Caracterização fenotípica e molecular de amostras de Neisseria meningitidis isoladas de portadores assintomáticos da região metropolitana do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Talita Coelho de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54399
Resumo: A Doença Meningocócica (DM) representa um problema de saúde pública mundial. No Brasil a DM é endêmica e a maioria dos casos da doença é causada pelo sorogrupo C. Em situações endêmicas, estima-se que 10% da população saudável carreia N. meningitidis (Nm) na nasofaringe. A identificação de grupos de risco, especialmente os portadores de cepas hipervirulentas, é importante para avaliar a necessidade e viabilidade de intervenção. O desenvolvimento e o uso eficaz das vacinas dependem do conhecimento do seu efeito sobre os portadores. Os objetivos do presente estudo foram estimar a prevalência de portadores assintomáticos de Nm entre adultos jovens na região metropolitana do Rio de Janeiro, e caracterizar as amostras quanto à composição clonal, sorogrupos, proteínas de membrana e suscetibilidade aos antimicrobianos. A coleta de dados foi realizada entre maio/2016 e maio/2018 com a aplicação de questionário com dados demográficos e clínicos e coleta de espécime de orofaringe. Foram incluídos no estudo voluntários de 18 a 35 anos de quatro instituições de ensino do Rio de Janeiro e de Niterói. A identificação das amostras foi realizada por MALDI-TOF e sequenciamento de rplF. A suscetibilidade aos antimicrobianos foi determinada por disco-difusão para azitromicina, ceftriaxona, ciprofloxacino, cloranfenicol, meropenem, minociclina, rifampicina e trimetoprim-sulfametoxazol, e por difusão em gradiente de concentração para ampicilina, levofloxacino e penicilina. Os genogrupos foram detectados por PCR para A, B, C, E, W, X, Y e Z, e a tipificação realizada por MLST. A presença de “capsule null locus” (cnl) foi investigada nas amostras não genogrupáveis (NG), e as variantes das proteínas PorA e FetA foram determinadas para todas as amostras. Dentre os 373 voluntários incluídos no estudo, 51 (13,67%) estavam colonizados por Nm. O genogrupo mais prevalente foi B (3,48%), seguido por C (1,07%), E (0,80%), Z (0,53%) e Y (0,26%). Mais de metade das amostras foram classificadas como cnl (cnl-2, cnl-3 e cnl-12) ou NG. As variantes da PorA mais frequentes foram VR1 22, VR2 13-70, VR2 23 e VR3 35-1, e a F5-5 da FetA. Suscetibilidade reduzida ou resistência à penicilina, trimetoprim-sulfametoxazol, ampicilina e rifampicina foi observada em 76,4%, 70,5%, 65,2% e 3,9% das amostras, respectivamente. As mutações A510V, F504L, H541N, I515V e I566V em penA foram detectadas em quatro amostras com resistência intermediária à ampicilina e penicilina. Seis complexos clonais (CC) foram detectados em mais de uma amostra, sendo CC53 e CC198 predominantes entre as amostras cnl. Linhagens hipervirulentas (CC11, CC32, CC41/44, CC103, CC213, CC269 e CC4821) foram identificadas em 27,5% das amostras. Foi observada uma associação independente entre a colonização por Nm e homens homossexuais, frequência a bares/boates/escolas de samba ≥1 vez/mês e sexo masculino, bem como risco reduzido para colonização em indivíduos de cor parda/preta
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Suscetibilidade reduzida ou resistência à penicilina, trimetoprim-sulfametoxazol, ampicilina e rifampicina foi observada em 76,4%, 70,5%, 65,2% e 3,9% das amostras, respectivamente. As mutações A510V, F504L, H541N, I515V e I566V em penA foram detectadas em quatro amostras com resistência intermediária à ampicilina e penicilina. Seis complexos clonais (CC) foram detectados em mais de uma amostra, sendo CC53 e CC198 predominantes entre as amostras cnl. Linhagens hipervirulentas (CC11, CC32, CC41/44, CC103, CC213, CC269 e CC4821) foram identificadas em 27,5% das amostras. Foi observada uma associação independente entre a colonização por Nm e homens homossexuais, frequência a bares/boates/escolas de samba ≥1 vez/mês e sexo masculino, bem como risco reduzido para colonização em indivíduos de cor parda/pretaFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. 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