFRJVFVMQVIgZGUgZGlyZWl0b3MKYXV0b3JhaXMgc29icmUgYSBPQlJBIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50bzoKCigxKSBDRURFIGUgVFJBTlNGRVJFLCB0b3RhbCBlIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiwgZW0KY2Fyw6F0ZXIgcGVybWFuZW50ZSwgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGUgTsODTyBFWENMVVNJVk8sIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIHBhdHJpbW9uaWFpcyBOw4NPCkNPTUVSQ0lBSVMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRhIE9CUkEgYXJ0w61zdGljYSBlL291IGNpZW50w61maWNhIGluZGljYWRhIGFjaW1hLCBpbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MKZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgZHVyYW50ZSB0b2RvIG8gcHJhem8gZGUgZHVyYcOnw6NvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZW0KcXVhbHF1ZXIgaWRpb21hIGUgZW0gdG9kb3Mgb3MgcGHDrXNlczsKCigyKSBBQ0VJVEEgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyB0b3RhbCBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgcGVybWFuZW50ZSBlIGlycmV2b2fDoXZlbCBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMKcGF0cmltb25pYWlzIG7Do28gY29tZXJjaWFpcyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvIGluY2x1aSwgZXhlbXBsaWZpY2F0aXZhbWVudGUsCm9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gcMO6YmxpY2EgZGEgT0JSQSwgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSB2ZcOtY3VsbywKaW5jbHVzaXZlIGVtIFJlcG9zaXTDs3Jpb3MgRGlnaXRhaXMsIGJlbSBjb21vIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHJlcHJvZHXDp8OjbywgZXhpYmnDp8OjbywgZXhlY3XDp8OjbywKZGVjbGFtYcOnw6NvLCByZWNpdGHDp8OjbywgZXhwb3Npw6fDo28sIGFycXVpdmFtZW50bywgaW5jbHVzw6NvIGVtIGJhbmNvIGRlIGRhZG9zLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBkaWZ1c8OjbywKZGlzdHJpYnVpw6fDo28sIGRpdnVsZ2HDp8OjbywgZW1wcsOpc3RpbW8sIHRyYWR1w6fDo28sIGR1YmxhZ2VtLCBsZWdlbmRhZ2VtLCBpbmNsdXPDo28gZW0gbm92YXMgb2JyYXMgb3UKY29sZXTDom5lYXMsIHJldXRpbGl6YcOnw6NvLCBlZGnDp8OjbywgcHJvZHXDp8OjbyBkZSBtYXRlcmlhbCBkaWTDoXRpY28gZSBjdXJzb3Mgb3UgcXVhbHF1ZXIgZm9ybWEgZGUKdXRpbGl6YcOnw6NvIG7Do28gY29tZXJjaWFsOwoKKDMpIFJFQ09OSEVDRSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIGFxdWkgZXNwZWNpZmljYWRhIGNvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETwpDUlVaIG8gZGlyZWl0byBkZSBhdXRvcml6YXIgcXVhbHF1ZXIgcGVzc29hIOKAkyBmw61zaWNhIG91IGp1csOtZGljYSwgcMO6YmxpY2Egb3UgcHJpdmFkYSwgbmFjaW9uYWwgb3UKZXN0cmFuZ2VpcmEg4oCTIGEgYWNlc3NhciBlIHV0aWxpemFyIGFtcGxhbWVudGUgYSBPQlJBLCBzZW0gZXhjbHVzaXZpZGFkZSwgcGFyYSBxdWFpc3F1ZXIKZmluYWxpZGFkZXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzOwoKKDQpIERFQ0xBUkEgcXVlIGEgb2JyYSDDqSBjcmlhw6fDo28gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgw6kgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhcXVpIGNlZGlkb3MgZSBhdXRvcml6YWRvcywKcmVzcG9uc2FiaWxpemFuZG8tc2UgaW50ZWdyYWxtZW50ZSBwZWxvIGNvbnRlw7pkbyBlIG91dHJvcyBlbGVtZW50b3MgcXVlIGZhemVtIHBhcnRlIGRhIE9CUkEsCmluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBvYnJpZ2FuZG8tc2UgYSBpbmRlbml6YXIgdGVyY2Vpcm9zIHBvcgpkYW5vcywgYmVtIGNvbW8gaW5kZW5pemFyIGUgcmVzc2FyY2lyIGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIGRlCmV2ZW50dWFpcyBkZXNwZXNhcyBxdWUgdmllcmVtIGEgc3Vwb3J0YXIsIGVtIHJhesOjbyBkZSBxdWFscXVlciBvZmVuc2EgYSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBvdQpkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogb3UgaW1hZ2VtLCBwcmluY2lwYWxtZW50ZSBubyBxdWUgZGl6IHJlc3BlaXRvIGEgcGzDoWdpbyBlIHZpb2xhw6fDtWVzIGRlIGRpcmVpdG9zOwoKKDUpIEFGSVJNQSBxdWUgY29uaGVjZSBhIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08KT1NXQUxETyBDUlVaIGUgYXMgZGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gZnVuY2lvbmFtZW50byBkbyByZXBvc2l0w7NyaW8gaW5zdGl0dWNpb25hbCBBUkNBLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiByZXNlcnZhCmV4Y2x1c2l2YW1lbnRlIGFvIEFVVE9SIG9zIGRpcmVpdG9zIG1vcmFpcyBlIG9zIHVzb3MgY29tZXJjaWFpcyBzb2JyZSBhcyBvYnJhcyBkZSBzdWEgYXV0b3JpYQplL291IHRpdHVsYXJpZGFkZSwgc2VuZG8gb3MgdGVyY2Vpcm9zIHVzdcOhcmlvcyByZXNwb25zw6F2ZWlzIHBlbGEgYXRyaWJ1acOnw6NvIGRlIGF1dG9yaWEgZSBtYW51dGVuw6fDo28KZGEgaW50ZWdyaWRhZGUgZGEgT0JSQSBlbSBxdWFscXVlciB1dGlsaXphw6fDo28uCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaCnJlc3BlaXRhIG9zIGNvbnRyYXRvcyBlIGFjb3Jkb3MgcHJlZXhpc3RlbnRlcyBkb3MgQXV0b3JlcyBjb20gdGVyY2Vpcm9zLCBjYWJlbmRvIGFvcyBBdXRvcmVzCmluZm9ybWFyIMOgIEluc3RpdHVpw6fDo28gYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgZSBvdXRyYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzIGltcG9zdGFzIHBvciBlc3RlcyBpbnN0cnVtZW50b3MuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-09-09T15:18:44Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Mapeamento dos domínios antigênicos compartilhados entre a apirase de batata e as isoformas de ATP difosfohidrolase de Schistosoma mansoni.
title Mapeamento dos domínios antigênicos compartilhados entre a apirase de batata e as isoformas de ATP difosfohidrolase de Schistosoma mansoni.
spellingShingle Mapeamento dos domínios antigênicos compartilhados entre a apirase de batata e as isoformas de ATP difosfohidrolase de Schistosoma mansoni.
Pinto, Priscila de Faria
Esquistossomose mansoni
aspirase/genetica
title_short Mapeamento dos domínios antigênicos compartilhados entre a apirase de batata e as isoformas de ATP difosfohidrolase de Schistosoma mansoni.
title_full Mapeamento dos domínios antigênicos compartilhados entre a apirase de batata e as isoformas de ATP difosfohidrolase de Schistosoma mansoni.
title_fullStr Mapeamento dos domínios antigênicos compartilhados entre a apirase de batata e as isoformas de ATP difosfohidrolase de Schistosoma mansoni.
title_full_unstemmed Mapeamento dos domínios antigênicos compartilhados entre a apirase de batata e as isoformas de ATP difosfohidrolase de Schistosoma mansoni.
title_sort Mapeamento dos domínios antigênicos compartilhados entre a apirase de batata e as isoformas de ATP difosfohidrolase de Schistosoma mansoni.
author Pinto, Priscila de Faria
author_facet Pinto, Priscila de Faria
author_role author
dc.contributor.advisorco.pt_BR.fl_str_mv Coelho, Paulo Marcos Zech
dc.contributor.member.pt_BR.fl_str_mv Coelho, Paulo Marcos Zech
Oliveira, Edward Jose de
Guimarães, Marcos Pezzi
Geiger, Stefan Michael
Santos, Tomaz Aroldo da Mota
dc.contributor.author.fl_str_mv Pinto, Priscila de Faria
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Vasconcelos, Eveline Gomes
contributor_str_mv Vasconcelos, Eveline Gomes
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Esquistossomose mansoni
aspirase/genetica
topic Esquistossomose mansoni
aspirase/genetica
description Usando a apirase de batata como antígeno, as propriedades imuno gênicas das isoformas de ATP difosfohidrolase de S. mansoni foram inicialmente exploradas em esquistossomose experimental. Elevada reatividade de anticorpos IgG2a e IgG1 contra esta proteína vegetal foi observada em soro de camundongos BALB/c na fase agud a da infecção (8-9ª semana pós- infecção). Elevada reatividade de anticorpos IgG1 com a apirase de batata, mas não de IgG2a, foi encontrada n a fase crônic a da infecção (17ª semana pós - infecção), diferenciando sorologicamente as fases da infecção. Adicionalmente, foi observado que o i nó culo de apirase de batata em camundongos BALB/c saudáveis tem marcante atividade estimulatória, aumentando significativamente os níveis de anticorpos IgG1 e IgG2a específicos. O subtipo IgG1 de camundongo, mas não IgG2a, reage com a ATP difosfohidrolase presente na preparação de SEA . A reatividade de anticorpos contra a apirase de batata foi monitorada por um período de 11 meses em camundongos BALB/c tr atados com oxaminiquina na fase crônica da doença. A reatividade de IgM, IgG total ou I gG1 contra a apirase de batata reduziu significativamente ( ~60 %) após 11 meses, enquanto IgG2a, que esteve elevada na fase aguda, perde a significância na fase crônica e permanece inalterada na etapa do pós tratamento. Após a quimioterapia, os camundongos foram re- infectados com 100 cercárias, e nenhuma diferença significativa foi observada na soropositividade de IgG1, mas uma elevação significativa de IgG2a foi detectad a nos camundongos re-infectados sugerindo uma nova fase aguda e sua participação nos mecanismos de proteção contra o Schistosoma . Estudo s in silico demonstraram uma íntima relação estrutural e evolucionária entre a apirase de batata e as isoformas de ATP difosfohidrolases de S. mansoni . A predição de modelos tridimensionais sugeriu que os domínios conservados podem estar exposto s e disponíveis para a ligação com anticorpos. O perfil de reatividade de anticorpos contra a apirase de batata foi, então, estudado em amostras de soros obtidas de pacientes com esquistossomose, moradores de três áreas endêmicas diferentes. Amostras de soros de grupos de adultos e crianças mostraram alta reatividade contra a apirase de batata, com elevação dos níveis de anticorpos I gA, IgE, IgG1 ou IgG4, com diferenças significativas entre eles . Após a quimioterapia, redução significativa ou ausência de reatividade de anticorpos contra a batata foi observada nestes pacientes. Esses achados podem estar associados à resistên cia ou susceptibilidade.
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-08-31T14:41:56Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-08-31T14:41:56Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PINTO, Priscila Faria de. Mapeamento dos domínios antigênicos compartilhados entre a apirase de batata e as isoformas de ATP difosfohidrolase de Schistosoma mansoni. 2008. 127 f. Tese (Doutorado em Ciências. Área de concentração: doenças infecciosas e parasitárias)-Fundação Oswaldo Cruz .Centro de Pesquisas René Rachou. Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde. Belo Horizonte. 2008
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20865
identifier_str_mv PINTO, Priscila Faria de. Mapeamento dos domínios antigênicos compartilhados entre a apirase de batata e as isoformas de ATP difosfohidrolase de Schistosoma mansoni. 2008. 127 f. Tese (Doutorado em Ciências. Área de concentração: doenças infecciosas e parasitárias)-Fundação Oswaldo Cruz .Centro de Pesquisas René Rachou. Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde. Belo Horizonte. 2008
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20865
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20865/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20865/2/PriscilaPinto.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20865/3/PriscilaPinto.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9193a7c197bc67acd023525e72a03240
b5c7c8e8cbf19e0c3614a2d507837e9f
460f610ded0e11b32ab3cf2b4251d31f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324678321766400