Diferenças urbano/rurais nos indicadores de mortalidade por grupos de causa nos municípios brasileiros
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38332 |
Resumo: | O padrão de morbimortalidade tem relação direta com o perfil sociodemográfico. Ao considerar os efeitos da transição urbana na transição demográfica, e desta na transição epidemiológica, é razoável supor que os espaços distintos rurais e urbanos tenham perfis diferentes de adoecimento e morte de suas populações. Objetivo do presente artigo é apresentar as taxas de mortalidade geral, e pelos 5 maiores grupos de causas de morte no país, segundo porte municipal: municípios de pequeno, médio e grande porte. Estudo ecológico com objetivo de apresentar as taxas de mortalidade geral, e por 5 grandes grupos de causas de morte no Brasil (doenças infecciosas e parasitárias, neoplasias, doenças cardiovasculares, doenças do aparelho respiratório e causas externas), de acordo com o aspecto urbano e rural. Os dados utilizados foram obtidos do Sistema de Informação de sobre Mortalidade, obtidos para o ano de 2015 e dados censitários (IBGE), referente ao ano de 2010, com projeção da população para 2015. O estudo apontou diferenças no padrão de mortalidade quanto aos grupos de doenças. As doenças cardiovasculares apresentaram maiores taxas. Já as menores taxas são as observadas entre as doenças infecciosas e parasitárias. Contudo, não houve linearidade de crescimento ou decréscimo das taxas para todos os grupos de doenças, e há diferenças importantes quando caracterizados os locais como urbanos e rurais. Verificou-se um excesso de mortes que afetam as regiões e setores sociais mais desfavorecidos. É necessário reafirmar políticas equitativas que considerem diferenças estruturais em distintos ambientes, considerando demandas específicas de saúde. |
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Guimarães, Raphael MendonçaJacques, Fatima Valeria LimaAlves, Luciana Correia2019-12-17T12:00:20Z2019-12-17T12:00:20Z2018GUIMARÃES, Raphael Mendonça; JACQUES, Fatima Valeria Lima; ALVES, Luciana Correia. Diferenças urbano/rurais nos indicadores de mortalidade por grupos de causa nos municípios Brasileiros. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.978-85-85740-10-8https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38332O padrão de morbimortalidade tem relação direta com o perfil sociodemográfico. Ao considerar os efeitos da transição urbana na transição demográfica, e desta na transição epidemiológica, é razoável supor que os espaços distintos rurais e urbanos tenham perfis diferentes de adoecimento e morte de suas populações. Objetivo do presente artigo é apresentar as taxas de mortalidade geral, e pelos 5 maiores grupos de causas de morte no país, segundo porte municipal: municípios de pequeno, médio e grande porte. Estudo ecológico com objetivo de apresentar as taxas de mortalidade geral, e por 5 grandes grupos de causas de morte no Brasil (doenças infecciosas e parasitárias, neoplasias, doenças cardiovasculares, doenças do aparelho respiratório e causas externas), de acordo com o aspecto urbano e rural. Os dados utilizados foram obtidos do Sistema de Informação de sobre Mortalidade, obtidos para o ano de 2015 e dados censitários (IBGE), referente ao ano de 2010, com projeção da população para 2015. O estudo apontou diferenças no padrão de mortalidade quanto aos grupos de doenças. As doenças cardiovasculares apresentaram maiores taxas. Já as menores taxas são as observadas entre as doenças infecciosas e parasitárias. Contudo, não houve linearidade de crescimento ou decréscimo das taxas para todos os grupos de doenças, e há diferenças importantes quando caracterizados os locais como urbanos e rurais. Verificou-se um excesso de mortes que afetam as regiões e setores sociais mais desfavorecidos. É necessário reafirmar políticas equitativas que considerem diferenças estruturais em distintos ambientes, considerando demandas específicas de saúde.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Departamento de Demografia. Campinas, SP, Brasil.porABRASCOPadrão de MorbimortalidadePerfil SociodemográficoAdoecimento da PopulaçãoDiferenças urbano/rurais nos indicadores de mortalidade por grupos de causa nos municípios brasileirosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject2018Rio de Janeiro/RJ12° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva: fortalecer o SUS, os direitos e a democraciaCongressoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38332/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALRaphael_Mendonca_Guimaraes.pdfapplication/pdf871222https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38332/2/Raphael_Mendonca_Guimaraes.pdf1ab0f2fb1d77c470691b6c9ea65f3391MD52TEXTRaphael_Mendonca_Guimaraes.pdf.txtRaphael_Mendonca_Guimaraes.pdf.txtExtracted texttext/plain2https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38332/3/Raphael_Mendonca_Guimaraes.pdf.txte1c06d85ae7b8b032bef47e42e4c08f9MD53icict/383322020-04-07 10:16:42.626oai:www.arca.fiocruz.br:icict/38332Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352020-04-07T13:16:42Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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