Aedes aegypti (Diptera:Culicidae): estudos populacionais e estratégias integradas para controle vetorial em municípios da Região Metropolitana do Recife, no período de 2001 a 2007

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Maria Alice Varjal de Melo
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3903
Resumo: Reduzir a infestação por Aedes aegypti nas áreas de transmissão da dengue no Brasil continua sendo um desafio. O objetivo deste estudo foi avaliar novas abordagens para o monitoramento e controle desta espécie em municípios pernambucanos, no período de 2001 a 2007. Armadilhas de oviposição (OVT) contendo o biolarvicida Bacillus thuringiensis israelensis (Bti) e infusão de gramíneas foram utilizadas para verificar a infestação por Aedes em 18 bairros do Recife e seis bairros de Jaboatão, bem como para monitorar casa-casa 127 imóveis no bairro do Engenho do Meio (EM), em ciclos de 21 dias, por 12 meses. A coleta de ovos demonstrou a presença de Aedes spp em todos os bairros com níveis de infestação variando de 28,6 por cento a 94,4 por cento e densidade de 30,5 a 224,4 ovos/OVT em Recife e de 15,6 por cento a 87,5 por cento e 24,2 a 233,5 ovos/OVT em Jaboatão. A. aegypti predominou na maioria dos bairros, e A. albopictus foi mais abundante naqueles com maior cobertura vegetal. O estudo longitudinal revelou que o uso contínuo das OVT permitiu detectar flutuações populacionais e locais de concentração do mosquito. Um produto à base de Bti desenvolvido localmente para o controle de A. aegypti foi testado. A avaliação em laboratório e campo simulado revelou que o produto foi eficaz, com atividade residual de seis meses, estabilidade de armazenamento de dois anos e reciclagem em criadouros de Aedes. Estratégias baseadas na integração das OVT às ações de controle larvar foram implementadas de forma contínua em Nossa Senhora de Fátima (NSF)/Moreno-PE ou descontínua no Engenho do Meio (EM) e Casa Forte/Parnamirim (CFP)/Recife.O uso prolongado (4 anos) de 2 ovitrampas-controle (OVT-C)/imóvel resultou na eliminação de milhares de ovos do mosquito e na redução sustentada da densidade de Aedes em NSF/Moreno. Em CFP e EM, 5.602 OVT-C instaladas na 1ª intervenção, potencialmente recolheram mais de 13 milhões de ovos, em cinco meses, na 2ª intervenção, cerca de 2.500 OVT-C instaladas em EM, coletaram mais de 18 milhões, em 12 meses. Os resultados mostram que: a coleta/destruição massiva de ovos integrada ao tratamento larvicida dos criadouros causou impacto negativo sobre a população de Aedes spp; o uso descontínuo das OVT-C levou a uma redução temporária de sua densidade. O controle de A. aegypti através de ovitrampas é uma estratégia promissora que depende da abrangência e do tempo de uso das armadilhas em campo e conseqüentemente do número de ovos destruídos
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Recife, PE, Brasil.porAedes AegyptiDengueBacillusControle de vetoresMonitoramentoOviposiçãoEstudos populacionais em saúde públicaAedes aegypti (Diptera:Culicidae): estudos populacionais e estratégias integradas para controle vetorial em municípios da Região Metropolitana do Recife, no período de 2001 a 2007Aedes aegypti (Diptera: Culicidae): populational studies and integrated strategies for vector control in the Recife Metropolitan municipalities, from 2001 to 2007info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisCentro de Pesquisas Aggeu MagalhãesFundação Oswaldo CruzDoutorRecife/PEinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3903/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL000025.pdfapplication/pdf7633350https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3903/2/000025.pdfd854bca312b99f921e3306f543eb1c1aMD52TEXT000025.pdf.txt000025.pdf.txtExtracted texttext/plain411624https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3903/5/000025.pdf.txt08469a3fbac698ddbc562d90e16321b7MD55THUMBNAIL000025.pdf.jpg000025.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1610https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3903/4/000025.pdf.jpga7bdaa30affcbccc0716388ac5ad8c39MD54icict/39032023-10-03 11:23:29.425oai:www.arca.fiocruz.br:icict/3903Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-10-03T14:23:29Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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