Análise das taxas de cesáreas entre as regiões de saúde do Estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Mariana Seabra Souza
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Albuquerque, Mariana Vercesi de
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38508
Resumo: O Brasil é campeão de cesáreas no mundo, atingindo 57,15% em 2014. A Organização Mundial da Saúde – OMS indica que o ideal de Taxa de Cesáreas é de até 15%. Estudos mostram que em geral, as taxas de cesáreas são maiores nas macrorregiões e estados mais ricos, com maior Índice de Desenvolvimento Humano - IDH e com maior percentual de população com acesso a planos de saúde. Analisar como se comportam as taxas de cesáreas entre as regiões de saúde do estado do Rio de Janeiro- ERJ, no período de 2009 a 2015. Foi utilizado o indicador “proporção do parto normal” para analisar a variação das taxas por região de saúde do estado do Rio de Janeiro, do período de 2009 a 2015. Os dados foram obtidos através da base de dados do SINASC – Sistema de Informação sobre Nascido Vivos, disponíveis para acesso público através do TABNET da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. A base se dado SINASC contém dados referente a todos os nascimentos ocorridos, tanto no público, quanto privado. Para obter os dados IDH, Produto Interno Bruto per capita e % de cobertura de planos de saúde suplementar, utilizou-se o banco da Pesquisa Região e Redes: caminhos da universalização da saúde no Brasil. A análise do indicador “proporção de parto normal” revelou que as regiões de saúde dentro de uma mesma UF são desiguais nas proporções de parto normal. Tomando como base o ano de 2015, no ERJ a região com mais cesáreas chegou a 89,2% (Região Noroeste) e com menor 54,9% (Região Metropolitana I). Contradizendo as tendências dos estudos, a menor taxa de partos normais (10,8%) não pertence à região de saúde mais rica, mas, sim, àquela com menor riqueza e IDH. Da mesma forma, não é a região com maior cobertura de planos de saúde suplementar que possui a menor taxa de partos normais. A região de saúde Noroeste possui a mais baixa cobertura de planos de saúde e a maior taxa de cesarianas. O perfil das regiões de saúde do estado do Rio de Janeiro não corrobora com aquele analisado em outros estudos, sendo necessário análise mais aprofundada sobre os fatores explicativos deste fenômeno entre as regiões do estado. Além disso, poucos estudos se dedicaram a temáticas das desigualdades e diferenças territoriais e regionais associadas ao fenômeno da epidemia de cesarianas.
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Foi utilizado o indicador “proporção do parto normal” para analisar a variação das taxas por região de saúde do estado do Rio de Janeiro, do período de 2009 a 2015. Os dados foram obtidos através da base de dados do SINASC – Sistema de Informação sobre Nascido Vivos, disponíveis para acesso público através do TABNET da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. A base se dado SINASC contém dados referente a todos os nascimentos ocorridos, tanto no público, quanto privado. Para obter os dados IDH, Produto Interno Bruto per capita e % de cobertura de planos de saúde suplementar, utilizou-se o banco da Pesquisa Região e Redes: caminhos da universalização da saúde no Brasil. A análise do indicador “proporção de parto normal” revelou que as regiões de saúde dentro de uma mesma UF são desiguais nas proporções de parto normal. Tomando como base o ano de 2015, no ERJ a região com mais cesáreas chegou a 89,2% (Região Noroeste) e com menor 54,9% (Região Metropolitana I). Contradizendo as tendências dos estudos, a menor taxa de partos normais (10,8%) não pertence à região de saúde mais rica, mas, sim, àquela com menor riqueza e IDH. Da mesma forma, não é a região com maior cobertura de planos de saúde suplementar que possui a menor taxa de partos normais. A região de saúde Noroeste possui a mais baixa cobertura de planos de saúde e a maior taxa de cesarianas. O perfil das regiões de saúde do estado do Rio de Janeiro não corrobora com aquele analisado em outros estudos, sendo necessário análise mais aprofundada sobre os fatores explicativos deste fenômeno entre as regiões do estado. Além disso, poucos estudos se dedicaram a temáticas das desigualdades e diferenças territoriais e regionais associadas ao fenômeno da epidemia de cesarianas.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porABRASCOAnáliseTaxa de cesarianaOrganização Mundial da SaúdeOMSMacrorregiõesÍndice de Desenvolvimento HumanoIDHAnálise das taxas de cesáreas entre as regiões de saúde do Estado do Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject2018Rio de Janeiro/RJ12° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva: fortalecer o SUS, os direitos e a democraciaCongressoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38508/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALMariana_Seabra_Souza_Pereira.pdfapplication/pdf996114https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38508/2/Mariana_Seabra_Souza_Pereira.pdf873883a01650ce0588337d0c3ac23adcMD52TEXTMariana_Seabra_Souza_Pereira.pdf.txtMariana_Seabra_Souza_Pereira.pdf.txtExtracted texttext/plain2https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38508/3/Mariana_Seabra_Souza_Pereira.pdf.txte1c06d85ae7b8b032bef47e42e4c08f9MD53icict/385082023-01-17 10:17:40.666oai:www.arca.fiocruz.br:icict/38508Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T13:17:40Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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