A epidemia de zikavirus no Brasil: repercussão e respostas do Sistema Único de Saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pepe, Vera Lúcia Edais
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Albuquerque, Mariana Vercesi de, Oliveira, Catia Verônica dos Santos, Reis, Lenice Gnocchi da Costa, Dias, Henrique Sant‘Anna, Matta, Gustavo Coorea
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38486
Resumo: A epidemia de ZIKAvirus no Brasil trouxe repercussões sanitárias e sociais de grande proporção, tendo sido decretada emergência sanitária de novembro/2015 a maio/2017. Seus efeitos demandaram rápidas respostas do Sistema Único de Saúde (SUS), envolvendo diagnóstico, prevenção, controle vetorial e atendimento assistencial, especialmente para crianças afetadas pela síndrome neurológica congênita. A pesquisa objetivou analisar as principais respostas da política de saúde e do SUS e frente às repercussões da epidemia de zika vírus no Brasil, considerando a fase da emergência sanitária (nov./2015 – mai./17). Estudo de casos múltiplos, envolvendo as esferas federal, estadual e municipal de saúde. Utilizaram-se fontes documentais; normas e entrevistas com gestores da saúde (secretarias, ministério e serviços assistenciais). Foram desenvolvidos roteiros, para entrevistas com atores-chave, selecionados de acordo com o cargo que ocupavam durante a emergência sanitária, considerando dois eixos de análise: vigilâncias do campo da saúde e política e atenção à saúde. Foram consideradas as seguintes dimensões: ações priorizadas; estratégias de planejamento, financiamento e organização da rede de serviços; negociações intergovernamentais; principais desafios e lições apreendidas desta experiência. Durante a emergência sanitária, as principais respostas do SUS foram: mobilização e combate ao mosquito; atendimento às pessoas e desenvolvimento tecnológico, educação e pesquisa. As ações e estratégias foram definidas com base nas informações e demandas emergentes, sendo revistas periodicamente. Destaca-se a relevância de serviços assistenciais de referência para atendimento das crianças e gestantes afetadas, a rede de pesquisa e diagnóstico e a articulação intra e intersetorial, inclusive com instituições de pesquisa. Na Vigilância e na Atenção à Saúde foram aproveitados a infraestrutura e organização dos serviços disponíveis, sem maiores investimentos, expansão ou reorganização da rede. Finda a emergência sanitária restam muitas demandas a serem atendidas. São necessários reorganização e investimento na rede assistencial e laboratorial do SUS para atendimento das pessoas afetadas e outras que possam ser acometidas pela doença e seus efeitos, no curto, médio e longo prazo. A atuação intersetorial e a redução das desigualdades são peças-chave. As lições apreendidas devem embasar futuras respostas a novas arboviroses.
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A pesquisa objetivou analisar as principais respostas da política de saúde e do SUS e frente às repercussões da epidemia de zika vírus no Brasil, considerando a fase da emergência sanitária (nov./2015 – mai./17). Estudo de casos múltiplos, envolvendo as esferas federal, estadual e municipal de saúde. Utilizaram-se fontes documentais; normas e entrevistas com gestores da saúde (secretarias, ministério e serviços assistenciais). Foram desenvolvidos roteiros, para entrevistas com atores-chave, selecionados de acordo com o cargo que ocupavam durante a emergência sanitária, considerando dois eixos de análise: vigilâncias do campo da saúde e política e atenção à saúde. Foram consideradas as seguintes dimensões: ações priorizadas; estratégias de planejamento, financiamento e organização da rede de serviços; negociações intergovernamentais; principais desafios e lições apreendidas desta experiência. Durante a emergência sanitária, as principais respostas do SUS foram: mobilização e combate ao mosquito; atendimento às pessoas e desenvolvimento tecnológico, educação e pesquisa. As ações e estratégias foram definidas com base nas informações e demandas emergentes, sendo revistas periodicamente. Destaca-se a relevância de serviços assistenciais de referência para atendimento das crianças e gestantes afetadas, a rede de pesquisa e diagnóstico e a articulação intra e intersetorial, inclusive com instituições de pesquisa. Na Vigilância e na Atenção à Saúde foram aproveitados a infraestrutura e organização dos serviços disponíveis, sem maiores investimentos, expansão ou reorganização da rede. Finda a emergência sanitária restam muitas demandas a serem atendidas. São necessários reorganização e investimento na rede assistencial e laboratorial do SUS para atendimento das pessoas afetadas e outras que possam ser acometidas pela doença e seus efeitos, no curto, médio e longo prazo. A atuação intersetorial e a redução das desigualdades são peças-chave. As lições apreendidas devem embasar futuras respostas a novas arboviroses.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porABRASCOEpidemiaZika VírusEmergência sanitáriaPolítica de saúdeSistema Único de SaúdeSUSDiagnósticoPrevençãoControle vetorialAtendimento assistencialSíndrome neurológica congênitaA epidemia de zikavirus no Brasil: repercussão e respostas do Sistema Único de Saúdeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject2018Rio de Janeiro/RJ12° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva: fortalecer o SUS, os direitos e a democraciaCongressoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38486/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALVera_Lucia_Edais_Pepe.pdfapplication/pdf1195228https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38486/2/Vera_Lucia_Edais_Pepe.pdf5171a11f71c80d199ceea60f102aaad4MD52TEXTVera_Lucia_Edais_Pepe.pdf.txtVera_Lucia_Edais_Pepe.pdf.txtExtracted texttext/plain4https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38486/3/Vera_Lucia_Edais_Pepe.pdf.txt14d499661a72bfe3951d8b8c094279deMD53icict/384862023-01-17 11:02:57.576oai:www.arca.fiocruz.br:icict/38486Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T14:02:57Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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