Avaliação da contaminação por Ocratoxina A em amostras de café torrado comercializadas no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14721 |
Resumo: | O Brasil destaca-se como maior produtor de café do mundo e também como grande consumidor. O café pode ser contaminado por micotoxinas principalmente a ocratoxina A (OTA). A OTA é um risco para a saúde dos consumidores, pois segundo a IARC essa toxina é considerada um provável carcinógeno humano, além de possuir propriedades de imunossupressão, teratogênica e nefrotóxica. O objetivo desse estudo é avaliar a contaminação de Ocratoxina A (OTA) em café torrado comercializados em diferentes estados do Brasil no período de Agosto de 2013 a Dezembro de 2014. A determinação da concentração de OTA foi realizada pela técnica de cromatografia líquida de alta eficiência com detector de fluorescência com limpeza do extrato das amostras por coluna de imunoafinidade. Os limites de detecção e quantificação foram 0,3 µg kg-1 e 0,5 µg kg-1, respectivamente. A recuperação do método variou de 78 a 94 % para os níveis de 0,7 a 10,0 µg kg-1. Do total de 56 amostras analisadas 41 (73%) estavam contaminadas. A concentração da contaminação variou de 0,54 a 11,97 μg kg-1 Apesar de apenas uma amostra apresentar concentração de OTA acima do permitido pela legislação brasileira segundo RDC Nº 7 de fevereiro/2011 (LMT = 10ppb), foi possível observar um aumento da contaminação do café. A alta frequência de OTA nas amostras de café torrado demonstra a importância de um controle efetivo desse produto pelas autoridades governamentais e as indústrias. |
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A OTA é um risco para a saúde dos consumidores, pois segundo a IARC essa toxina é considerada um provável carcinógeno humano, além de possuir propriedades de imunossupressão, teratogênica e nefrotóxica. O objetivo desse estudo é avaliar a contaminação de Ocratoxina A (OTA) em café torrado comercializados em diferentes estados do Brasil no período de Agosto de 2013 a Dezembro de 2014. A determinação da concentração de OTA foi realizada pela técnica de cromatografia líquida de alta eficiência com detector de fluorescência com limpeza do extrato das amostras por coluna de imunoafinidade. Os limites de detecção e quantificação foram 0,3 µg kg-1 e 0,5 µg kg-1, respectivamente. A recuperação do método variou de 78 a 94 % para os níveis de 0,7 a 10,0 µg kg-1. Do total de 56 amostras analisadas 41 (73%) estavam contaminadas. 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