Consumption of ultra-processed foods and socioeconomic position: a cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)
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Data de Publicação: | 2018 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27638 |
Resumo: | O estudo teve como objetivo estimar a contribuição dos alimentos ultraprocessados em relação ao consumo calórico total e investigar se essa contribuição difere de acordo com nível socioeconômico. Analisamos os dados da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto-Brasil (ELSA-Brasil 2008-2010; N = 14.378). O consumo alimentar, obtido por questionário de frequência de consumo alimentar, foi classificado de acordo com o propósito e extensão do processamento em: alimentos não processados ou minimamente processados e ingredientes culinários processados, alimentos processados e alimentos ultraprocessados. Estimamos as associações entre nível socioeconômico (escolaridade, renda domiciliar per capita e classe social ocupacional) e o percentual da contribuição calórica dos ultraprocessados, usando modelos lineares generalizados, ajustados por idade e sexo. Os alimentos não processados ou minimamente processados e ingredientes culinários processados representaram 65,7% da ingestão calórica total, seguidos pelos ultraprocessados (22,7%). Depois dos ajustes, a contribuição dos ultraprocessados foi 20% mais baixa entre participantes com ensino fundamental incompleto, quando comparados aos indivíduos com pós-graduação. Quando comparados aos indivíduos do quintil de renda mais alta, a contribuição calórica dos ultraprocessados foi 10%, 15% e 20% mais baixa entre aqueles pertencentes aos três quintis de renda mais baixos, respectivamente. Além disso, a contribuição calórica dos ultraprocessados foi 7%, 12%, 12% e 17% mais baixa entre os participantes da classe social ocupacional mais baixa, comparados aos das classes sociais mais altas. Os resultados sugerem que a contribuição calórica dos alimentos ultraprocessados é mais alta entre os indivíduos de nível socioeconômico mais alto, com gradiente de dose e resposta nas associações. |
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Simões, Bárbara dos SantosBarreto, Sandhi MariaMolina, Maria del Carmen BisiLuft, Vivian CristineDuncan, Bruce BartholowSchmidt, Maria InêsBenseñor, Isabela Judith MartinsCardoso, Letícia de OliveiraLevy, Renata BertazziGiatti, Luana2018-07-24T18:56:03Z2018-07-24T18:56:03Z2018SIMÕES, Bárbara dos Santos et al. Consumption of ultra-processed foods and socioeconomic position: a cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Cadernos de Saúde pública, v. 34, n. 3, p. 1-18, 2018.0102-311Xhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2763810.1590/0102-311X000197171678-4464O estudo teve como objetivo estimar a contribuição dos alimentos ultraprocessados em relação ao consumo calórico total e investigar se essa contribuição difere de acordo com nível socioeconômico. Analisamos os dados da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto-Brasil (ELSA-Brasil 2008-2010; N = 14.378). O consumo alimentar, obtido por questionário de frequência de consumo alimentar, foi classificado de acordo com o propósito e extensão do processamento em: alimentos não processados ou minimamente processados e ingredientes culinários processados, alimentos processados e alimentos ultraprocessados. Estimamos as associações entre nível socioeconômico (escolaridade, renda domiciliar per capita e classe social ocupacional) e o percentual da contribuição calórica dos ultraprocessados, usando modelos lineares generalizados, ajustados por idade e sexo. Os alimentos não processados ou minimamente processados e ingredientes culinários processados representaram 65,7% da ingestão calórica total, seguidos pelos ultraprocessados (22,7%). Depois dos ajustes, a contribuição dos ultraprocessados foi 20% mais baixa entre participantes com ensino fundamental incompleto, quando comparados aos indivíduos com pós-graduação. Quando comparados aos indivíduos do quintil de renda mais alta, a contribuição calórica dos ultraprocessados foi 10%, 15% e 20% mais baixa entre aqueles pertencentes aos três quintis de renda mais baixos, respectivamente. Além disso, a contribuição calórica dos ultraprocessados foi 7%, 12%, 12% e 17% mais baixa entre os participantes da classe social ocupacional mais baixa, comparados aos das classes sociais mais altas. Os resultados sugerem que a contribuição calórica dos alimentos ultraprocessados é mais alta entre os indivíduos de nível socioeconômico mais alto, com gradiente de dose e resposta nas associações.The objective of the study was to estimate the contribution of ultra-processed foods to total caloric intake and investigate whether it differs according to socioeconomic position. We analyzed baseline data from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil 2008-2010; N = 14,378). Dietary intake, obtained through a food frequency questionnaire, was classified according extent and purpose of food processing in unprocessed or minimally processed foods and processed culinary ingredients, processed foods, and ultra-processed foods. We measured the associations between socioeconomic position (education, per capita household income, and occupational social class) and the percentage of caloric contribution of ultra-processed foods, using generalized linear regression models adjusted for age and sex. Unprocessed or minimally processed foods and processed culinary ingredients contributed to 65.7% of the total caloric intake, followed by ultra-processed foods (22.7%). After adjustments, the percentage of caloric contribution of ultra-processed foods was 20% lower among participants with incomplete elementary school when compared to postgraduates. Compared to individuals from upper income quintile, the caloric contribution of ultra-processed foods was 10%, 15% and 20% lower among the ones from the three lowest income, respectively. The caloric contribution of ultra-processed foods was also 7%, 12%, 12%, and 17% lower among participants in the lowest occupational social class compared to those from high social classes. Results suggest that the caloric contribution of ultra-processed foods is higher among individuals from high socioeconomic positions with a dose-response relationship for the associations.El objetivo del estudio fue estimar la contribución de las comidas ultraprocesadas en la ingesta total calórica e investigar si difiere según el nivel socioeconómico. Analizamos datos de referencia, procedentes del Estudio Longitudinal Brasileño sobre Salud en la Edad Adulta (ELSA-Brasil 2008-2010; N = 14.378) y datos de la ingesta nutricional, usando un cuestionario de frecuencia sobre comidas, asignándole tres categorías: comida sin procesar o mínimamente procesada e ingredientes culinarios procesados, comidas procesadas, y comidas ultraprocesadas. Medimos las asociaciones entre el nivel socioeconómico (educación, ingreso por hogar per cápita, y clase ocupacional social) y el porcentaje de la contribución calórica de la comida ultraprocesada, usando modelos de regresión lineal generalizada, ajustados por edad y sexo. Las comidas sin procesar o mínimamente procesadas con ingredientes culinarios procesados contribuyeron al 65,7% del total de la ingesta calórica, seguidos de la comida ultraprocesada (22,7%). Tras los ajustes, el porcentaje de la contribución calórica de la comida ultraprocesada fue un 20% menor entre los participantes con la escuela elemental incompleta, cuando se compararon con los postgraduados. Comparados con los individuos de las clases con ingresos superiores, la contribución calórica de las comidas ultraprocesadas fue un 10%, 15% y 20% menor entre quienes pertenecían a las tres categorías de ingresos más bajas, respectivamente. La contribución calórica de la comida ultraprocesada fue también un 7%, 12%, 12%, y 17% más baja entre los participantes en el nivel ocupacional social más bajo, comparados con aquellos de las clases sociales altas. Los resultados sugieren que la contribución calórica de la comida ultraprocesada es más alta entre quienes proceden de niveles socioeconómicos más altos con una relación dosis-respuesta para las asociaciones establecidas.Universidade Federal Minas Gerais. Programa de Pós-graduação em Saúde Pública. Belo Horizonte, RS, Brasil.Universidade Federal Minas Gerais. Programa de Pós-graduação em Saúde Pública. Belo Horizonte, RS, Brasil.Universidade Federal do Espírito Santo. Programa de Pós-graduação em Saúde e Nutrição. Vitória, ES, Brasil.Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-graduação em Epidemiologia. Porto Alegre, RS, Brasil.Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-graduação em Epidemiologia. Porto Alegre, RS, Brasil.Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-graduação em Epidemiologia. Porto Alegre, RS, Brasil.Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina. São Paulo, SP, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina. São Paulo, SP, Brasil.Universidade Federal Minas Gerais. Programa de Pós-graduação em Saúde Pública. Belo Horizonte, RS, Brasil.engEscola Nacional de Saúde Pública Sérgio AroucaManipulação de AlimentosIngestão de AlimentosFatores SocioeconômicosEstudo MulticêntricoHandlingEatingSocioeconomic FactorsMulticenter StudyManipulación de AlimentosIngestión de AlimentosFactores SocioeconómicosEstudio MulticéntricoFood HandlingEatingSocioeconomic FactorsMulticenter StudyConsumption of ultra-processed foods and socioeconomic position: a cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)Consumo de alimentos ultraprocessados e nível socioeconômico: uma análise transversal do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil)Consumo de comida ultraprocesada y nivel socioeconómico: un análisis transversal del Estudio Longitudinal Brasileño sobre Salud en la Edad Adulta (ELSA-Brasil)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83098https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27638/1/license.txtc7ed320e0ed1de8b793b5557cda74650MD51ORIGINALConsumo de alimentos ultraprocessados e nível socioeconômico.pdfConsumo de alimentos ultraprocessados e nível socioeconômico.pdfapplication/pdf673958https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27638/2/Consumo%20de%20alimentos%20ultraprocessados%20e%20n%c3%advel%20socioecon%c3%b4mico.pdf58ff4861e55b20db9477a248f64a08f6MD52TEXTConsumo de alimentos ultraprocessados e nível socioeconômico.pdf.txtConsumo de alimentos ultraprocessados e nível socioeconômico.pdf.txtExtracted texttext/plain54858https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27638/3/Consumo%20de%20alimentos%20ultraprocessados%20e%20n%c3%advel%20socioecon%c3%b4mico.pdf.txt9a8978897db7b4551846b4c8b002259bMD53icict/276382023-01-12 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O estudo teve como objetivo estimar a contribuição dos alimentos ultraprocessados em relação ao consumo calórico total e investigar se essa contribuição difere de acordo com nível socioeconômico. Analisamos os dados da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto-Brasil (ELSA-Brasil 2008-2010; N = 14.378). O consumo alimentar, obtido por questionário de frequência de consumo alimentar, foi classificado de acordo com o propósito e extensão do processamento em: alimentos não processados ou minimamente processados e ingredientes culinários processados, alimentos processados e alimentos ultraprocessados. Estimamos as associações entre nível socioeconômico (escolaridade, renda domiciliar per capita e classe social ocupacional) e o percentual da contribuição calórica dos ultraprocessados, usando modelos lineares generalizados, ajustados por idade e sexo. Os alimentos não processados ou minimamente processados e ingredientes culinários processados representaram 65,7% da ingestão calórica total, seguidos pelos ultraprocessados (22,7%). Depois dos ajustes, a contribuição dos ultraprocessados foi 20% mais baixa entre participantes com ensino fundamental incompleto, quando comparados aos indivíduos com pós-graduação. Quando comparados aos indivíduos do quintil de renda mais alta, a contribuição calórica dos ultraprocessados foi 10%, 15% e 20% mais baixa entre aqueles pertencentes aos três quintis de renda mais baixos, respectivamente. Além disso, a contribuição calórica dos ultraprocessados foi 7%, 12%, 12% e 17% mais baixa entre os participantes da classe social ocupacional mais baixa, comparados aos das classes sociais mais altas. Os resultados sugerem que a contribuição calórica dos alimentos ultraprocessados é mais alta entre os indivíduos de nível socioeconômico mais alto, com gradiente de dose e resposta nas associações. |
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