ArboAlvo: método de estratificação da receptividade territorial às arboviroses urbanas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Siqueira, Alexandre San Pedro
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Praça, Heitor Levy Ferreira, Santos, Jefferson Pereira Caldas dos, Albuquerque, Hermano Gomes, Pereira, Leandro Vouga, Simões, Taynãna Cesar, Gusmão, Eduardo Viana Vieira, Pereira, Aline Aparecida Thomaz, Pimenta Júnior, Fabiano Geraldo, Nobre, Aline Araújo, Alves, Mariane Branco, Barcellos, Christovam, Carvalho, Marilia Sá, Sabroza, Paulo Chagastelles, Honório, Nildimar Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55570
Resumo: OBJETIVO: Apresentar a metodologia de estratificação das arboviroses urbanas (dengue, zika e chikungunya) pelo índice de receptividade territorial, instrumento de vigilância e controle dessas doenças que considera a heterogeneidade territorial intramunicipal. MÉTODOS: Estudo ecológico que utiliza como unidade de análise as áreas de abrangência dos centros de saúde de Belo Horizonte (MG). Para a construção do índice de receptividade territorial foram selecionados indicadores de determinação socioambiental das arboviroses urbanas a fim de integrar à análise de componentes principais. As componentes resultantes foram ponderadas por análise de processos hierárquicos e agregadas por meio de álgebra de mapas. RESULTADOS: O índice de receptividade territorial evidenciou grande heterogeneidade das condições de infraestrutura urbana. As áreas classificadas como alta e muito alta receptividade correspondem a aproximadamente 33% da área ocupada e se concentram sobretudo nas regiões de planejamento administrativo Leste, Nordeste, Norte, Oeste e Barreiro, principalmente em áreas limítrofes do município. Quando sobrepostas à densidade de casos de dengue e de ovos de Aedes em 2016, a estratificação pelo índice de receptividade territorial às arboviroses urbanas demonstra que áreas de muito alta receptividade apresentam uma densidade de casos, bem como de ovos de Aedes superior àquela observada nas demais áreas da cidade, o que corresponde a um percentual bastante reduzido do território municipal (13,5%). CONCLUSÕES: As análises indicam a necessidade do desenvolvimento de ações de vigilância e controle adequadas para cada contexto, superando, assim, a lógica de alocação homogênea em todo o território.
id CRUZ_9d6758c7684fa0f34d1fec873582c0d9
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/55570
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Siqueira, Alexandre San PedroPraça, Heitor Levy FerreiraSantos, Jefferson Pereira Caldas dosAlbuquerque, Hermano GomesPereira, Leandro VougaSimões, Taynãna CesarGusmão, Eduardo Viana VieiraPereira, Aline Aparecida ThomazPimenta Júnior, Fabiano GeraldoNobre, Aline AraújoAlves, Mariane BrancoBarcellos, ChristovamCarvalho, Marilia SáSabroza, Paulo ChagastellesHonório, Nildimar Alves2022-11-09T19:29:00Z2022-11-09T19:29:00Z2022SIQUEIRA Alexandre San Pedro et al. ArboAlvo: método de estratificação da receptividade territorial às arboviroses urbanas. Revista de Saúde Pública, v. 56, p. 1-14, 2022.0034-8910https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5557010.11606/s1518-8787.2022056003546OBJETIVO: Apresentar a metodologia de estratificação das arboviroses urbanas (dengue, zika e chikungunya) pelo índice de receptividade territorial, instrumento de vigilância e controle dessas doenças que considera a heterogeneidade territorial intramunicipal. MÉTODOS: Estudo ecológico que utiliza como unidade de análise as áreas de abrangência dos centros de saúde de Belo Horizonte (MG). Para a construção do índice de receptividade territorial foram selecionados indicadores de determinação socioambiental das arboviroses urbanas a fim de integrar à análise de componentes principais. As componentes resultantes foram ponderadas por análise de processos hierárquicos e agregadas por meio de álgebra de mapas. RESULTADOS: O índice de receptividade territorial evidenciou grande heterogeneidade das condições de infraestrutura urbana. As áreas classificadas como alta e muito alta receptividade correspondem a aproximadamente 33% da área ocupada e se concentram sobretudo nas regiões de planejamento administrativo Leste, Nordeste, Norte, Oeste e Barreiro, principalmente em áreas limítrofes do município. Quando sobrepostas à densidade de casos de dengue e de ovos de Aedes em 2016, a estratificação pelo índice de receptividade territorial às arboviroses urbanas demonstra que áreas de muito alta receptividade apresentam uma densidade de casos, bem como de ovos de Aedes superior àquela observada nas demais áreas da cidade, o que corresponde a um percentual bastante reduzido do território municipal (13,5%). CONCLUSÕES: As análises indicam a necessidade do desenvolvimento de ações de vigilância e controle adequadas para cada contexto, superando, assim, a lógica de alocação homogênea em todo o território.OBJECTIVE: To present the urban arboviruses (dengue, zika and chikungunya) stratification methodology by the territorial receptivity Index, an instrument for the surveillance and control of these diseases, which considers the heterogeneity of an intra-municipal territory. METHODS: Ecological study that uses as unit of analysis the areas covered by health centers in Belo Horizonte. For the development of a territorial receptivity index, indicators of socio-environmental determination of urban arboviruses were selected in order to integrate the analysis of main components. The resulting components were weighted by the analytic hierarchy process and combined via map algebra. RESULTS: The territorial receptivity index showed great heterogeneity of urban infrastructure conditions. The areas classified with high and very high receptivity correspond to approximately 33% of the occupied area and are mainly concentrated in the administrative planning regions of East, Northeast, North, West, and Barreiro, especially in areas surrounding the municipality. When the density of dengue cases and Aedes eggs, from 2016, were superimposed with the stratification by the index of territorial receptivity to urban arboviruses, areas of very high receptivity had a high density of cases and Aedes eggs – higher than that observed in other areas of the city, which corresponds to a very small percentage of the municipal territory (13.5%). CONCLUSION: The analyses indicate the need for the development of adequate surveillance and control actions for each context, overcoming the logic of homogeneous allocation throughout the territory.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Núcleo Operacional Sentinela de Mosquitos Vetores-Nosmove. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Núcleo Operacional Sentinela de Mosquitos Vetores-Nosmove. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Núcleo Operacional Sentinela de Mosquitos Vetores-Nosmove. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Núcleo Operacional Sentinela de Mosquitos Vetores-Nosmove. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Núcleo Operacional Sentinela de Mosquitos Vetores-Nosmove. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento. Belo Horizonte, MG, Brasil.Prefeitura de Belo Horizonte. Secretaria de Saúde de Belo Horizonte. Subsecretaria de Promoção e Vigilância em Saúde. Belo Horizonte, MG, Brasil.Prefeitura de Belo Horizonte. Secretaria de Saúde de Belo Horizonte. Subsecretaria de Promoção e Vigilância em Saúde. Belo Horizonte, MG, Brasil.Prefeitura de Belo Horizonte. Secretaria de Saúde de Belo Horizonte. Subsecretaria de Promoção e Vigilância em Saúde. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Presidência. Programa de Computação Científica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Matemática. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Presidência. Programa de Computação Científica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Núcleo Operacional Sentinela de Mosquitos Vetores-Nosmove. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porFaculdade de Saúde Pública da Universidade de São PauloInfecções por ArbovirusEpidemiologiaFatores de RiscoZona de RiscoClassificaçãoMonitoramento EpidemiológicoEstudos EcológicosArbovirus InfectionsEpidemiologyRisk FactorsRisk ZoneClassificationEpidemiological MonitoringEcological StudiesArboAlvo: método de estratificação da receptividade territorial às arboviroses urbanasArboAlvo: stratification method for territorial receptivity to urban arbovirusesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALarboalvo.pdfarboalvo.pdfapplication/pdf7446967https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55570/2/arboalvo.pdf07aaf95dfbf6ee7ef6c27d903da22626MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55570/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51icict/555702023-09-14 15:46:10.668oai:www.arca.fiocruz.br:icict/55570Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-09-14T18:46:10Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.en_US.fl_str_mv ArboAlvo: método de estratificação da receptividade territorial às arboviroses urbanas
dc.title.alternative.en_US.fl_str_mv ArboAlvo: stratification method for territorial receptivity to urban arboviruses
title ArboAlvo: método de estratificação da receptividade territorial às arboviroses urbanas
spellingShingle ArboAlvo: método de estratificação da receptividade territorial às arboviroses urbanas
Siqueira, Alexandre San Pedro
Infecções por Arbovirus
Epidemiologia
Fatores de Risco
Zona de Risco
Classificação
Monitoramento Epidemiológico
Estudos Ecológicos
Arbovirus Infections
Epidemiology
Risk Factors
Risk Zone
Classification
Epidemiological Monitoring
Ecological Studies
title_short ArboAlvo: método de estratificação da receptividade territorial às arboviroses urbanas
title_full ArboAlvo: método de estratificação da receptividade territorial às arboviroses urbanas
title_fullStr ArboAlvo: método de estratificação da receptividade territorial às arboviroses urbanas
title_full_unstemmed ArboAlvo: método de estratificação da receptividade territorial às arboviroses urbanas
title_sort ArboAlvo: método de estratificação da receptividade territorial às arboviroses urbanas
author Siqueira, Alexandre San Pedro
author_facet Siqueira, Alexandre San Pedro
Praça, Heitor Levy Ferreira
Santos, Jefferson Pereira Caldas dos
Albuquerque, Hermano Gomes
Pereira, Leandro Vouga
Simões, Taynãna Cesar
Gusmão, Eduardo Viana Vieira
Pereira, Aline Aparecida Thomaz
Pimenta Júnior, Fabiano Geraldo
Nobre, Aline Araújo
Alves, Mariane Branco
Barcellos, Christovam
Carvalho, Marilia Sá
Sabroza, Paulo Chagastelles
Honório, Nildimar Alves
author_role author
author2 Praça, Heitor Levy Ferreira
Santos, Jefferson Pereira Caldas dos
Albuquerque, Hermano Gomes
Pereira, Leandro Vouga
Simões, Taynãna Cesar
Gusmão, Eduardo Viana Vieira
Pereira, Aline Aparecida Thomaz
Pimenta Júnior, Fabiano Geraldo
Nobre, Aline Araújo
Alves, Mariane Branco
Barcellos, Christovam
Carvalho, Marilia Sá
Sabroza, Paulo Chagastelles
Honório, Nildimar Alves
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Siqueira, Alexandre San Pedro
Praça, Heitor Levy Ferreira
Santos, Jefferson Pereira Caldas dos
Albuquerque, Hermano Gomes
Pereira, Leandro Vouga
Simões, Taynãna Cesar
Gusmão, Eduardo Viana Vieira
Pereira, Aline Aparecida Thomaz
Pimenta Júnior, Fabiano Geraldo
Nobre, Aline Araújo
Alves, Mariane Branco
Barcellos, Christovam
Carvalho, Marilia Sá
Sabroza, Paulo Chagastelles
Honório, Nildimar Alves
dc.subject.other.en_US.fl_str_mv Infecções por Arbovirus
Epidemiologia
Fatores de Risco
Zona de Risco
Classificação
Monitoramento Epidemiológico
Estudos Ecológicos
topic Infecções por Arbovirus
Epidemiologia
Fatores de Risco
Zona de Risco
Classificação
Monitoramento Epidemiológico
Estudos Ecológicos
Arbovirus Infections
Epidemiology
Risk Factors
Risk Zone
Classification
Epidemiological Monitoring
Ecological Studies
dc.subject.en.en_US.fl_str_mv Arbovirus Infections
Epidemiology
Risk Factors
Risk Zone
Classification
Epidemiological Monitoring
Ecological Studies
description OBJETIVO: Apresentar a metodologia de estratificação das arboviroses urbanas (dengue, zika e chikungunya) pelo índice de receptividade territorial, instrumento de vigilância e controle dessas doenças que considera a heterogeneidade territorial intramunicipal. MÉTODOS: Estudo ecológico que utiliza como unidade de análise as áreas de abrangência dos centros de saúde de Belo Horizonte (MG). Para a construção do índice de receptividade territorial foram selecionados indicadores de determinação socioambiental das arboviroses urbanas a fim de integrar à análise de componentes principais. As componentes resultantes foram ponderadas por análise de processos hierárquicos e agregadas por meio de álgebra de mapas. RESULTADOS: O índice de receptividade territorial evidenciou grande heterogeneidade das condições de infraestrutura urbana. As áreas classificadas como alta e muito alta receptividade correspondem a aproximadamente 33% da área ocupada e se concentram sobretudo nas regiões de planejamento administrativo Leste, Nordeste, Norte, Oeste e Barreiro, principalmente em áreas limítrofes do município. Quando sobrepostas à densidade de casos de dengue e de ovos de Aedes em 2016, a estratificação pelo índice de receptividade territorial às arboviroses urbanas demonstra que áreas de muito alta receptividade apresentam uma densidade de casos, bem como de ovos de Aedes superior àquela observada nas demais áreas da cidade, o que corresponde a um percentual bastante reduzido do território municipal (13,5%). CONCLUSÕES: As análises indicam a necessidade do desenvolvimento de ações de vigilância e controle adequadas para cada contexto, superando, assim, a lógica de alocação homogênea em todo o território.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-11-09T19:29:00Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-11-09T19:29:00Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SIQUEIRA Alexandre San Pedro et al. ArboAlvo: método de estratificação da receptividade territorial às arboviroses urbanas. Revista de Saúde Pública, v. 56, p. 1-14, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55570
dc.identifier.issn.en_US.fl_str_mv 0034-8910
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.11606/s1518-8787.2022056003546
identifier_str_mv SIQUEIRA Alexandre San Pedro et al. ArboAlvo: método de estratificação da receptividade territorial às arboviroses urbanas. Revista de Saúde Pública, v. 56, p. 1-14, 2022.
0034-8910
10.11606/s1518-8787.2022056003546
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55570
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55570/2/arboalvo.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55570/1/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 07aaf95dfbf6ee7ef6c27d903da22626
5a560609d32a3863062d77ff32785d58
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324862423400448