Condições socioeconômicas na infância e rigidez arterial na vida adulta segundo raça/cor. Estudo longitudinal de saúde do adulto (ELSA-Brasil)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, Débora Moraes
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Camelo, Lidyane do Valle, Brant, Luisa Campos Caldeira, Guimarães, Joanna Miguez Nery, Chor, Dora, Ribeiro, Antonio Luiz Pinho, Giatti, Luana, Barreto, Sandhi Maria
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38241
Resumo: Desvantagens socioeconômicas na infância estão associadas a maior risco cardiovascular (DCV) na vida adulta. Da mesma forma, indivíduos de cor preta apresentam piores marcadores de DCV. Entretanto, pouco se sabe sobre o efeito dessas duas desvantagens na rigidez arterial, importante marcador subclínico de risco cardiovascular (DCV). Investigar se a exposição à desvantagem social na infância está associada a maior rigidez arterial na vida adulta segundo raça/cor. Participaram 13.055 indivíduos da linha de base (2008-2010) do ELSA-Brasil, com idade entre 34 a 75 anos, sem diagnóstico de DCV. A rigidez arterial foi medida pela velocidade de onda de pulso carótida-femoral (VOPcf) em m/s; a condição socioeconômica na infância pela escolaridade materna e peso ao nascer, e a raça/cor foi autorrelatada. Covariáveis consideradas foram: idade, sexo, escolaridade do participante, atividade física, tabagismo, peso, altura, pressão arterial média, frequência cardíaca, diabetes e uso de medicamentos anti-hipertensivos. A escolaridade materna foi associada a VOP na vida adulta em todos os subgrupos de raça/cor no modelo minimamente ajustado. Entretanto, apenas nos indivíduos pretos, a menor escolaridade materna manteve-se associada a maior VOP na vida adulta independente da escolaridade atual e de variáveis comportamentais e clínicas. Em pretos, os filhos de mulheres que nunca frequentaram a escola apresentaram um aumento de 0,39m/s (IC95%:0.10;0.59) na média da VOP em relação aos indivíduos de mães que tinham o segundo grau completo ou mais. Baixo peso ao nascer foi independentemente associado a menor VOP apenas em pretos (β: - 0.26; IC95%: - 0.49;- 0.03). Nossos resultados sugerem que a exposição à desvantagem socioeconômica na infância, aferida pela escolaridade materna, foi associada a maior rigidez arterial apenas entre pretos, o que é consistente com a carga desproporcional de morbimortalidade por doenças cardiovasculares nesse grupo. Já o baixo peso ao nascer foi associado a menor rigidez arterial somente entre pretos, indicando, provavelmente, um viés de sobrevida.
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Investigar se a exposição à desvantagem social na infância está associada a maior rigidez arterial na vida adulta segundo raça/cor. Participaram 13.055 indivíduos da linha de base (2008-2010) do ELSA-Brasil, com idade entre 34 a 75 anos, sem diagnóstico de DCV. A rigidez arterial foi medida pela velocidade de onda de pulso carótida-femoral (VOPcf) em m/s; a condição socioeconômica na infância pela escolaridade materna e peso ao nascer, e a raça/cor foi autorrelatada. Covariáveis consideradas foram: idade, sexo, escolaridade do participante, atividade física, tabagismo, peso, altura, pressão arterial média, frequência cardíaca, diabetes e uso de medicamentos anti-hipertensivos. A escolaridade materna foi associada a VOP na vida adulta em todos os subgrupos de raça/cor no modelo minimamente ajustado. Entretanto, apenas nos indivíduos pretos, a menor escolaridade materna manteve-se associada a maior VOP na vida adulta independente da escolaridade atual e de variáveis comportamentais e clínicas. Em pretos, os filhos de mulheres que nunca frequentaram a escola apresentaram um aumento de 0,39m/s (IC95%:0.10;0.59) na média da VOP em relação aos indivíduos de mães que tinham o segundo grau completo ou mais. Baixo peso ao nascer foi independentemente associado a menor VOP apenas em pretos (β: - 0.26; IC95%: - 0.49;- 0.03). Nossos resultados sugerem que a exposição à desvantagem socioeconômica na infância, aferida pela escolaridade materna, foi associada a maior rigidez arterial apenas entre pretos, o que é consistente com a carga desproporcional de morbimortalidade por doenças cardiovasculares nesse grupo. Já o baixo peso ao nascer foi associado a menor rigidez arterial somente entre pretos, indicando, provavelmente, um viés de sobrevida.Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.porABRASCODesvantagens socioeconômicasInfânciaRisco cardiovascularRigidez arterialMarcador subclínicoCondições socioeconômicas na infância e rigidez arterial na vida adulta segundo raça/cor. 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