Série histórica de acidentes de trabalho graves no estado do Rio de Janeiro, 2007-2016
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38554 |
Resumo: | O Brasil é a quarta nação que mais registra acidentes de trabalho (AT) no mundo, apesar da notória subnotificação. Desde 2004 os AT foram incluídos no SINAN como agravos de notificação compulsória, aumentando a capacidade de registro por abarcar a totalidade da população. Dentre os agravos, os acidentes de trabalho graves devem ser priorizados pelos serviços de vigilância em saúde do trabalhador. O objetivo deste estudo foi descrever a ocorrência de acidentes de trabalho graves (ATG) notificados através do SINAN, no estado do Rio de Janeiro, no período de 2006 a 2017. Estudo epidemiológico descritivo de série temporal de acidentes de trabalho graves, utilizando dados do SINAN. Fazem parte desse grupo os acidentes de trabalho fatais, os AT com mutilações e os AT em crianças e adolescentes. Diferentemente da Previdência Social, o SINAN inclui trabalhadores do mercado formal e informal, segurados ou não. As variáveis de estudo foram sexo, idade, cor, escolaridade, ocupação, área econômica de atuação e situação do trabalhador no mercado de trabalho, tipo e local do acidente, partes do corpo atingidas, dentre outras. Foi calculada incidência com base na PEA para trabalhadores na faixa etária de 16 a 65 anos e analisada a evolução das notificações ao longo do tempo. Os ATG apresentaram aumento no período analisado, com elevação na incidência de quase 4 vezes do ano de 2007 (6,1/100mil) em relação a 2016 (23,9/100 mil), com pico em 2013 (45,6/100 mil). Observou-se maior número de acidentes no sexo masculino (75,5%), na faixa etária de 20 a 39 anos (53,4%). Em relação à ocupação, predominaram as do grupo “outros trabalhadores da conservação, manutenção e reparação” (44,2%), “trabalhadores da indústria extrativa e da construção civil” (12,6%), seguido por “trabalhadores dos serviços” (11,9%). As partes do corpo mais atingidas foram membro inferior (24,2%) e mão (20,7%). Houve registro de 7 casos na faixa etária de menores de 12 anos e 469 de 12 a 18 anos. Ocorreu aumento da notificação ao longo do tempo, mas ainda é muito baixa. Os dados não preenchidos e ignorados foram expressivos, comprometendo a análise de variáveis como escolaridade, raça/cor, situação de trabalho, local do acidente, tipo de acidente e emissão de CAT. É necessário investir no incremento da notificação de AT e na melhoria da qualidade dos dados pari passu à análise sistemática dos dados existentes que contribua para intervenções efetivas. |
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O objetivo deste estudo foi descrever a ocorrência de acidentes de trabalho graves (ATG) notificados através do SINAN, no estado do Rio de Janeiro, no período de 2006 a 2017. Estudo epidemiológico descritivo de série temporal de acidentes de trabalho graves, utilizando dados do SINAN. Fazem parte desse grupo os acidentes de trabalho fatais, os AT com mutilações e os AT em crianças e adolescentes. Diferentemente da Previdência Social, o SINAN inclui trabalhadores do mercado formal e informal, segurados ou não. As variáveis de estudo foram sexo, idade, cor, escolaridade, ocupação, área econômica de atuação e situação do trabalhador no mercado de trabalho, tipo e local do acidente, partes do corpo atingidas, dentre outras. Foi calculada incidência com base na PEA para trabalhadores na faixa etária de 16 a 65 anos e analisada a evolução das notificações ao longo do tempo. Os ATG apresentaram aumento no período analisado, com elevação na incidência de quase 4 vezes do ano de 2007 (6,1/100mil) em relação a 2016 (23,9/100 mil), com pico em 2013 (45,6/100 mil). Observou-se maior número de acidentes no sexo masculino (75,5%), na faixa etária de 20 a 39 anos (53,4%). Em relação à ocupação, predominaram as do grupo “outros trabalhadores da conservação, manutenção e reparação” (44,2%), “trabalhadores da indústria extrativa e da construção civil” (12,6%), seguido por “trabalhadores dos serviços” (11,9%). As partes do corpo mais atingidas foram membro inferior (24,2%) e mão (20,7%). Houve registro de 7 casos na faixa etária de menores de 12 anos e 469 de 12 a 18 anos. Ocorreu aumento da notificação ao longo do tempo, mas ainda é muito baixa. Os dados não preenchidos e ignorados foram expressivos, comprometendo a análise de variáveis como escolaridade, raça/cor, situação de trabalho, local do acidente, tipo de acidente e emissão de CAT. É necessário investir no incremento da notificação de AT e na melhoria da qualidade dos dados pari passu à análise sistemática dos dados existentes que contribua para intervenções efetivas.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Laboratório de Educação Profissional em Manutenção de Equipamentos de Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porABRASCOAcidente de trabalhoSistema de Informação de Agravos de NotificaçãoSINANAgravos de notificação compulsóriaServiço de vigilânciaSaúde do trabalhadorSérie histórica de acidentes de trabalho graves no estado do Rio de Janeiro, 2007-2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject2018Rio de Janeiro/RJ12° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva: fortalecer o SUS, os direitos e a democraciaCongressoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38554/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALÉlida_Azevedo_Hennington.pdfapplication/pdf1013460https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38554/2/%c3%89lida_Azevedo_Hennington.pdf4d9e40525720c602aea1fc3377a6b04aMD52TEXTÉlida_Azevedo_Hennington.pdf.txtÉlida_Azevedo_Hennington.pdf.txtExtracted texttext/plain2https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38554/3/%c3%89lida_Azevedo_Hennington.pdf.txte1c06d85ae7b8b032bef47e42e4c08f9MD53icict/385542023-01-17 10:42:14.766oai:www.arca.fiocruz.br:icict/38554Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T13:42:14Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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