A violência como objeto para a saúde do trabalhador agressões contra trabalhadores das unidades básicas de saúde do distrito sanitário norte de Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campos, Augusto de Souza
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/42446
Resumo: Este estudo procura contribuir para a consolidação do objeto violência relacionada ao trabalho no Campo da Saúde do Trabalhador, assim como para a discussão de princípios para a sua abordagem. Além disso, aborda o problema como ele se apresenta para os profissionais das Unidades Básicas de Saúde. Realizou-se um levantamento nas principais bases de dados bibliográficos indexados, utilizando as palavras chave “violência” e “agressão” relacionados a “trabalho”, e “ambiente de trabalho”, além de seus respectivos em inglês. Para a caracterização dos episódios de violência na UBS, realizou-se um estudo de vitimização incluindo todos os profissionais destas unidades no Distrito Sanitário Norte de Belo Horizonte, Minas Gerais. A forma de agressão mais freqüente, presente em 73,7% dos casos, foi agressão verbal, ofensa ou insulto, seguida pelas agressões físicas (23,4%), o assédio ou comportamento sexual indesejado (18,8%) dos casos, as agressões físicas e as ameaças com arma de fogo ou branca (cada uma relatada em 4,3% dos casos). O uso de armas de fogo ou branca foram relatados por 1,6% dos trabalhadores. Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Enfermeiras apresentam média de relatos significativamente superior ao restante dos profissionais (p<0,01 e p<0,05, respectivamente). Agentes Comunitários de Saúde relatam maior freqüência média de episódios em atendimento domiciliar (p<0,01), se comparados com os demais trabalhadores. Os resultados do estudo sugerem a relação das agressões com fatores ligados ao trabalho nas instalações da unidade. Conclui-se a necessidade de avaliação mais aprofundada da organização do trabalho na UBS. Finalmente, apresentam-se alguns elementos considerados importantes para a abordagem da violência no trabalho e sugestões para pesquisas futuras.
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Realizou-se um levantamento nas principais bases de dados bibliográficos indexados, utilizando as palavras chave “violência” e “agressão” relacionados a “trabalho”, e “ambiente de trabalho”, além de seus respectivos em inglês. Para a caracterização dos episódios de violência na UBS, realizou-se um estudo de vitimização incluindo todos os profissionais destas unidades no Distrito Sanitário Norte de Belo Horizonte, Minas Gerais. A forma de agressão mais freqüente, presente em 73,7% dos casos, foi agressão verbal, ofensa ou insulto, seguida pelas agressões físicas (23,4%), o assédio ou comportamento sexual indesejado (18,8%) dos casos, as agressões físicas e as ameaças com arma de fogo ou branca (cada uma relatada em 4,3% dos casos). O uso de armas de fogo ou branca foram relatados por 1,6% dos trabalhadores. Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Enfermeiras apresentam média de relatos significativamente superior ao restante dos profissionais (p<0,01 e p<0,05, respectivamente). 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Brasília, DF, Brasil.porSaúde do trabalhadorViolência no trabalhoUnidades básicas de saúdeViolência no TrabalhoSaúde do TrabalhadorRevisão SistemáticaA violência como objeto para a saúde do trabalhador agressões contra trabalhadores das unidades básicas de saúde do distrito sanitário norte de Belo Horizonteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2004-04-15Faculdade de MedicinaUniversidade Federal de Minas GeraisMestrado AcadêmicoBelo Horizonte/ MGPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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