Caminhos da população ribeirinha: produção de Redes Vivas no acesso aos serviços de urgência e emergência em um município do Estado do Amazonas.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros, Josiane de Souza
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/45800
Resumo: As urgências e emergências têm sido um dos temas mais discutidos e desafiantes para o Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente devido às características epidemiológicas que o Brasil apresenta, como crescimento de mortes por causas externas, com destaques para as violências e traumas e as doenças crônicas não transmissíveis, que configuram graves problemas de saúde. Desse modo, a Rede de Urgência e Emergência (RUE) precisa responder a esses problemas de modo qualitativo e eficiente. Esse desafio para o SUS se amplia quando falamos da RUE na Amazônia. O território constitui-se em um dos princípios organizativo-assistenciais para funcionamento das Redes de Atenção à Saúde (RAS). No caso dessa pesquisa, o território é o amazônico, que possui suas especificidades, como baixa densidade demográfica, longas distâncias, grande diversidade étnico-cultural e uma extensa rede hidrográfica. Essas especificidades sempre representaram um enorme desafio em termos de integração política, social e sanitária para o país, incluindo a saúde. Um dos territórios amazônicos escolhido como cenário para esta pesquisa foi o Município de Tefé, que é referência na Região de Saúde do Médio Rio Solimões, Amazonas. Pensando a RUE a partir deste território amazônico, alguns questionamentos orientaram esta pesquisa, como: Quais as características e fluxos dos serviços da RUE no território de Tefé/AM? Como a população ribeirinha percorre esses serviços nos diferentes períodos dos ciclos dos rios (enchente, cheia, vazante e seca)? Que redes vivas são produzidas pelos usuários no acesso aos serviços da RUE? Em busca de nos aproximarmos desses questionamentos, tivemos como objetivo compreender a produção de redes vivas no acesso da população ribeirinha aos serviços de Urgência e Emergência no Município de Tefé/AM. Compreender a produção de redes vivas e fluxos no acesso da população ribeirinha aos serviços de Urgência e Emergência requereu a utilização de métodos que possibilitassem apreender a dinamicidade e complexidade do que pretendíamos investigar. Para isso, utilizamos como técnica a construção de Mapas-falantes e a metodologia do Usuário-Guia, pois ambos deslocam o outro da posição de objeto para a de cofabricante do conhecimento. As informações produzidas neste estudo revelaram uma diversidade de fluxos e modelagens de embarcações relacionadas aos modos como a população ribeirinha acessa os serviços de saúde, bem como os diferentes arranjos que as equipes de saúde imprimem nos seus processos de trabalho para ampliar o acesso a essas populações. Além disso, os modos e caminhos como os ribeirinhos têm acesso à saúde não são fixos, estáveis, eles acompanham a dinamicidade do ciclo das águas, ou seja, estão em constantes movimentos. Ficou claro que neste território as urgências e emergências incorporam outros aspectos, que vão além do caso clínico, direcionando os fluxos do cuidado em cada caso. Revelou ainda que o acesso aos serviços da RUE, pela perspectiva do usuário-guia, foi atravessado e marcado pela produção do cuidado de suas redes vivas atuando fora dos serviços formais, com múltiplos pontos de conexões.
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Esse desafio para o SUS se amplia quando falamos da RUE na Amazônia. O território constitui-se em um dos princípios organizativo-assistenciais para funcionamento das Redes de Atenção à Saúde (RAS). No caso dessa pesquisa, o território é o amazônico, que possui suas especificidades, como baixa densidade demográfica, longas distâncias, grande diversidade étnico-cultural e uma extensa rede hidrográfica. Essas especificidades sempre representaram um enorme desafio em termos de integração política, social e sanitária para o país, incluindo a saúde. Um dos territórios amazônicos escolhido como cenário para esta pesquisa foi o Município de Tefé, que é referência na Região de Saúde do Médio Rio Solimões, Amazonas. Pensando a RUE a partir deste território amazônico, alguns questionamentos orientaram esta pesquisa, como: Quais as características e fluxos dos serviços da RUE no território de Tefé/AM? Como a população ribeirinha percorre esses serviços nos diferentes períodos dos ciclos dos rios (enchente, cheia, vazante e seca)? Que redes vivas são produzidas pelos usuários no acesso aos serviços da RUE? Em busca de nos aproximarmos desses questionamentos, tivemos como objetivo compreender a produção de redes vivas no acesso da população ribeirinha aos serviços de Urgência e Emergência no Município de Tefé/AM. Compreender a produção de redes vivas e fluxos no acesso da população ribeirinha aos serviços de Urgência e Emergência requereu a utilização de métodos que possibilitassem apreender a dinamicidade e complexidade do que pretendíamos investigar. Para isso, utilizamos como técnica a construção de Mapas-falantes e a metodologia do Usuário-Guia, pois ambos deslocam o outro da posição de objeto para a de cofabricante do conhecimento. As informações produzidas neste estudo revelaram uma diversidade de fluxos e modelagens de embarcações relacionadas aos modos como a população ribeirinha acessa os serviços de saúde, bem como os diferentes arranjos que as equipes de saúde imprimem nos seus processos de trabalho para ampliar o acesso a essas populações. Além disso, os modos e caminhos como os ribeirinhos têm acesso à saúde não são fixos, estáveis, eles acompanham a dinamicidade do ciclo das águas, ou seja, estão em constantes movimentos. Ficou claro que neste território as urgências e emergências incorporam outros aspectos, que vão além do caso clínico, direcionando os fluxos do cuidado em cada caso. Revelou ainda que o acesso aos serviços da RUE, pela perspectiva do usuário-guia, foi atravessado e marcado pela produção do cuidado de suas redes vivas atuando fora dos serviços formais, com múltiplos pontos de conexões.The urgencies and emergencies have been one of the most discussed and challenging topics for Unified Health System (SUS), mainly due to the epidemiological features that Brazil shows as growth of deaths external causes with emphasis on violence and trauma and chronic diseases non-transmissible, that constitute serious health problems. Thus, the Urgency and Emergency Network (RUE) needs to respond to these problems in a qualitative and efficient manner. This challenge for SUS expands when we talk about the RUE in the Amazon. The territory constitutes one of the organizational-assistance principles for the functioning of the Health Care Networks (RAS). In the case of this research, the territory is the Amazon, which has its specificities, such as low population density, long distances, great ethnic-cultural diversity and an extensive hydrographic network. These specificities have always represented a huge challenge in terms of political integration, health and sanitation for the country, including health. One of the Amazonian territories chosen as the setting for this research was the Municipality of Tefé, which is a reference in the Health Region of the Middle Rio Solimões, Amazonas. Thinking about the RUE from this Amazonian territory, some questions guided this research, such as: What are the characteristics and flows of the RUE services in the territory of Tefé / AM? How do the riverside population go through these services in the different periods of the river cycles (overflowing, flood, ebb and flow)? Which living networks are produced by users when accessing RUE services? In search of approaching these questions, we aimed to understand the production of living networks in the access of the riverside population to Urgency and Emergency services in the Municipality of Tefé / AM. Understanding the production of live networks and flows in the access of the riverside population to Urgency and Emergency services required the use of methods that would make it possible to apprehend the dynamics and complexity of what we intended to investigate. For that, we used as a technique the construction of talking maps and the User-Guide methodology, because both move the other from the object position to that of knowledge comanufacturer. The information produced in this study revealed a diversity of flows and modeling of vessels related to the ways in which the riverside population access health services, as well as the different solutions that health teams carry out in their work processes to expand access to these populations. In addition, the ways and paths in which the riverside people have access to health care are not fixed, stable, they follow the dynamics of the water cycle, that is, they are in constant movement. It was clear that in this territory the urgencies and emergencies incorporate other aspects, which go beyond the clinical case, directing the flow of care in each case. It also revealed that access to RUE services, from the perspective of the guide user, was crossed and marked by the production of care for their live networks operating outside formal services, with multiple connection points.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAMFundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil.porRedes sociais de saúdeRede de Urgência e EmergênciaSocial health networksUrgency and Emergency NetworkCaminhos da população ribeirinha: produção de Redes Vivas no acesso aos serviços de urgência e emergência em um município do Estado do Amazonas.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2020-12-21Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria DeaneMestrado AcadêmicoManaus, AMPrograma de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazôniainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/45800/1/license.txt43cf57123dace9a28c9f6b2c996fa81bMD51ORIGINALDissertação Josiane Medeiros.pdfDissertação Josiane Medeiros.pdfapplication/pdf9409357https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/45800/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Josiane%20Medeiros.pdfc82483e8fc67244eecd4a08e06d3b268MD52TEXTDissertação Josiane Medeiros.pdf.txtDissertação Josiane Medeiros.pdf.txtExtracted texttext/plain538152https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/45800/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Josiane%20Medeiros.pdf.txtd4e1ee194026c9e83e90cf829b6a1048MD53icict/458002021-06-28 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