Análise dos impactos ao ambiente e à saúde gerados pela disposição final de resíduos sólidos urbanos em áreas desativadas e/ou remediadas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mathias, Dayana Balestieri
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48776
Resumo: O desequilíbrio e degradação ambiental estão diretamente relacionados à combinação do crescimento população juntamente com o intenso processo de urbanização. Dessa forma, consumo demasiado dos recursos naturais também influencia nos impactos ao ambiente. A problemática dos resíduos sólidos urbanos (RSU) se configura como importante desafio em saúde pública, no qual abrange diversas questões de interesse coletivo. A lei que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos determinou a desativação dos lixões a céu aberto que deveria ser encerrado até o ano de 2014. Porém, a utilização de lixões e aterros controlados ainda é realidade no país. A desativação de áreas ocupadas por lixões é realizada, muitas vezes, sem critérios técnicos, de fato. Com isso, o trabalho dos catadores é cessado. Mas, a geração de gases, lixiviado e odores continuam, enquanto houver atividade biológica no interior do maciço de resíduos, podendo causar poluição do ar, do solo e das águas superficiais e subterrâneas. Dessa forma, o presente estudo analisou os impactos ambientais e na saúde gerados pela disposição final de resíduos sólidos urbanos em áreas desativadas e/ou remediadas. Neste trabalho foi realizado uma revisão bibliográfica acerca dos conflitos existentes nos locais de disposição final de RSU desativados e/ou remediados e seus impactos no ambiente e na saúde pública. Através da pesquisa documental de planos, leis e normas constatou-se que no Brasil a utilização de lixões se configura como uma realidade. Isso mostrou que a legislação não está sendo executada e que não há fiscalização adequada para o correto cumprimento da mesma. A desativação e remediação dessas áreas ainda é um desafio nos dias atuais. O principal entrave se concentra no fato que o Brasil não possui uma legislação específica no que diz respeito à remediação de lixões e aterros sanitários. Ficou claro que a remediação de tais locais não garantiu a erradicação dos danos no ambiente e na saúde pública. Com isso, corroborou-se a afirmação que não há uma devida fiscalização técnica. O estudo evidenciou a problemática dos RSU no país e como configurou-se em um desafio a ser vencido. A principal chave para a resolução de tal problema encontra-se na gestão integrada e eficiente desses resíduos.
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A lei que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos determinou a desativação dos lixões a céu aberto que deveria ser encerrado até o ano de 2014. Porém, a utilização de lixões e aterros controlados ainda é realidade no país. A desativação de áreas ocupadas por lixões é realizada, muitas vezes, sem critérios técnicos, de fato. Com isso, o trabalho dos catadores é cessado. Mas, a geração de gases, lixiviado e odores continuam, enquanto houver atividade biológica no interior do maciço de resíduos, podendo causar poluição do ar, do solo e das águas superficiais e subterrâneas. Dessa forma, o presente estudo analisou os impactos ambientais e na saúde gerados pela disposição final de resíduos sólidos urbanos em áreas desativadas e/ou remediadas. Neste trabalho foi realizado uma revisão bibliográfica acerca dos conflitos existentes nos locais de disposição final de RSU desativados e/ou remediados e seus impactos no ambiente e na saúde pública. Através da pesquisa documental de planos, leis e normas constatou-se que no Brasil a utilização de lixões se configura como uma realidade. Isso mostrou que a legislação não está sendo executada e que não há fiscalização adequada para o correto cumprimento da mesma. A desativação e remediação dessas áreas ainda é um desafio nos dias atuais. O principal entrave se concentra no fato que o Brasil não possui uma legislação específica no que diz respeito à remediação de lixões e aterros sanitários. Ficou claro que a remediação de tais locais não garantiu a erradicação dos danos no ambiente e na saúde pública. Com isso, corroborou-se a afirmação que não há uma devida fiscalização técnica. O estudo evidenciou a problemática dos RSU no país e como configurou-se em um desafio a ser vencido. A principal chave para a resolução de tal problema encontra-se na gestão integrada e eficiente desses resíduos.The population growth and the intense urbanization process, ally to the exaggerating consumption of the natural resources is the ideal combination for the unbalance and environmental degradation, phenomenon that it characterizes the current days. The subject of the urban (RSU) solid residues is considered a problem of public health that involves multiple subjects of collective interest. The law that instituted the National Politics of Solid Residues determined the deactivation of the lixões to open sky that should be contained until the year of 2014. however, the lixões use and embankments controlled is still reality in the country. The deactivation of busy areas for lixões is accomplished, a lot of times, without technical criteria, in fact. With that, the work of the catadores is ceased. But, the generation of gasses, leached and odors continue, while there is biological activity inside the solid of residues, could cause pollution of the air, of the soil and of the superficial and underground waters. In that way, the present study analyzed the environmental impacts and in the health generated by the final disposition of urban solid residues in disabled areas and/or remedied. In this work a bibliographical revision was accomplished concerning the existent conflicts in the places of final disposition of disabled RSU and/or remedied and their impacts in the atmosphere and in the public health. Through the documental research of plans, laws and norms it was verified that in Brazil the lixões use is configured as a reality. That showed that the legislation is not being executed and that there is no appropriate fiscalization for the correct execution of the same. The deactivation and remediação of those areas is still a challenge in the current days. The main impediment if it concentrates in the fact that Brazil doesn't possess a specific legislation in what says respect to the lixões remediação and sanitary embankments. Of course the remediação of such places didn't guarantee the eradication of the damages in the atmosphere and in the public health. With that, the statement was corroborated that no there is a due technical fiscalization. The study evidenced the problem of RSU in the country and as it was configured in a challenge to be won. The main key for the resolution of such problem is in the integrated administration and efficient of those residues.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porResíduos Sólidos UrbanosImpacto AmbientalSaúdeRemediaçãoDesativaçãoUrban Solid WasteEnvironmental ImpactHealthRemediationDeactivationResíduos SólidosÁrea UrbanaImpacto AmbientalSaúdeRemediaçãoRecuperação e Remediação AmbientalImpactos na SaúdeEstudos de Avaliação como AssuntoLiteratura de Revisão como AssuntoDescargas a Céu AbertoEliminação de ResíduosAnálise dos impactos ao ambiente e à saúde gerados pela disposição final de resíduos sólidos urbanos em áreas desativadas e/ou remediadasAnalysis of environmental and health impacts generated by the final disposal of urban solid waste in deactivated and/or remedied areasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2018-03-21Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Mestrado AcadêmicoRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/48776/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALdayana_balestieri_mathias_ensp_mest_2018.pdfapplication/pdf826989https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/48776/2/dayana_balestieri_mathias_ensp_mest_2018.pdf76003d0690284d0462564d9a62bd6572MD52TEXTdayana_balestieri_mathias_ensp_mest_2018.pdf.txtdayana_balestieri_mathias_ensp_mest_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain169738https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/48776/3/dayana_balestieri_mathias_ensp_mest_2018.pdf.txt0ac9d53576ef3bcc8d4738a86e9bf438MD53icict/487762021-08-27 02:01:17.513oai:www.arca.fiocruz.br:icict/48776Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-08-27T05:01:17Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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