Processo de parentalização na gravidez de alto risco fetal: a perspcetiva dos pais e dos profissionais de saúde
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38177 |
Resumo: | Parentalização é um processo psicológico e afetivo que a mulher e o homem vivenciam para tornarem-se pais. Se na gravidez, com a tecnologia disponível, os pais são surpreendidos pela suspeita ou diagnóstico de problemas no bebê o vínculo pais-bebes é prejudicado. As questões subjetivas consequentes são pouco exploradas no sentido de assegurar aos casais a continuidade do processo de parentalização. O objetivo é analisar, na perspectiva dos pais e dos profissionais de saúde, o processo de parentalização vivido pelos casais atendidos no ambulatório de Medicina Fetal de uma maternidade pública. Estudo qualitativo utilizando, como técnica de coleta dos dados, a observação participante com a construção de diário de campo e realização de entrevistas semi-estruturadas com casais e profissionais de saúde. O campo foi o ambulatório de medicina fetal do instituto Nacional de Saúde da Mulher o Instituto Fernandes Figueira, local de assistência, ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico da Fundação Oswaldo Cruz. Os dados foram analisados com a técnica de análise de discurso, sendo destacados os temas relevantes para abordagem do processo de parentalização na gravidez de alto risco por problemas no bebê. Os casais, usuários do SUS, são oriundas de diferentes serviços do grande RJ e arredores. Muitos chegam após peregrinação por diferentes serviços e retornam inúmeras vezes para acompanhamento. Dependem de transporte público precário ou das prefeituras. Destacamos temas recorrentes como impacto da notícia para o casal e famílias, o medo e comprometimento do vínculo pais-bebês. A negação e a religiosidade são estratégias de enfrentamento frequente. A busca de informação e sua importância para lidar com os medos é relatada. O acolhimento e a comunicação de notícias difíceis são relevantes na abordagem destes casais e, muitos profissionais não estão preparados e/ou atuam de forma fragmentada. Espaços coletivos e individuais para a expressão dos sentimentos contribuem para o processo de parentalização na gravidez de alto risco. A informação, o acolhimento e a comunicação cuidadosa de noticiais difíceis são essências. Cada situação é singular e o projeto terapêutico também. A legislação brasileira, no que se refere à interrupção da gravidez de bebê malformados, é bastante restritiva, aglutina complexidade, uma questão de saúde coletiva. |
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O objetivo é analisar, na perspectiva dos pais e dos profissionais de saúde, o processo de parentalização vivido pelos casais atendidos no ambulatório de Medicina Fetal de uma maternidade pública. Estudo qualitativo utilizando, como técnica de coleta dos dados, a observação participante com a construção de diário de campo e realização de entrevistas semi-estruturadas com casais e profissionais de saúde. O campo foi o ambulatório de medicina fetal do instituto Nacional de Saúde da Mulher o Instituto Fernandes Figueira, local de assistência, ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico da Fundação Oswaldo Cruz. Os dados foram analisados com a técnica de análise de discurso, sendo destacados os temas relevantes para abordagem do processo de parentalização na gravidez de alto risco por problemas no bebê. Os casais, usuários do SUS, são oriundas de diferentes serviços do grande RJ e arredores. Muitos chegam após peregrinação por diferentes serviços e retornam inúmeras vezes para acompanhamento. Dependem de transporte público precário ou das prefeituras. Destacamos temas recorrentes como impacto da notícia para o casal e famílias, o medo e comprometimento do vínculo pais-bebês. A negação e a religiosidade são estratégias de enfrentamento frequente. A busca de informação e sua importância para lidar com os medos é relatada. O acolhimento e a comunicação de notícias difíceis são relevantes na abordagem destes casais e, muitos profissionais não estão preparados e/ou atuam de forma fragmentada. Espaços coletivos e individuais para a expressão dos sentimentos contribuem para o processo de parentalização na gravidez de alto risco. A informação, o acolhimento e a comunicação cuidadosa de noticiais difíceis são essências. Cada situação é singular e o projeto terapêutico também. A legislação brasileira, no que se refere à interrupção da gravidez de bebê malformados, é bastante restritiva, aglutina complexidade, uma questão de saúde coletiva.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. 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