Distribuição espacial da Leishmaniose Visceral Canina (LVC) numa área endêmica em Jequié, Bahia, entre dez/97 e julho/00
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Data de Publicação: | 2001 |
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Tipo de documento: | Artigo de conferência |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/39002 |
Resumo: | OBJETIVOS: Verificar a ocorrência de LVC em um bairro endêmico de Jequié-BA, através da análise da distribuição espacial dos casos. MÉTODOS: Entre dez/97 e jul/00 foram realizados cinco inquéritos soroepidemiológicos com intervalos de 8 meses, para estudar a prevalência de anticorpos anti-leishmania na população canina acima de 6 meses de idade, residente no Loteamento São Judas Tadeu. O teste imunoenzimático utilizado (ELIZA) foi desenvolvido e validado no CPqGM e informações sobre possíveis fatores de risco foram coletadas através de entrevista, utilizando um questionário padronizado. A proporção de soropositivos em cada quadra durante o período estudado foi então calculada e estes dados inseridos no mapa do bairro. As quadras foram classificadas, a fim de identificar os polos mais relevantes da ocorrência da LVC, em baixa (até 5,9%), média (6 a 9,9%) ou alta prevalência (≥ 10%) e a distribuição espacial destas categorias foi analisada em relação à tendência a dispersão, mecanismo de transmissão, proximidade das quadras uma das outras e da localização do loteamento (se junto a áreas de desmatamento ou em áreas mais centrais). RESULTADOS: foram avaliados 447 cães, 51,8% machos e 48,2% fêmeas. A mediana da idade foi de 12 meses. A soroprevalência na nossa amostra foi de 11,1%. Nas 37 quadras do loteamento, a prevalência variou de 0% a 21,7%. Todas as quadras na periferia do bairro, próximas às áreas de desmatamento apresentaram alta prevalência, comparado a 3 de 12 (25%) quadras na zona leste. CONCLUSÕES: Nossos resultados demonstram, consistentemente, que a maioria dos casos ocorreu em quadras localizadas na periferia do loteamento, nos limites com matas residuais e em áreas de ocupação relativamente recente. É possível que o desmatamento causado pela implantação do loteamento tenha permitido a adaptação de espécies vetoras ao ambiente peridomiciliar e/ou a exposição de animais domésticos a reservatórios silvestres. Também foram observados casos de LVC em quadras de localização central, sugerindo que a proximidade de áreas com mata residual não seja uma condição necessária para a trasmissão de LVC. |
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MÉTODOS: Entre dez/97 e jul/00 foram realizados cinco inquéritos soroepidemiológicos com intervalos de 8 meses, para estudar a prevalência de anticorpos anti-leishmania na população canina acima de 6 meses de idade, residente no Loteamento São Judas Tadeu. O teste imunoenzimático utilizado (ELIZA) foi desenvolvido e validado no CPqGM e informações sobre possíveis fatores de risco foram coletadas através de entrevista, utilizando um questionário padronizado. A proporção de soropositivos em cada quadra durante o período estudado foi então calculada e estes dados inseridos no mapa do bairro. 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Salvador, BA, Brasil.porSociedade Brasileira de Medicina TropicalLeishmaniose Visceral CaninaDistribuição espacialSoroepidemiologiaCanine Visceral LeishmaniasisResidence characteristicsSeroepidemiologic studiesDistribuição espacial da Leishmaniose Visceral Canina (LVC) numa área endêmica em Jequié, Bahia, entre dez/97 e julho/00info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/39002/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALMoreira, E.D. Distribuição Espacial...Rev. MEDTROP V. 34 Sup. I...pdfMoreira, E.D. Distribuição Espacial...Rev. MEDTROP V. 34 Sup. 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