A escuta dos cuidadores de pessoas em tratamento oncológico na perspectiva de gênero

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Suellen Santos Lima de
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Martins, Alberto Mesaque, Schall, Virgínia Torres, Modena, Celina Maria
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16175
Resumo: O câncer, configurando-se como uma doença crônica, tem sido considerado um problema de saúde coletiva, atingindo indivíduos de todas as idades, gêneros e classes sociais. À medida que avança, as limitações trazidas pelo vivenciar o adoecimento e tratamento fazem com que os sujeitos se tornem dependentes dos cuidados de terceiros (Py, 2004). Os cuidadores são descritos pela literatura como o familiar, amigo ou profissional que assume a responsabilidade de cuidar, de dar suporte ou assistir alguma necessidade da pessoa cuidada, visando à melhoria de sua saúde (Leitão & Almeida, 2000). Financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG), este estudo teve como objetivo compreender como ambos os gêneros significam o cuidado. A pesquisa, aprovada pelos Comitês de Ética em Pesquisa das instituições participantes, foi realizada em um hospital que atende pacientes oncológicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), localizado na cidade de Belo Horizonte - MG. Foram realizadas entrevistas com cuidadores de ambos os gêneros de pessoas em tratamento oncológico. O referencial teórico-metodológico que orientou a pesquisa foi a fenomenologia existencial heideggeriana e a perspectiva de gênero (Scott, 1995). A análise dos discursos, realizada à luz da metodologia fenomenológica, ao buscar as descrições organizadas do que está sendo vivido pelos sujeitos, aponta que apesar do cuidado ser algo constitutivo da condição humana, as formas como é realizado diferem segundo o gênero, demonstrando que a construção sócio-cultural dos papéis masculino e feminino determinam os significados atribuídos ao cuidar, o que também reflete em suas ações frente ao sujeito com câncer. A escuta oferecida pelo psicólogo, aos cuidadores de pessoas em tratamento oncológico, possibilita, através da verbalização de suas vivências, a criação de espaços intersubjetivos. Dessa forma, cabe ao psicólogo, juntamente com a equipe de saúde realizar ações que considerem as diferentes manifestações do cuidado em ambos os gêneros, visando desenvolver a autonomia e a qualidade de vida dos cuidadores, que reflete na qualidade de vida dos pacientes.
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A análise dos discursos, realizada à luz da metodologia fenomenológica, ao buscar as descrições organizadas do que está sendo vivido pelos sujeitos, aponta que apesar do cuidado ser algo constitutivo da condição humana, as formas como é realizado diferem segundo o gênero, demonstrando que a construção sócio-cultural dos papéis masculino e feminino determinam os significados atribuídos ao cuidar, o que também reflete em suas ações frente ao sujeito com câncer. A escuta oferecida pelo psicólogo, aos cuidadores de pessoas em tratamento oncológico, possibilita, através da verbalização de suas vivências, a criação de espaços intersubjetivos. Dessa forma, cabe ao psicólogo, juntamente com a equipe de saúde realizar ações que considerem as diferentes manifestações do cuidado em ambos os gêneros, visando desenvolver a autonomia e a qualidade de vida dos cuidadores, que reflete na qualidade de vida dos pacientes.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. 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