A Oncocercose humana no Brasil e sua dispersão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18687 |
Resumo: | Apresentamos uma resenha histórica da oncocercose com finalidade de situar a problemática da oncocercose no Brasil em relação às outras áreas endêmicas da doença que ocorrem no mundo. Fatos históricos da colonização são mencionados e discutidos como possível explicação da origem e estabelecimento da oncocercose no Brasil. Fornecemos uma visão global do foco amazônico, envolvendo o Brasil e a Venezuela. Elaboramos um levantamento das espécies de simulídeos deste foco através dos exemplares depositados nas coleções entomológicas do Instituto Oswaldo Cruz e Museu de História Natural de Londres. Apresentamos revisão sistemática com chaves dicotômicas para adultos, pupas e larvas, incluindo minuciosas observações morfológicas com ilustrações detalhadas. Sugerimos seis novas sinonímias e criamos três lectótipos Enfatizamos a hipótese da dispersão da oncocercose no Brasil através dos movimentos migratórios dos garimpeiros, verificando a presença de foco remanescente da doença em Minaçu, Goiás. Um caso autóctone havia sido confirmado, entretanto o inquérito epidemiológico, efetuado por biópsia de pele, havia sido negativo. Sendo assim, utilizamos métodos novos mais sensíveis e específicos para as nossas pesquisas. Os testes imunológicos foram utilizados para detectar indivíduos que tivessem tido contato com a O. volvulus. Para confirmação dos soro-positivos utilizamos teste de Mazzotti e teste molecular (DNAprobe) |
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Herzog, Marilza MaiaMello, Rubens Pinto deCoscarón, SixtoBastos, Otílio Machado PereiraFernandes, OctávioGuimarães, Anthony Érico da GamaShelley, Anthony John2017-04-27T14:44:02Z2017-04-27T14:44:02Z1999HERZOG, M. M. A Oncocercose humana no Brasil e sua dispersão. 1999. 239f. Tese (Doutorado em Biologia Parasitária) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de janeiro, RJ, 1999https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18687Apresentamos uma resenha histórica da oncocercose com finalidade de situar a problemática da oncocercose no Brasil em relação às outras áreas endêmicas da doença que ocorrem no mundo. Fatos históricos da colonização são mencionados e discutidos como possível explicação da origem e estabelecimento da oncocercose no Brasil. Fornecemos uma visão global do foco amazônico, envolvendo o Brasil e a Venezuela. Elaboramos um levantamento das espécies de simulídeos deste foco através dos exemplares depositados nas coleções entomológicas do Instituto Oswaldo Cruz e Museu de História Natural de Londres. Apresentamos revisão sistemática com chaves dicotômicas para adultos, pupas e larvas, incluindo minuciosas observações morfológicas com ilustrações detalhadas. Sugerimos seis novas sinonímias e criamos três lectótipos Enfatizamos a hipótese da dispersão da oncocercose no Brasil através dos movimentos migratórios dos garimpeiros, verificando a presença de foco remanescente da doença em Minaçu, Goiás. Um caso autóctone havia sido confirmado, entretanto o inquérito epidemiológico, efetuado por biópsia de pele, havia sido negativo. Sendo assim, utilizamos métodos novos mais sensíveis e específicos para as nossas pesquisas. Os testes imunológicos foram utilizados para detectar indivíduos que tivessem tido contato com a O. volvulus. Para confirmação dos soro-positivos utilizamos teste de Mazzotti e teste molecular (DNAprobe)Abstract: An historical review of human onchocerciasis is presented to illustrate the problem of this disease in Brazil in relation to other areas of the world where it occurs. The history of the colonisation of Brazil is discussed in relation to the origin and introduction of onchocerciasis. A global view of the Amazonian focus involving both Brazil and Venezuela is given. A survey is included of the simuliid species in the focus, based on holdings in the Oswaldo Cruz Institute and the British Museum (Natural History). A systematic revision of the Simuliidae of the focus is given, including keys to adults, pupae and larvae and six new synonyms and three lectotypes are created. The hypothesis is discussed that onchocerciasis is dispersing throughout Brazil through the migratory movements of gold miners who initially acquire the disease in the Amazonia focus. The example is cited of Minacu in Goias State where an autochthonous case of onchocerciasis had been detected. Using more sophisticated and sensitive immunological and molecular methods a focus was confirmed at this locality, although its extentFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporA Oncocercose humana no Brasil e sua dispersãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis1999 - Dez - 29Pós-graduação em Biologia ParasitáriaFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo CruzRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-graduação em Biologia ParasitáriaOncocercoseSimuliidaeEpidemiologiaDissertações Acadêmicasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18687/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALmarilza_herzog_ioc_dout_1999.pdfapplication/pdf634515https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18687/2/marilza_herzog_ioc_dout_1999.pdf146c22df5cf718140136280e6bd52366MD52TEXTmarilza_herzog_ioc_dout_1999.pdf.txtmarilza_herzog_ioc_dout_1999.pdf.txtExtracted texttext/plain152333https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18687/3/marilza_herzog_ioc_dout_1999.pdf.txt8218f3e6662f0732b91ba35a897e2e36MD53icict/186872018-08-15 02:44:46.308oai:www.arca.fiocruz.br:icict/18687Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-08-15T05:44:46Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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