Mobilidade espacial e distribuição da Leishmaniose Tegumentar na Região Amazônica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Valdés, Ana Cecília de Oliveira
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23384
Resumo: Introdução: A Leishmaniose Tegumentar é uma doença endêmica no Brasil.Sua transmissão depende de características específicas, como: vetores estritamente limitados a certos fatores ambientais, diversidade de agentes e reservatórios. Apresenta padrões de transmissão urbano e rural, relacionados ao tipo de trabalho,deslocamentos para áreas endêmicas e tipo de moradia dos indivíduos infectados, o que torna necessário o conhecimento do território e ao fluxo de pessoas nas áreas onde a doença se insere para ações de vigilância. Objetivo: Estudar a relação damobilidade espacial de pessoas e a distribuição espaço temporal da leishmaniose tegumentar, na Amazônia Legal, no período de 2007 a 2009, considerando os fluxos no território a partir do município de residência para o município provável de infecção e os processos de produção e trabalho ocorridos na região a partir de décadade 1990. Material e Método: estudo epidemiológico descritivo voltado para oentendimento da relação entre a mobilidade espacial e a distribuição de casos da LT na Região da Amazônia Legal, identificando áreas de relevância epidemiológica, considerando os fluxos no território a partir do município de residência para o município provável de infecção. Assim como as transformações ocorridas na Amazônia Legal, principalmente no processo de trabalho, que contribuíram para o processo de produção e reprodução da LT nesta área. Resultados: Foram identificados 09 circuitos, formados por 15,01 por cento dos municípios da região, 15182casos (39,71 por cento), detecção média 46,14 casos/100.000 hab. e densidade média 4,40 casos/km2. Coincidindo com as regiões dos circuitos quando analisados por município de residência, porém com redução do quantitativo de municípios envolvidos. Quanto aos fluxos, 5891 casos (11,69 por cento) apresentam município deresidência diferente do município de infecção. Sendo identificados inúmeros fluxos com baixa média de casos. Estes fluxos ocorreram, geralmente entre municípios próximos. Os fluxos de entrada e saída do pólo de relevância epidemiológica (Paragominas) foram associados ao tipo de economia da região (mineração), que serve como atrativo para chegada de trabalhadores e a saída destes indivíduos devidoàs precárias condições de estrutura urbana ainda presentes no município. Conclusão: A análise de dados utilizando município de infecção e fluxos de pessoas permitem perceber a diferença dos pólos de relevância epidemiológica, quando utilizado diferentes critérios. Atualmente utiliza-se somente o município de residência. Esteassociado aos demais critérios, permite o aperfeiçoamento das ações de vigilância, identificação de padrões de transmissão, novas áreas de relevância epidemiológica, principalmente os relacionados aos processos de trabalho, viabilizando a melhoria do controle da endemia.
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spelling Valdés, Ana Cecília de OliveiraOliveira, Rosely Magalhães de2017-11-27T17:40:54Z2017-11-27T17:40:54Z2012VALDÉS, Ana Cecília de Oliveira. Mobilidade espacial e distribuição da Leishmaniose Tegumentar na Região Amazônica. 2012. 114 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2012.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23384Introdução: A Leishmaniose Tegumentar é uma doença endêmica no Brasil.Sua transmissão depende de características específicas, como: vetores estritamente limitados a certos fatores ambientais, diversidade de agentes e reservatórios. Apresenta padrões de transmissão urbano e rural, relacionados ao tipo de trabalho,deslocamentos para áreas endêmicas e tipo de moradia dos indivíduos infectados, o que torna necessário o conhecimento do território e ao fluxo de pessoas nas áreas onde a doença se insere para ações de vigilância. Objetivo: Estudar a relação damobilidade espacial de pessoas e a distribuição espaço temporal da leishmaniose tegumentar, na Amazônia Legal, no período de 2007 a 2009, considerando os fluxos no território a partir do município de residência para o município provável de infecção e os processos de produção e trabalho ocorridos na região a partir de décadade 1990. Material e Método: estudo epidemiológico descritivo voltado para oentendimento da relação entre a mobilidade espacial e a distribuição de casos da LT na Região da Amazônia Legal, identificando áreas de relevância epidemiológica, considerando os fluxos no território a partir do município de residência para o município provável de infecção. Assim como as transformações ocorridas na Amazônia Legal, principalmente no processo de trabalho, que contribuíram para o processo de produção e reprodução da LT nesta área. Resultados: Foram identificados 09 circuitos, formados por 15,01 por cento dos municípios da região, 15182casos (39,71 por cento), detecção média 46,14 casos/100.000 hab. e densidade média 4,40 casos/km2. Coincidindo com as regiões dos circuitos quando analisados por município de residência, porém com redução do quantitativo de municípios envolvidos. Quanto aos fluxos, 5891 casos (11,69 por cento) apresentam município deresidência diferente do município de infecção. Sendo identificados inúmeros fluxos com baixa média de casos. Estes fluxos ocorreram, geralmente entre municípios próximos. Os fluxos de entrada e saída do pólo de relevância epidemiológica (Paragominas) foram associados ao tipo de economia da região (mineração), que serve como atrativo para chegada de trabalhadores e a saída destes indivíduos devidoàs precárias condições de estrutura urbana ainda presentes no município. Conclusão: A análise de dados utilizando município de infecção e fluxos de pessoas permitem perceber a diferença dos pólos de relevância epidemiológica, quando utilizado diferentes critérios. Atualmente utiliza-se somente o município de residência. Esteassociado aos demais critérios, permite o aperfeiçoamento das ações de vigilância, identificação de padrões de transmissão, novas áreas de relevância epidemiológica, principalmente os relacionados aos processos de trabalho, viabilizando a melhoria do controle da endemia.Introduction: Cutaneous Leishmaniasis is an endemic disease in Brazil. Its transmission depends on specific features, such as vectors strictly limited to certain environmental factors, the diversity of agents and reservoirs. Presents patterns of urban and rural transmission, related to the type of work, shifts to endemic areas and state of residence of infected individuals, which makes it necessary to know the territory and the flow of people in the areas where the disease is inserted for surveillance activities. Objective: To correlate the spatial mobility of people and space-time distribution of cutaneous leishmaniasis in the Amazon, in the period 2007 to 2009, considering the flow in the territory from the municipality of residence for the county and the suspected infection processes production and work that occurred in the region from the 1990s. Methods: Descriptive epidemiologic study aimed at understanding the relationship between mobility and spatial distribution of cases of LT in the Amazon region, identifying areas of epidemiological relevance, considering the flow in the territory from the municipality of residence for the city likely infection. As the changes occurring in the Amazon, especially in the work process, which contributed to the process of production and reproduction of LT in this area. Results: We identified 09 circuits, consisting of 15.01% of the municipalities in the region, 15,182 cases (39.71%), detecting an average 46.14 cases per 100,000 inhabitants. 4.40 and average density cases/km2. Coinciding with the areas of circuits when analyzed by municipality of residence, but with a reduced quantity of the municipalities involved. As for flows, 5891 cases (11.69%) present municipality of residence other than the county of infection. Being identified numerous streams with low average cases. These flows generally occurred between neighboring municipalities. Flows into and out of pole epidemiological relevance (Paragominas) were associated with the type of the region's economy (mining), which serves as an attraction for the arrival of workers and the output of these individuals due to poor conditions of urban structure still present in the city. Conclusion: Data analysis using county of infection and allow the flow of people realize the difference between the poles of epidemiological relevance when used different criteria. Currently it is used only to place of residence. This associated with the other criteria, allows the improvement of surveillance, identification of patterns of transmission, new areas of epidemiological relevance, especially those related to work processes, enabling the improvement in disease control.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porLeishmaniose TegumentarMobilidade EspacialTegumentary LeishmaniasisSpatial MobilityLeishmaniose Tegumentar Difusa/epidemiologiaLeishmaniose Tegumentar Difusa/transmissäoEpidemiologia DescritivaDoenças Transmissíveis/epidemiologiaMobilidade espacial e distribuição da Leishmaniose Tegumentar na Região AmazônicaMobility and spatial distribution of leishmaniasis in the Amazon Regioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Rio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALve_Ana_Cecília_ENSP_2012application/pdf6881958https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23384/1/ve_Ana_Cec%c3%adlia_ENSP_2012e58ea3df33f18b34e389dff43e9cb654MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23384/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT790.pdf.txt790.pdf.txtExtracted texttext/plain200010https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23384/3/790.pdf.txtb62ed69f7ad6f722b968128242ef5caaMD53icict/233842023-01-17 14:49:22.928oai:www.arca.fiocruz.br:icict/23384Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T17:49:22Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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