Experiências em saúde mental e trabalho: monitoramento dos casos de TMRT e de seus determinantes

• Autor(a) principal: Araujo, Tania Maria de
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Cardso, Mariana de Castro Brandão, Palma, Tarciso de Figueiredo, Machado, Jorge Mesquita Huet, Freitas, Paloma de Sousa Pinho, Araújo, Natália do Carmo
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
• Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38123
• topic: Oficina; Reflexões e experiências; Saúde mental; Saúde no trabalho; Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho; TMRT

A oficina foi realizada no dia 7 de outubro de 2017, no Congresso Brasileiro de Epidemiologia. Reflexões e experiências dos participantes relacionados à Saúde Mental e Trabalho, através de seus acertos e nós críticos. Discutir aspectos relativos à Saúde Mental e Trabalho, com base em ações articuladas entre universidades, representações de trabalhadores, Ministério da Saúde e serviços de saúde, buscando traçar estratégias de incorporação de ações de saúde mental e trabalho como linha prioritária para a PNST. Como metodologia, foi: (a) sistematizado o conjunto de experiências em SM&T no país; (b) compartilhado essas reflexões; e, (c) discutido as experiências, com a finalidade de fomentar as ações de vigilância em SM&T e contribuir para a implementação da PNSTT nesse campo. Utilizou-se quatro eixos temáticos: (1) Informação e produção de conhecimento; (2) Vigilância em SM&T; (3) Articulação das redes de atenção aos trabalhadores; (4) Formação/capacitação (educação permanente, matriciamento). As ações em Saúde Mental e Trabalho, realizadas pelos profissionais da RENAST, ainda são incipientes e de pouca visibilidade. As ações do CEREST na área de Saúde Mental são, em sua maioria, as de Educação e Saúde (60%). Apenas foram consideradas integrais quando funciona em rede com os serviços da RAPs, garantindo assistência e tratamento aos agravos psicossociais, porém sem registros de ações transformadoras nos ambientes de trabalho, sendo o principal nó crítico identificado. É evidente a necessidade de ações de políticas públicas da Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador para capacitar e apoiar os CEREST dos Estados que não realizam as notificações. A criação de protocolos pode representar um passo importante neste sentido de ampliação das ações da VISAT em SM nos serviços da RAPs. Mais esforços precisam ser desenvolvidos tanto para um melhor dimensionamento do problema, quanto para maior aprofundamento sobre o perfil dos casos notificados por TMRT. Através de produtos mais elaborados, com exploração minuciosa dos bancos de dados sobre TMRT no Brasil, em paralelo com outros estudos sobre as ações em saúde mental e trabalho no SUS (da Renast, RAPS e atenção básica, principalmente), será possível construir um quadro mais detalhado da situação desses agravos e seus determinantes – desafios importantes para a implementação das ações de Saúde do Trabalhador nos serviços da RAPs no âmbito da VISAT.