Desigualdades sociais e geográficas no desempenho da assistência médico-odontológica pré-natal no Sistema Único de Saúde da Região Metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo, Brasil
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12824 |
Resumo: | A cobertura e a quantidade de consultas pré-natal têm aumentado no Brasil. Porém, uma baixa adequação do cuidado persiste e há associação negativa com pessoas em condições sociodemográficas desfavoráveis. O objetivo desta tese foi analisar as desigualdades sociais e geográficas no desempenho e na adequação da assistência médico-odontológica pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS) da Região Metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo, Brasil. Trata-se de um estudo quanti-qualitativo, que, inicialmente realizou um estudo seccional, com 1209 puérperas residentes na região, internadas em estabelecimentos do SUS para o parto, entre abril de 2010 e fevereiro de 2011. Foram coletadas informações sobre a assistência médica-odontológica pré-natal, o impacto da saúde bucal na qualidade de vida da gestante e características sociais maternas, além de informações sociais e sobre a organização local dos serviços de saúde, fornecidas pelas Secretarias Municipais de Saúde. (...) Foram identificadas desigualdades sociais e geográficas no acesso ao pré-natal médico-odontológico de qualidade prestado pelo SUS. Existiam, entretanto, diferenças no padrão de desigualdades no acesso e na adequação em dois âmbitos distintos do cuidado pré-natal: o desempenho do pré-natal propriamente dito e a adequação da assistência odontológica no mesmo. A chance de acesso ao pré-natal (1º nível de desempenho) foi influenciada por fatores predisponentes (maior idade da gestante e menor número de partos anteriores), contextuais (residir em Vitória) e sociais (maior escolaridade e família chefiada pela própria gestante), enquanto a chance de adequação do processo de cuidado (3 nível de desempenho) foi influenciada apenas pelos fatores predisponentes e por fator contextual (residir em Vitória). Por sua vez, a adequação da assistência odontológica pré-natal, conforme a necessidade da gestante, pareceu sofrer influência apenas de fatores ligados às características contextuais da oferta e do processo de cuidado (residir em Vitória, residir em região coberta por saúde da família e em região com maior proporção de gestantes com acesso ao pré-natal de qualidade). Barreiras de acesso aos serviços pré-natal médico-odontológico de qualidade, relacionadas à disponibilidade, à capacidade de pagar e à aceitabilidade também foram relatadas por gestantes na etapa qualitativa da pesquisa, mas foram superadas por algumas delas. A complexidade nas relações entre o acesso aos serviços pré-natal médico-odontológico de qualidade e a condição social da gestante precisa ser observada na organização dos serviços, para que seja realmente garantida a equidade no acesso aos mesmos, contribuindo com a redução da morbimortalidade materna e perinatal e com a construção de um sistema efetivo e universal. |
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Esposti, Carolina Dutra DegliPinheiro, Rejane SobrinoTravassos, Claudia2016-02-26T13:26:04Z2016-02-26T13:26:04Z2015ESPOSTI, Carolina Dutra Degli. Desigualdades sociais e geográficas no desempenho da assistência médico-odontológica pré-natal no Sistema Único de Saúde da Região Metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo, Brasil. 2015. 201 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2015.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12824A cobertura e a quantidade de consultas pré-natal têm aumentado no Brasil. Porém, uma baixa adequação do cuidado persiste e há associação negativa com pessoas em condições sociodemográficas desfavoráveis. O objetivo desta tese foi analisar as desigualdades sociais e geográficas no desempenho e na adequação da assistência médico-odontológica pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS) da Região Metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo, Brasil. Trata-se de um estudo quanti-qualitativo, que, inicialmente realizou um estudo seccional, com 1209 puérperas residentes na região, internadas em estabelecimentos do SUS para o parto, entre abril de 2010 e fevereiro de 2011. Foram coletadas informações sobre a assistência médica-odontológica pré-natal, o impacto da saúde bucal na qualidade de vida da gestante e características sociais maternas, além de informações sociais e sobre a organização local dos serviços de saúde, fornecidas pelas Secretarias Municipais de Saúde. (...) Foram identificadas desigualdades sociais e geográficas no acesso ao pré-natal médico-odontológico de qualidade prestado pelo SUS. Existiam, entretanto, diferenças no padrão de desigualdades no acesso e na adequação em dois âmbitos distintos do cuidado pré-natal: o desempenho do pré-natal propriamente dito e a adequação da assistência odontológica no mesmo. A chance de acesso ao pré-natal (1º nível de desempenho) foi influenciada por fatores predisponentes (maior idade da gestante e menor número de partos anteriores), contextuais (residir em Vitória) e sociais (maior escolaridade e família chefiada pela própria gestante), enquanto a chance de adequação do processo de cuidado (3 nível de desempenho) foi influenciada apenas pelos fatores predisponentes e por fator contextual (residir em Vitória). Por sua vez, a adequação da assistência odontológica pré-natal, conforme a necessidade da gestante, pareceu sofrer influência apenas de fatores ligados às características contextuais da oferta e do processo de cuidado (residir em Vitória, residir em região coberta por saúde da família e em região com maior proporção de gestantes com acesso ao pré-natal de qualidade). Barreiras de acesso aos serviços pré-natal médico-odontológico de qualidade, relacionadas à disponibilidade, à capacidade de pagar e à aceitabilidade também foram relatadas por gestantes na etapa qualitativa da pesquisa, mas foram superadas por algumas delas. A complexidade nas relações entre o acesso aos serviços pré-natal médico-odontológico de qualidade e a condição social da gestante precisa ser observada na organização dos serviços, para que seja realmente garantida a equidade no acesso aos mesmos, contribuindo com a redução da morbimortalidade materna e perinatal e com a construção de um sistema efetivo e universal.The coverage and number of pre-natal consultations has been increasing in Brazil. However, there is still a low adequacy of care and a negative association with people in unfavorable sociodemographic conditions. The aim of this thesis was to analyze the social and geographical inequalities in the performance and adequacy of medical and dental prenatal care in the Brazilian Public Health System (SUS) at the Metropolitan Region of Vitória, Espírito Santo, Brazil. This is a quantitative and qualitative study, which was initiated by a cross-sectional study on 1,209 mothers living in this region, admitted to SUS facilities for delivery between April 2010 and February 2011. Data were collected on medical and dental prenatal care, on the impact of oral health on the pregnant woman's quality of life and social maternal characteristics, as well as social information and the local organization of health services, provided by the Municipal Health Secretariats. (...) Social and geographical inequalities were identified in the access to high-quality medical and dental prenatal care, provided by SUS. However, there were differences in the patterns of inequalities in the access and adequacy in two different areas of prenatal care: prenatal performance itself and the adequacy of prenatal dental care. The likelihood of access to prenatal care (first level of performance) was influenced by predisposing factors (older mother´s age and fewer previous births), contextual (living in Vitória) and social (higher educational level and family headed by the pregnant woman herself), whereas the possibility of adequacy of the care process (third level of performance) was influenced only by predisposing factors and contextual factor (living in Vitória). In turn, the access to adequate dental care seemed to be influenced only by factors related to offer and the process of care (living in Vitória, living in a region covered by family health and in region with higher proportion of women with access to high-quality prenatal care). Barriers to access to high-quality medical and dental prenatal care related to availability, affordability and acceptability were also reported by pregnant women in the qualitative stage of the research, but these were overcome by some of them. The complexity in the relationship between access to high-quality medical and dental prenatal care and the social condition of the pregnant woman should be considered in the organization of services, so that equity of access may be assured, contributing to the reduction of maternal and infant morbidity and mortality, and to the construction of an equitable system.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porDesigualdades sociais e geográficas no desempenho da assistência médico-odontológica pré-natal no Sistema Único de Saúde da Região Metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo, BrasilSocial and geographical disparities in the performance of medical and dental care prenatal care in the National Health System in the Metropolitan Region of Vitória, Espírito Santo, Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Rio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde PúblicaCuidado Pré-NatalEquidade no AcessoQualidade da Assistência à SaúdeSistema Único de SaúdeIniquidade SocialAcesso aos Serviços de Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALve_Carolina_Esposti_ENSP_2015.pdfapplication/pdf4681132https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/12824/1/ve_Carolina_Esposti_ENSP_2015.pdfcd62b1f2fd068552017a83407b15246dMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/12824/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT137.pdf.txt137.pdf.txtExtracted texttext/plain422336https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/12824/3/137.pdf.txt99f660b1bbe2da0b3cefc22fc0610f7cMD53ve_Carolina_Esposti_ENSP_2015.pdf.txtve_Carolina_Esposti_ENSP_2015.pdf.txtExtracted texttext/plain422353https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/12824/4/ve_Carolina_Esposti_ENSP_2015.pdf.txt5da5f0952e17b68d4287cbaddde6037fMD54icict/128242023-08-03 11:24:25.151oai:www.arca.fiocruz.br:icict/12824Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-08-03T14:24:25Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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