Avaliação da profilaxia contra o vírus da raiva pelas técnicas de contraimunoeletroforese e rápida inibição de focos fluorescentes
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5821 |
Resumo: | A Raiva é uma zoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus da Raiva principalmente pela mordedura de animais infectadose, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas e/ou pele lesada. Apresenta letalidade de 100% e alto custo na prevenção de pessoas expostas ao risco de adoecer e morrer. No Brasil, os transmissores mais importantes são o cão e o gato, em áreas urbanas, e os morcegos que mantêm o ciclo silvestre da doença. Estimativas revelam que uma pessoa morre de Raiva a cada 15 minutos, mais de 300 outras são expostas e 4 milhões recebem tratamento em todo mundo.Em 2005, o Ministério da Saúde gastou cerca de R$ 66,4 milhões com as ações de vigilância epidemiológica contra a Raiva. Tais recursos foram empregados para medidas como a realização de campanhas de vacinação e a aquisição de imunobiológicos. No período entre 2000 e 2006, 4.918 indivíduos vacinados tiveram amostras de soro examinadas pela Contraimunoeletroforese (CIE). De 5.502 soros analisados, 2.099 (38 %) apresentaram resposta insatisfatória à profilaxia realizada. Noventa e um soros, obtidos de 34 indivíduos que haviam recebido mais de um esquema profilático contra a Raiva foram selecionados para a titulação pela Rápida Inibição de Focos Fluorescentes (RIFF), utilizando dois conjugados: um produzido in housee outro comercial (padrão ouro). Setenta e quatro soros (82,22%) apresentaram título protetor (≥0,5UI/mL) e 12 soros (13,33%) título não-protetor (<0,5UI/mL) quando testados pela técnica de RIFF. Os títulos de anticorpos, com o conjugado comercial e o conjugado in house, foram altamente correlacionados (r= 0,94). Assim,não houve diferença significativa entre os resultados obtidos com a titulação dos soros analisados para ambos os conjugados. O tipo de vacina, o número de doses de vacina e o intervalo entre o início do tratamento eo momento da coleta do sangue foram significativos sobre o título de anticorpos. A RIFF, usando o conjugado produzido in house, apresentou sensibilidade de 96% e especificidade de 92%, ao ser comparada com a RIFF usando o conjugado comercial. A sensibilidade da CIE foi 24 %, com 93% de especificidade em relação a RIFF, usando o conjugado in house. Com o conjugado comercial, a relação entre a CIE e a RIFF foi 25% para a sensibilidade e 100% para a especificidade. As diferenças entre os dois conjugados não foram significativas. |
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Moreira, Wildeberg CálMarchevsky, Renato SergioRomijn, Phyllis CatharinaMazur, CarlosMarcovistz, Rugimar2012-11-16T16:34:37Z2012-11-16T16:34:37Z2007MOREIRA, Wildeberg Cál. Avaliação da profilaxia contra o vírus da raiva pelas técnicas de contraimunoeletroforese e rápida inibição de focos fluorescentes. 2007. 74 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Tecnologia de Imunobiológicos) – Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos, em parceria com o Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2007.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5821A Raiva é uma zoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus da Raiva principalmente pela mordedura de animais infectadose, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas e/ou pele lesada. Apresenta letalidade de 100% e alto custo na prevenção de pessoas expostas ao risco de adoecer e morrer. No Brasil, os transmissores mais importantes são o cão e o gato, em áreas urbanas, e os morcegos que mantêm o ciclo silvestre da doença. Estimativas revelam que uma pessoa morre de Raiva a cada 15 minutos, mais de 300 outras são expostas e 4 milhões recebem tratamento em todo mundo.Em 2005, o Ministério da Saúde gastou cerca de R$ 66,4 milhões com as ações de vigilância epidemiológica contra a Raiva. Tais recursos foram empregados para medidas como a realização de campanhas de vacinação e a aquisição de imunobiológicos. No período entre 2000 e 2006, 4.918 indivíduos vacinados tiveram amostras de soro examinadas pela Contraimunoeletroforese (CIE). De 5.502 soros analisados, 2.099 (38 %) apresentaram resposta insatisfatória à profilaxia realizada. Noventa e um soros, obtidos de 34 indivíduos que haviam recebido mais de um esquema profilático contra a Raiva foram selecionados para a titulação pela Rápida Inibição de Focos Fluorescentes (RIFF), utilizando dois conjugados: um produzido in housee outro comercial (padrão ouro). Setenta e quatro soros (82,22%) apresentaram título protetor (≥0,5UI/mL) e 12 soros (13,33%) título não-protetor (<0,5UI/mL) quando testados pela técnica de RIFF. Os títulos de anticorpos, com o conjugado comercial e o conjugado in house, foram altamente correlacionados (r= 0,94). Assim,não houve diferença significativa entre os resultados obtidos com a titulação dos soros analisados para ambos os conjugados. O tipo de vacina, o número de doses de vacina e o intervalo entre o início do tratamento eo momento da coleta do sangue foram significativos sobre o título de anticorpos. A RIFF, usando o conjugado produzido in house, apresentou sensibilidade de 96% e especificidade de 92%, ao ser comparada com a RIFF usando o conjugado comercial. A sensibilidade da CIE foi 24 %, com 93% de especificidade em relação a RIFF, usando o conjugado in house. Com o conjugado comercial, a relação entre a CIE e a RIFF foi 25% para a sensibilidade e 100% para a especificidade. As diferenças entre os dois conjugados não foram significativas.Rabies is a zoonotic disease transmitted to man through rabies virus inoculation, mainly via animal bite and, most rarely, through scratches or licks on mucous membrane and/or broken skin. The disease is 100% lethal and leads to high expenditure with preventive treatment of people exposed to the risk of becoming sick and dieing of rabies. In Brazil, the main responsibles for rabies transmition are dogs and cats in urban areas, and bats, which are responsable for the wild cicle of the disease. Published data indicate that one person dies from rabies each 15 minutes, more than 300 others are exposed and 4 million people are treated in the whole world. In 2005, Ministry of Health spent about R$ 66.4 million with epidemiologic surveillance of rabies. Such amount was invested insteps like vaccination campaigns and purchase of immunobiological products. From 2000 to 2006, 4,918 people had their serum samples examined by counterimmunoelectrophoresis (CIE) test. Of the 5,502 sera tested, 2,099 (38%) showed unsatisfactory response to the antirabies prophylactic treatment. Of these, 91 serum samples from 34 people treated with more than one antirabies prophylactic treatment were selected and examined by the Rapid Fluorescent Focus Inhibition Test (RFFIT) using an in house produced antirabies conjugate (IHC) and a commercial antirabies conjugate (CAC) as the gold standard. Seventy four sera (82.22%) exhibited protective titers (≥0.5 UI/mL) and 12 (13.33%) had no protective titers (< 0.5 UI/mL) when tested by RFFIT. Antibody titers obtained using CAC and IHC were in strong correlation (r=0.94), with no significant difference between the results of the sera examinedwith both conjugates. The type of vaccine, the number of doses of vaccine and the interval between the beginning of the vaccination and blood sample collection significantly influenced the antibody titers. RFFIT using the IHC presented sensitivity and specificity equal to 96% and 92%, respectively, when compared to RFFIT using theCAC. CIE sensitivity was 24% while its specificity was equal to 93% when compared to RFFIT using the IHC; when compared to RFFIT using the CAC, CIE sensitivity was 25% and specificityFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porInstituto de Tecnologia em ImunobiológicosVírus da RaivaContraimunoeletroforeseVacinaçãoDiagnósticoRabies virusCounterimmunoelectrophoresisVaccinationDiagnosisVírus da RaivaContraimunoeletroforeseVacinaçãoDiagnósticoAvaliação da profilaxia contra o vírus da raiva pelas técnicas de contraimunoeletroforese e rápida inibição de focos fluorescentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2007Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos.Rio de Janeiro / RJPós-Graduação em Biologia Celular e Molecular Mestrado Profissional em Tecnologia de Imunobiológicosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82008https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5821/1/license.txt06db3f0df647fd9ddff657403bbe0ee2MD51ORIGINALwildeberg-cal-moreira.pdfwildeberg-cal-moreira.pdfDocumento principalapplication/pdf1128821https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5821/2/wildeberg-cal-moreira.pdf05dce2fa3886736bf15fae4e553ccc25MD52TEXTwildeberg-cal-moreira.pdf.txtwildeberg-cal-moreira.pdf.txtExtracted texttext/plain152423https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5821/5/wildeberg-cal-moreira.pdf.txte40f85d54b5b7956e9d772312c1f0b13MD55THUMBNAILwildeberg-cal-moreira.pdf.jpgwildeberg-cal-moreira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1519https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5821/4/wildeberg-cal-moreira.pdf.jpg1a5a825e4708fc1d19b0c6403cf27919MD54icict/58212018-04-06 09:06:44.162oai:www.arca.fiocruz.br:icict/5821TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvL2EgU3IuL1NyYS4gKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBhdXRvcik6CgpBbyBjb25jb3JkYXIgZSBhY2VpdGFyIGVzdGEgbGljZW7Dp2Egdm9jw6ogKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyk6CgphKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8uCgpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIEZ1bmRhw6fDo28gT3N3YWxkbyBDcnV6IChGSU9DUlVaKS4KCmMpIENvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhcgogCmUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gZGEgRklPQ1JVWiwgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IAoKcG9yIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uCgpkKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBhdXRvcml6YSBhIEZJT0NSVVogYSBhcnF1aXZhciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvIGUgY29udmVydMOqLWxvLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIHNldSBjb250ZcO6ZG8sIAoKcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGFycXVpdm8sIG1laW8gb3Ugc3Vwb3J0ZSwgcGFyYSBlZmVpdG9zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIHByZXNlcnZhw6fDo28gKGJhY2t1cCkgZSBhY2Vzc28uCgplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlIGRldMOpbSBvIGRpcmVpdG8gZGUgY29uY2VkZXIgYSB0ZXJjZWlyb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgCgpjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlLgoKZikgRGVjbGFyYSBxdWUsIG5vIGNhc28gZG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyBjb250ZXIgbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCBuw6NvIGRldMOpbSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgb2J0ZXZlIGEgYXV0b3JpemHDp8OjbyAKCmlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MsIHBhcmEgY2VkZXIgYSBGSU9DUlVaIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSAKCnV0aWxpesOhLWxvcyBsZWdhbG1lbnRlLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyAKCm5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUuCgpnKSBTRSBPIERPQ1VNRU5UTyBFTlRSRUdVRSDDiSBCQVNFQURPIEVNIFRSQUJBTEhPIEZJTkFOQ0lBRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgT1VUUkEgSU5TVElUVUnDh8ODTyBRVUUgTsODTyBBIEZJT0NSVVosIERFQ0xBUkEgUVVFIENVTVBSSVUgCgpRVUFJU1FVRVIgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBFTE8gUkVTUEVDVElWTyBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uIEEgRklPQ1JVWiBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBkb3MgCgpkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-04-06T12:06:44Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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