Políticas públicas de provimento e fixação de médicos na APS em um estado do nordeste do Brasil: o que mudou?
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38636 |
Resumo: | A partir de 2011 os Ministérios da Saúde e da Educação implementaram programas que tiveram como objetivos iniciais prover e fixar os profissionais médicos na APS do Brasil, em áreas de difícil acesso e provimento. Este trabalho tem como objetivo descrever a distribuição dos médicos da APS no Ceará, após a implantação das políticas públicas de provimento e fixação destes profissionais. Trata-se de um estudo transversal e descritivo, realizado no estado do Ceará, no período de 2012 a 2016. Neste estudo foram identificados o número de equipes de saúde da família implantadas nos municípios durante este período, assim como a distribuição e perfil dos médicos dos programas de provimento. Para isto foram utilizadas como fontes o CNES/ DataSUS/Ministério da Saúde, e do Sistema de Gerenciamentos de serviço da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES, do Ministério da Saúde. Estes dados foram processados a partir dos programas Tabwin e Stata. Observou-se que entre 2012 e 2016, duplicou-se o número de médicos atuando na Estratégia de Saúde da Família do estado. Em março de 2016, o estado do Ceará tinha 2.352 equipes de saúde da família implantadas, sendo que mais da metade destas foi composta pelos profissionais vinculados aos programas de provimento. Quando se analisou esta distribuição por perfil de municípios, percebeu-se 69% dos médicos vinculados a estes programas estavam trabalhando nos municípios classificados como G100 e pobreza. Conclusões/ConsideraçõesConclui-se que o Provab e o Programa Mais Médicos no Ceará tiveram forte influência na ampliação do número de equipes de saúde da família, possibilitando o provimento de médicos para municípios classificados como de extrema pobreza e vulnerabilidade no interior do estado e consequentemente promovendo o acesso, a equidade e longitudinalidade do cuidado. |
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Ribeiro, Marco Túlio Aguiar MourãoFiuza, Tatiana MonteiroMontenegro Junior, Renan MagalhãesEsteche, Frederico FernandoRebouças, Barbarah NogueiraBarreto, Ivana Cristina de Holanda2019-12-17T12:01:29Z2019-12-17T12:01:29Z2018RIBEIRO, Marco Túlio Aguiar Mourão et al. Políticas públicas de provimento e fixação de médicos na aps em um estado do nordeste do Brasil: o que mudou?. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.978-85-85740-10-8https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38636A partir de 2011 os Ministérios da Saúde e da Educação implementaram programas que tiveram como objetivos iniciais prover e fixar os profissionais médicos na APS do Brasil, em áreas de difícil acesso e provimento. Este trabalho tem como objetivo descrever a distribuição dos médicos da APS no Ceará, após a implantação das políticas públicas de provimento e fixação destes profissionais. Trata-se de um estudo transversal e descritivo, realizado no estado do Ceará, no período de 2012 a 2016. Neste estudo foram identificados o número de equipes de saúde da família implantadas nos municípios durante este período, assim como a distribuição e perfil dos médicos dos programas de provimento. Para isto foram utilizadas como fontes o CNES/ DataSUS/Ministério da Saúde, e do Sistema de Gerenciamentos de serviço da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES, do Ministério da Saúde. Estes dados foram processados a partir dos programas Tabwin e Stata. Observou-se que entre 2012 e 2016, duplicou-se o número de médicos atuando na Estratégia de Saúde da Família do estado. Em março de 2016, o estado do Ceará tinha 2.352 equipes de saúde da família implantadas, sendo que mais da metade destas foi composta pelos profissionais vinculados aos programas de provimento. Quando se analisou esta distribuição por perfil de municípios, percebeu-se 69% dos médicos vinculados a estes programas estavam trabalhando nos municípios classificados como G100 e pobreza. Conclusões/ConsideraçõesConclui-se que o Provab e o Programa Mais Médicos no Ceará tiveram forte influência na ampliação do número de equipes de saúde da família, possibilitando o provimento de médicos para municípios classificados como de extrema pobreza e vulnerabilidade no interior do estado e consequentemente promovendo o acesso, a equidade e longitudinalidade do cuidado.Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, CE, Brasil.Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, CE, Brasil.Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, CE, BrasilEscola de Saúde Pública do Ceará. Fortaleza, CE, Brasil.Escola de Saúde Pública do Ceará. Fortaleza, CE, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Ceará. 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