Qualidade de vida em pessoas vivendo com HIV/AIDS: aplicação das escalas WHOQOL BREF HIV e WHOQOL OLD

• Autor(a) principal: Cortez, Pamella Rocha
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Castro, Rodolfo, Grinsztejn, Beatriz, Velasque, Luciane, Veloso, Valdiléa G., Boni, Raquel de, Lopes, Livia Valentim
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
• Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38620
• topic: SUS; ARVs; HIV/AIDS; WHOQOL BREF HIV; WHOQOL OLD

O Brasil garante, através do SUS, o acesso universal e gratuito aos antirretrovirais (ARVs) desde 1996. Com isso, estudos mostraram a redução do coeficiente de mortalidade em 37,6%, entre 1996 e 2008 e consequentemente, um aumento da expectativa de vida das pessoas vivendo com HIV/AIDS. Assim, novas perguntas surgem sobre a qualidade de vida dessas pessoas que tiveram um aumento na sobrevida. Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) em pessoas vivendo com HIV (PVHIV) atendidas em um centro especializado no Rio de Janeiro. Tratou-se de um estudo transversal com pacientes portadores de HIV acompanhados na coorte de pacientes do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). O estudo foi realizado no período de julho de 2014 a setembro de 2016. Para o estudo foram entrevistadas 1526 pessoas. Como instrumento foi utilizada a escala WHOQOL BREF HIV, associada nos indivíduos com idade maior do que 60 anos, à WHOQOL OLD. O modelo de regressão GAMMA foi utilizado para verificar a associação de variáveis sociodemográficas e clinicas com a QVRS. Entre os 1526 respondentes, 42,3% tem menos de 40 anos de idade, 64,4% do sexo masculino, 61,9% solteiro, 53,2% nunca tiveram sentimento de ansiedade/depressão, 52% tem HIV há mais de 10 anos. As variáveis que se mostraram um aumento, estatisticamente significativo. É possível pensar em estratégias para melhorar os fatores que influenciam na qualidade de vida, de forma a dar suporte nos sentimentos psicológicos, melhorar o conhecimento do paciente sobre a doença de forma a ser aplicado pelas equipes multiprofissionais diretamente ligadas ao cuidado desses pacientes.