Gênero, saúde reprodutiva e trabalho: as formas subjetivas de viver e resistir às condições de trabalho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Ana Cristina Oliveira de
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5347
Resumo: A presente proposta de estudo, inserida na problemática saúde e trabalho da linha de pesquisa Relações de Gênero, Precarização do Trabalho e Saúde desenvolvida no Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana/ENSP (CESTH) visa discutir a experiência subjetiva das trabalhadoras em relação à sua vida reprodutiva com uma abordagem que assegure sua voz, ou seja, seus sentimentos, referências e linguagem. O estudo tem como objetivo mostrar a importância da articulação entre gênero, saúde reprodutiva da mulher e trabalho. Neste sentido, a preocupação recai, especialmente, sobre a discussão das formas como as mulheres vivem e resistem às condições de trabalho potencialmente prejudiciais à saúde, incluindo-se a saúde reprodutiva. Tratamos do nexo saúde trabalho gênero considerando a pluralidade conceitual e metodológica respaldados nas discussões das novas dimensões em saúde e trabalho nas diferentes perspectivas analíticas dos temas gênero, sexualidade e saúde reprodutiva apoiados na abordagem da psicodinâmica do trabalho. Os procedimentos metodológicos incluem entrevistas individuais, história de vida tópica e análise documental, envolvendo gestantes do Programa da Gestante Trabalhadora, desenvolvida numa maternidade pública do Rio de Janeiro como um estudo preliminar e a análise dos elementos subjetivos dos modos de vida e trabalho de nove operárias da área de produção de uma indústria de fármacos do município do Rio de Janeiro através de suas narrativas, tendo a fonte oral como base de análise. A investigação proposta visa mostrar a formação da qualificação invisível , a construção de novos papéis de gênero, a discussão entre a violência doméstica e a violência no trabalho, a conciliação dos tempos de trabalho, a importância dos laços de cooperação para a defesa da saúde, como se deixa escapar o medo, o desenvolvimento da experiência prática, a conciliação entre gestação, maternidade e trabalho, e as formas de prazer no trabalho. Trata-se de um estudo analítico-exploratório que busca dar visibilidade às experiências femininas na relação saúde reprodutiva e trabalho de forma que contribua para pensar a fronteira entre a busca por saúde e o sofrimento impresso pelo cotidiano de vida e trabalho.
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Neste sentido, a preocupação recai, especialmente, sobre a discussão das formas como as mulheres vivem e resistem às condições de trabalho potencialmente prejudiciais à saúde, incluindo-se a saúde reprodutiva. Tratamos do nexo saúde trabalho gênero considerando a pluralidade conceitual e metodológica respaldados nas discussões das novas dimensões em saúde e trabalho nas diferentes perspectivas analíticas dos temas gênero, sexualidade e saúde reprodutiva apoiados na abordagem da psicodinâmica do trabalho. Os procedimentos metodológicos incluem entrevistas individuais, história de vida tópica e análise documental, envolvendo gestantes do Programa da Gestante Trabalhadora, desenvolvida numa maternidade pública do Rio de Janeiro como um estudo preliminar e a análise dos elementos subjetivos dos modos de vida e trabalho de nove operárias da área de produção de uma indústria de fármacos do município do Rio de Janeiro através de suas narrativas, tendo a fonte oral como base de análise. A investigação proposta visa mostrar a formação da qualificação invisível , a construção de novos papéis de gênero, a discussão entre a violência doméstica e a violência no trabalho, a conciliação dos tempos de trabalho, a importância dos laços de cooperação para a defesa da saúde, como se deixa escapar o medo, o desenvolvimento da experiência prática, a conciliação entre gestação, maternidade e trabalho, e as formas de prazer no trabalho. Trata-se de um estudo analítico-exploratório que busca dar visibilidade às experiências femininas na relação saúde reprodutiva e trabalho de forma que contribua para pensar a fronteira entre a busca por saúde e o sofrimento impresso pelo cotidiano de vida e trabalho.This work´s proposal, inside health and work questions in research area “Relations of Gender, Precarization of Work and Health” developed on Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana/ENSP/FioCruz– Center of Studies in Worker´s Health and Human Ecology/National School of Public Health/Oswaldo Cruz Foundation - has it’s focus on the subjective experience of womens workers related to their reproduction life with a approach that assure their voice, fellings, references and language. The study has as objective to show the importance of gender, reproductive health and work articulations. The subject is, specially, about the discussion of which forms womens use to live and resist in prejudicial work health conditions, including the reproductive health. So, we took the link health-workgender considering the conceptual and metodological plurality, supported by the new dimensions in discussions of health and work. Furthermore, we are well-fouded by different analytical perspectives of gender, sexuality and reproductive health subjects in psychodynamic work´s approach. The methodological procedures include individuals interviews, topic history of life and documental analysis in a preliminary study with pregnant women in a Rio de Janeiro public maternity hospital. Include to, the analysis of subjective components in the life and work form of nine women workers in a pharmaceutical industry, in Rio de Janeiro city. The colected materials, including theirs narratives, aim these following questions: the construction of ‘ invisible qualification’ between women workers; the conflicts about changes of gender´s roles between these women workers; the discussion between home violence and violence at work; the conciliation of work times (at home and at work); the importance of cooperation ties to defend health; the presence of fear in front of work conditions; the development of practical expirience; the conciliation of gestation, maternity and work; the forms of pleasure at work. This discusses is a analytical-exploitative study that seeks to give visibility to females expiriences in reproductive health and work relations, wit the objective to contribute in the discussion about boundaries beetwen the search for health and the suffering pressed by everyday life and everyday work.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porPrecarizaçãoSaúde Reprodutiva da Mulher TrabalhadoraVivências SubjetivasPrecarization of WorkReproduction HealthWomen WorkersGender and SubjectivityMulheres TrabalhadorasSaúde da MulherReproduçãoSexualidadeGênero, saúde reprodutiva e trabalho: as formas subjetivas de viver e resistir às condições de trabalhoGender, reproductive health and I work: the subjective forms of to live and to resist to the work conditionsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.MestreRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5347/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_Ana_Cristina_ENSP_2001application/pdf2216469https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5347/2/ve_Ana_Cristina_ENSP_20012c11ae9d75b6e8cfd8f28a067989728aMD52TEXT547.pdf.txt547.pdf.txtExtracted texttext/plain336870https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5347/5/547.pdf.txtce9c5a35cd54106a96577c485f2b95f6MD55ve_Ana_Cristina_ENSP_2001.txtve_Ana_Cristina_ENSP_2001.txtExtracted texttext/plain336870https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5347/6/ve_Ana_Cristina_ENSP_2001.txtce9c5a35cd54106a96577c485f2b95f6MD56THUMBNAIL547.pdf.jpg547.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1181https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5347/4/547.pdf.jpg42ff6262ba0ae4693969f5b1277f4574MD54icict/53472023-01-17 14:41:10.073oai:www.arca.fiocruz.br:icict/5347Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T17:41:10Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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