Ciência à vista: um método lúdico e interativo de divulgação e ensino de ciências

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Lucas Rodrigues
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Schall, Virgínia Torres
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16167
Resumo: O reconhecimento da necessidade de democratização do saber científico tem sido demonstrado pelo crescente movimento de criação de espaços e práticas destinadas à apresentação da ciência ao público, através de ambientes museológicos ou materiais educativos e visitas a instituições de pesquisa e universidades. Em 2001 a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) desenvolveu o jogo “Trilhas do Rio”, com o objetivo de divulgar as instituições que produzem e incentivam a ciência no Estado do Rio de Janeiro/Brasil, através de baralhos e um mapa do Estado e da cidade do Rio de Janeiro. A partir disso, surgiu a necessidade de se criar um material lúdico voltado para a popularização da ciência também em Minas Gerais, grande produtora de conhecimento no país. Criou-se então o material intitulado “Ciência à Vista/MG”, um jogo de cartas e tabuleiro. Nesse jogo há cartas sobre as instituições promotoras da ciência no Estado de Minas Gerais, além de baralhos com informações sobre cientistas que se destacaram na produção científica nacional. Criou-se também outros dois grupos de baralho: Áreas do Conhecimento e Cartas-Problema. As informações foram obtidas em biografias e depoimentos sobre os cientistas e textos informativos sobre as instituições e as principais áreas de conhecimento. Foram realizados alguns testes preliminares com o público alvo (jovens a partir de 15 anos), para descobrir uma melhor dinâmica de jogo e adaptação da linguagem à faixa etária. Após uma seleção prévia das cartas e textos, chegou-se aos seguintes componentes: tabuleiro, dividido em cinco etapas (Iniciação Científica Júnior, Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado) com informações sobre cada etapa do processo de formação científica; roleta; 300 cartas-imagem (com ilustrações relativas às categorias); 300 cartas-dica (dicas sobre as categorias) a serem lidas pelos outros jogadores; peões e 100 cartas-problema (questões sobre ciência em geral), a serem retiradas em partes específicas do jogo. Cada jogador retira uma carta-imagem do monte de baralhos, mostrando para os demais participantes, que lêem dicas para ele sobre a carta escolhida. Ao adivinhar qual é a carta, o jogador anda um determinado número de casas, percorrendo todo o processo de formação científica até o fim. O jogo termina quando um jogador se forma no Pós-Doutorado. Estão sendo realizadas entrevistas com estudantes de Belo Horizonte, afim de avaliar sua percepção de ciência e cientista evocados pelo jogo e contribuições para orientação profissional. As avaliações feitas até então têm demonstrado que a produção do jogo “Ciência à Vista” atende aos objetivos propostos de promover a divulgação científica de forma lúdica e interessante, por trazer linguagem, ilustrações e dinâmica de jogo atrativos para jovens e adolescentes Além disso, surgem outras perspectivas para avaliações posteriores do material, como: 1)influência na Orientação Profissional de jovens, por conter informações relevantes sobre a realidade ocupacional; 2)contribuição para o aprendizado, por abordar problemas cotidianos, relativos às várias áreas do conhecimento; 3) ampliação do conhecimento sobre o processo de formação científica, possibilitado pelas informações existentes no tabuleiro. A produção desse material pode trazer, ainda, subsídios para a realização de projetos semelhantes em outros estados e países.
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Em 2001 a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) desenvolveu o jogo “Trilhas do Rio”, com o objetivo de divulgar as instituições que produzem e incentivam a ciência no Estado do Rio de Janeiro/Brasil, através de baralhos e um mapa do Estado e da cidade do Rio de Janeiro. A partir disso, surgiu a necessidade de se criar um material lúdico voltado para a popularização da ciência também em Minas Gerais, grande produtora de conhecimento no país. Criou-se então o material intitulado “Ciência à Vista/MG”, um jogo de cartas e tabuleiro. Nesse jogo há cartas sobre as instituições promotoras da ciência no Estado de Minas Gerais, além de baralhos com informações sobre cientistas que se destacaram na produção científica nacional. Criou-se também outros dois grupos de baralho: Áreas do Conhecimento e Cartas-Problema. As informações foram obtidas em biografias e depoimentos sobre os cientistas e textos informativos sobre as instituições e as principais áreas de conhecimento. Foram realizados alguns testes preliminares com o público alvo (jovens a partir de 15 anos), para descobrir uma melhor dinâmica de jogo e adaptação da linguagem à faixa etária. Após uma seleção prévia das cartas e textos, chegou-se aos seguintes componentes: tabuleiro, dividido em cinco etapas (Iniciação Científica Júnior, Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado) com informações sobre cada etapa do processo de formação científica; roleta; 300 cartas-imagem (com ilustrações relativas às categorias); 300 cartas-dica (dicas sobre as categorias) a serem lidas pelos outros jogadores; peões e 100 cartas-problema (questões sobre ciência em geral), a serem retiradas em partes específicas do jogo. Cada jogador retira uma carta-imagem do monte de baralhos, mostrando para os demais participantes, que lêem dicas para ele sobre a carta escolhida. Ao adivinhar qual é a carta, o jogador anda um determinado número de casas, percorrendo todo o processo de formação científica até o fim. O jogo termina quando um jogador se forma no Pós-Doutorado. Estão sendo realizadas entrevistas com estudantes de Belo Horizonte, afim de avaliar sua percepção de ciência e cientista evocados pelo jogo e contribuições para orientação profissional. As avaliações feitas até então têm demonstrado que a produção do jogo “Ciência à Vista” atende aos objetivos propostos de promover a divulgação científica de forma lúdica e interessante, por trazer linguagem, ilustrações e dinâmica de jogo atrativos para jovens e adolescentes Além disso, surgem outras perspectivas para avaliações posteriores do material, como: 1)influência na Orientação Profissional de jovens, por conter informações relevantes sobre a realidade ocupacional; 2)contribuição para o aprendizado, por abordar problemas cotidianos, relativos às várias áreas do conhecimento; 3) ampliação do conhecimento sobre o processo de formação científica, possibilitado pelas informações existentes no tabuleiro. A produção desse material pode trazer, ainda, subsídios para a realização de projetos semelhantes em outros estados e países.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.porDivulgação científicaEnsino de ciênciasOrientação vocacionalCiência à vista: um método lúdico e interativo de divulgação e ensino de ciênciasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject2007San JoséReunión de la red de popularización de la ciencia y la tecnología en América Latina y el Caribemeetingpointinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/16167/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALLUCAS_ALVES_et_al_CPqRR_2006.pdfLUCAS_ALVES_et_al_CPqRR_2006.pdfapplication/pdf152988https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/16167/2/LUCAS_ALVES_et_al_CPqRR_2006.pdfb50e49d729db51561e66cf9becd5e1beMD52TEXTLUCAS_ALVES_et_al_CPqRR_2006.pdf.txtLUCAS_ALVES_et_al_CPqRR_2006.pdf.txtExtracted 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