Acessibilidade aos serviços de saúde pelos chefes de família em extrema pobreza: estudo no Município de Ribeirão das Neves, Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cabral, Stephanie dos Santos
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: França, Viviane Helena de, Aquino, Juliana Garanito de, Duval, Isabela de Brito, Barbosa, Simone de Pinho, Modena, Celina Maria, Confalonieri, Ulisses Eugenio Cavalcanti
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38271
Resumo: A extrema pobreza é um problema complexo, são necessários estudos para compreensão desta realidade, pois se reproduz por mecanismos de desigualdade social, que também são impostos pelas instituições de forma velada ao planejarem e executarem as políticas públicas. A saúde é direito de todos e dever do Estado com a participação da sociedade, sendo prioridade atentar para equidade no acesso dos grupos vulneráveis. Caracterizar os principais problemas vivenciados na qualidade de vida e acesso à saúde pelos chefes de família (CF) em extrema pobreza de Ribeirão das Neves e refletir sobre possíveis sugestões para melhorias nesses territórios. Estudo exploratório-descritivo entrevistando 17 chefes de família em extrema pobreza residentes na macrorregião administrativa do Veneza em Ribeirão das Neves, caracterizada como a mais precária em termos da infraestrutura urbana e por um conjunto de bairros de elevada vulnerabilidade social, respeitando o critério de saturação. Critérios de inclusão: CF residentes nessa região há seis meses ou mais; 18 anos ou mais; ser uma família com perfil de extrema pobreza indicada pelos Agentes Comunitários de Saúde que atuam nesses territórios. Os dados foram trabalhados com a análise de conteúdo, adotando por referenciais teóricos a Promoção da Saúde Emancipatória e Acessibilidade por Donabedian. CF de 18 a 69 anos, analfabetos 2, ensino fundamental incompleto 13, ensino médio incompleto 1 e completo 1. Em média 8 pessoas/domicílio com renda per capita mensal de R$79,80. Beneficiários do Programa Bolsa Família 13, desempregados e sem renda 3. Principais problemas citados nesses territórios: Falta de transporte público, educação, lazer, inclusão produtiva, serviços de saúde, infraestrutura urbana. “Esgoto não tem, é no córrego, usa água da mina, não presta pra beber. Não tem caminhão de lixo, fica amontoando e causa doenças. A água que entra na casa é suja. Rua esburacada, já cai grávida! Saneamento não tem. O córrego ali, nós fizemos isso com a máquina! Pediu, a prefeitura não fez”. Verificou-se que é preciso integrar aos serviços de saúde oferecidos nesses territórios outros recursos para garantia deste acesso ser abrangente. Isto envolve questões de outros setores. Os problemas citados depõem contra as negligencias do poder público local, reforçando o empoderamento com corresponsabilização por toda sociedade, para soluções menos paliativas e sim sustentáveis.
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A saúde é direito de todos e dever do Estado com a participação da sociedade, sendo prioridade atentar para equidade no acesso dos grupos vulneráveis. Caracterizar os principais problemas vivenciados na qualidade de vida e acesso à saúde pelos chefes de família (CF) em extrema pobreza de Ribeirão das Neves e refletir sobre possíveis sugestões para melhorias nesses territórios. Estudo exploratório-descritivo entrevistando 17 chefes de família em extrema pobreza residentes na macrorregião administrativa do Veneza em Ribeirão das Neves, caracterizada como a mais precária em termos da infraestrutura urbana e por um conjunto de bairros de elevada vulnerabilidade social, respeitando o critério de saturação. Critérios de inclusão: CF residentes nessa região há seis meses ou mais; 18 anos ou mais; ser uma família com perfil de extrema pobreza indicada pelos Agentes Comunitários de Saúde que atuam nesses territórios. Os dados foram trabalhados com a análise de conteúdo, adotando por referenciais teóricos a Promoção da Saúde Emancipatória e Acessibilidade por Donabedian. CF de 18 a 69 anos, analfabetos 2, ensino fundamental incompleto 13, ensino médio incompleto 1 e completo 1. Em média 8 pessoas/domicílio com renda per capita mensal de R$79,80. Beneficiários do Programa Bolsa Família 13, desempregados e sem renda 3. Principais problemas citados nesses territórios: Falta de transporte público, educação, lazer, inclusão produtiva, serviços de saúde, infraestrutura urbana. “Esgoto não tem, é no córrego, usa água da mina, não presta pra beber. Não tem caminhão de lixo, fica amontoando e causa doenças. A água que entra na casa é suja. Rua esburacada, já cai grávida! Saneamento não tem. O córrego ali, nós fizemos isso com a máquina! Pediu, a prefeitura não fez”. Verificou-se que é preciso integrar aos serviços de saúde oferecidos nesses territórios outros recursos para garantia deste acesso ser abrangente. Isto envolve questões de outros setores. Os problemas citados depõem contra as negligencias do poder público local, reforçando o empoderamento com corresponsabilização por toda sociedade, para soluções menos paliativas e sim sustentáveis.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Universidade Federal de Juiz de Fora. Governador Valadares, MG, Brasil.Universidade Federal de Juiz de Fora. Governador Valadares, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Universidade Federal de Juiz de Fora. Governador Valadares, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. 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