Physa Cubensis Pfeiffer, 1839 (Pulmonata: Physidae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1987 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/42858 |
Resumo: | É apresentada uma descrição da espécie Physa cubensis Pfeiffer, 1839, baseada em material coletado em Havana, Cuba. Foram examinados 15 exemplares medindo de 9.0 x 4.8 mm a 12.3 x 6.4 mm, com os seguintes caracteres: Concha oval-oblonga, delgada, diáfana, de coloração córnea, superfície lustrosa. Espira elevada, largamente cônica; protoconcha distinta, arredondada, parda-avermelhada. Cerca de cinco giros com ombro moderadamente saliente, convexos-arredondados, o penúltimo expandido; linhas espirais pouco perceptíveis; linhas de crescimento delgadas nos giros intermediários, mais nítidas no giro corporal, aglomeradas em algumas áreas. Sutura bem impressa. Abertura alongada, 2.05 a 2.67 vezes (média 2.27) mais longa que o resto do comprimento da concha, em crescente oboval; metade superior acutangular, metade inferior oval, estreitamente arredondada na base; lábio externo cortante, lábio interno fechando completamente a região umbilical; calo espesso na superfície parietal; dobra columelar saliente. Razões: largura da concha/comprimento da concha = 0.52 - 0.61 (média 0.55); comprimento da espira/comprimento da concha = 0.27 - 0.33 (média 0.31); comprimento da abertura/comprimento da concha = 0.67 - 0.73 (média 0.69). Mufla mucronada lateralmente. Pé espatulado com cauda acuminada. Reflexão do manto com 6 - 8 denteações triangulares curtas no lobo direito (lado columelar) e 4 - 6 no lobo esquerdo (perto do pneumóstomo). Tubo renal descrevendo curvas muito unidas, em ziguezague. Ovoteste, ovespemiduto, vesícula seminal, oviduto, glândula nidamental, útero e vagina como em Physa marmorata (ver Paraense, 1986, Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 81: 459-469). Corpo da espermateca ovóide ou piriforme, canal uniformemente estreito, dilatado na base e pouco mais longo que o corpo. Espermiduto, próstata e canal deferente como em P. marmorata (Paraense, loc. cit.). Pênis grosso na parte proximal, diminuido gradualmente de diâmetro para a extremidade livre, percorrido por um canal axial com abertura subterminal. Bainha do pênis acompanhando a largura do pênis e terminando por uma expansão bulbóide glandular um pouco mais estreita que a parte proximal. Razão entre comprimentos da bainha do pênis e do prepúcio = 1.25 - 1.83 (média 1.49). Prepúcio muito mais largo que o bulbo da bainha do pênis, com ombro pouco saliente resultante da intromissão do bulbo, e com volumosa glândula em um lado da metade proximal da parede do prepúcio, ocupando cerca de um terço do comprimento deste órgão. Músculos extrínsecos do complexo peniano como em P. marmorata. Mandíbula formada por uma placa simples em V obtuso. Rádula a ser descrita em outro trabalho. |
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Paraense, W. Lobato2020-08-21T12:28:22Z2020-08-21T12:28:22Z1987PARAENSE, W. Lobato. Physa Cubensis Pfeiffer, 1839 (Pulmonata:Physidae). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 82, n. 1, p. 15-20, jan./mar. 1987.0074-0276https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4285810.1590/S0074-027619870001000031678-8060É apresentada uma descrição da espécie Physa cubensis Pfeiffer, 1839, baseada em material coletado em Havana, Cuba. Foram examinados 15 exemplares medindo de 9.0 x 4.8 mm a 12.3 x 6.4 mm, com os seguintes caracteres: Concha oval-oblonga, delgada, diáfana, de coloração córnea, superfície lustrosa. Espira elevada, largamente cônica; protoconcha distinta, arredondada, parda-avermelhada. Cerca de cinco giros com ombro moderadamente saliente, convexos-arredondados, o penúltimo expandido; linhas espirais pouco perceptíveis; linhas de crescimento delgadas nos giros intermediários, mais nítidas no giro corporal, aglomeradas em algumas áreas. Sutura bem impressa. 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Oswaldo Cruz, 81: 459-469). Corpo da espermateca ovóide ou piriforme, canal uniformemente estreito, dilatado na base e pouco mais longo que o corpo. Espermiduto, próstata e canal deferente como em P. marmorata (Paraense, loc. cit.). Pênis grosso na parte proximal, diminuido gradualmente de diâmetro para a extremidade livre, percorrido por um canal axial com abertura subterminal. Bainha do pênis acompanhando a largura do pênis e terminando por uma expansão bulbóide glandular um pouco mais estreita que a parte proximal. Razão entre comprimentos da bainha do pênis e do prepúcio = 1.25 - 1.83 (média 1.49). Prepúcio muito mais largo que o bulbo da bainha do pênis, com ombro pouco saliente resultante da intromissão do bulbo, e com volumosa glândula em um lado da metade proximal da parede do prepúcio, ocupando cerca de um terço do comprimento deste órgão. Músculos extrínsecos do complexo peniano como em P. marmorata. Mandíbula formada por uma placa simples em V obtuso. Rádula a ser descrita em outro trabalho.A description of Physa cubensis Pfeiffer, 1839, based on 15 speciments collected in Havana, Cuba, is presented. The shell, measuring 9.0 x 4,8mm to 12.3 x 6.4mm, is ovate-oblong, thin, diaphanous, horncolored, shining. Spire elevated, broadly conical; protoconch distinct, roundish, reddish-brown. About five moderately shouldered, roundly convex whorls, penultimate whorl expanded; spiral striation subobsolete; growth line faint on the intermediate whorls, clearly visible on the body whorl, crowded here and there. Suture well impressed. Aperture elongated 2.05 - 2.67 (mean 2.27) times as long as the remaining length of the shell, narrow obovulate-lunate; upper half acute-angled, lower half oval, narrowly rounded at the base; outer lip sharp, inner lip completely closing the umbilical region; a thick callus on the parietal wall; columellar plait well marked. Ratios: shell width/shell length - 0.52-0.61 (mean 0.55); spire length/shell length = 0.27 - 0.33 (mean 0.31); aperture length/shell length = 0.67 - 0.73 (mean 0.69). Oral lappets laterally mucronate; foot spatulate with acuminate tail. Mantle relection with 6 - 8 short triangular dentations in the right lobe (columellar side) and 4 - 6 in the left lobe (near the pneumostome). Renal tube tightly folded into a zigzag course. Ovotestis, ovispermiduct, seminal vesicle, oviduct, nidamental gland, uterus and vagina as in Physa marmorata (see Paraense, 1986, Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 81: 459-469). Spermathecal body egg-shaped or pear-shaped; spermathecal ducta uniformly narrow with expanded base, a little longer than the body. Spermiduct, prostate and vas deferens as in P. marmorata (Paraense, loc. cit.). Penis wide proximally, narrowing gradually apicad; penial canal with subterminal outlet. Penial sheath following the width of the penis and ending up by a bulbous expansion somewhat narrower than the proximal portion. Penaial sheath/prepuce ration = 1,25 - 1,83 (mean 1.49). Prepuce much wider than the bulb of the penial shealth, moderately shouldered owing to the intromission of the bulb, and with a large gland in one side of its proximal half occupating about a third of its length. Extrinsic muscles of the penial complex as in P. marmorata. Jaw a simple obtusely V-shaped plate. Radula to be described separetely.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Departamento de Malacologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.engFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz.MolluscaPhysidaePhysa cubensisTaxonomiaMolluscaPhysidaePhysa cubensisTaxonomyPhysa Cubensis Pfeiffer, 1839 (Pulmonata: Physidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/42858/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALWLobato_Paraense_IOC_1987.pdfWLobato_Paraense_IOC_1987.pdfapplication/pdf288102https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/42858/2/WLobato_Paraense_IOC_1987.pdfda5ea81c216aa786fd948b48305fdf4bMD52TEXTWLobato_Paraense_IOC_1987.pdf.txtWLobato_Paraense_IOC_1987.pdf.txtExtracted texttext/plain6https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/42858/3/WLobato_Paraense_IOC_1987.pdf.txt6d93d3216dc4a7f5df47d4876fbec4d3MD53icict/428582020-08-22 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É apresentada uma descrição da espécie Physa cubensis Pfeiffer, 1839, baseada em material coletado em Havana, Cuba. Foram examinados 15 exemplares medindo de 9.0 x 4.8 mm a 12.3 x 6.4 mm, com os seguintes caracteres: Concha oval-oblonga, delgada, diáfana, de coloração córnea, superfície lustrosa. Espira elevada, largamente cônica; protoconcha distinta, arredondada, parda-avermelhada. Cerca de cinco giros com ombro moderadamente saliente, convexos-arredondados, o penúltimo expandido; linhas espirais pouco perceptíveis; linhas de crescimento delgadas nos giros intermediários, mais nítidas no giro corporal, aglomeradas em algumas áreas. Sutura bem impressa. Abertura alongada, 2.05 a 2.67 vezes (média 2.27) mais longa que o resto do comprimento da concha, em crescente oboval; metade superior acutangular, metade inferior oval, estreitamente arredondada na base; lábio externo cortante, lábio interno fechando completamente a região umbilical; calo espesso na superfície parietal; dobra columelar saliente. Razões: largura da concha/comprimento da concha = 0.52 - 0.61 (média 0.55); comprimento da espira/comprimento da concha = 0.27 - 0.33 (média 0.31); comprimento da abertura/comprimento da concha = 0.67 - 0.73 (média 0.69). Mufla mucronada lateralmente. Pé espatulado com cauda acuminada. Reflexão do manto com 6 - 8 denteações triangulares curtas no lobo direito (lado columelar) e 4 - 6 no lobo esquerdo (perto do pneumóstomo). Tubo renal descrevendo curvas muito unidas, em ziguezague. Ovoteste, ovespemiduto, vesícula seminal, oviduto, glândula nidamental, útero e vagina como em Physa marmorata (ver Paraense, 1986, Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 81: 459-469). Corpo da espermateca ovóide ou piriforme, canal uniformemente estreito, dilatado na base e pouco mais longo que o corpo. Espermiduto, próstata e canal deferente como em P. marmorata (Paraense, loc. cit.). Pênis grosso na parte proximal, diminuido gradualmente de diâmetro para a extremidade livre, percorrido por um canal axial com abertura subterminal. Bainha do pênis acompanhando a largura do pênis e terminando por uma expansão bulbóide glandular um pouco mais estreita que a parte proximal. Razão entre comprimentos da bainha do pênis e do prepúcio = 1.25 - 1.83 (média 1.49). Prepúcio muito mais largo que o bulbo da bainha do pênis, com ombro pouco saliente resultante da intromissão do bulbo, e com volumosa glândula em um lado da metade proximal da parede do prepúcio, ocupando cerca de um terço do comprimento deste órgão. Músculos extrínsecos do complexo peniano como em P. marmorata. Mandíbula formada por uma placa simples em V obtuso. Rádula a ser descrita em outro trabalho. |
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