Avaliação da organização assistencial das unidades não hospitalares de pronto atendimento do município de Goiânia adotando como referência a política nacional de atenção às urgências
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4883 |
Resumo: | Com base na Política Nacional de Atenção às Urgências (PNAU), as Unidades Não Hospitalares de Atenção às Urgências/Emergências (UNHAU/E) têm a atribuição de prestar assistência aos casos de baixa e média complexidade e servir de interface entre os serviços pré-hospitalares fixo e móvel e as unidades hospitalares de atendimento às urgências. Com o objetivo de avaliar a organização assistencial das UNHAU/E do Município de Goiânia, fez-se uma análise quantitativa, in locu, da dimensão de suas estruturas assistenciais, incluindo recursos humanos, área física, equipamentos, materiais e medicamentos. Também foram obtidos, por meio de dois grupos focais, os depoimentos dos gerentes e conselheiros do Conselho Municipal de Saúde(CMS) relativos às suas percepções sobre a atribuição daquelas UNHAU/E junto à rede assistencial. Os depoimentos foram objeto de análise de conteúdo e juntamente com a verificação da estrutura assistencial foram cotejados com a organização prevista para as UNHAU/E, na PNAU. Para os depoentes, sobretudo os do CMS, as UNHAU/E operam com estruturas tangíveis deficitárias, oferecem serviços predominantemente paliativos e, desta forma, o local mais apropriado para atender as urgências é o Hospital de Urgência de Goiânia. A articulação dos grupos sociais envolvidos com as UNHAU/E para planejar as suas ações e garantir suas atribuições não é sistematizada. A área física em duas Unidades não comporta sala exclusiva para reanimação e estabilização clínica, sutura, curativos contaminados, inaloterapia/medicação. Nenhuma das UNHAU/E apresenta sala de observação individualizada por sexo e faixa etária com posto de enfermagem, sanitários e chuveiros. Dentre as categorias profissionais previstas para as UNHAU/E, somente estão garantidas nas 24 horas, o médico e auxiliar/técnico de enfermagem. As UNHAU/E não adotam a triagem classificatória de risco e de outras práticas de humanização da assistência, e tampouco possuem programas de educação permanente especifica para urgência. Do total de itens referentes a equipamentos, materiais e medicamentos previstos para as UNHAU/E, foram contabilizados, em média, respectivamente, 48,95%, 56,39% e 55,48% daqueles indicados pela PNAU. Dentre os dez equipamentos definidos como essenciais para dar suporte à estabilização clínica e à manutenção da vida, duas Unidades contavam com, respectivamente, 30 e 40% dos itens, enquanto nas outras duas remanescentes, nenhum item foi relacionado. Dentre os atendimentos realizados nas UNHAU/E, o percentual de encaminhamento para internação hospitalar varia de 2,5 a 10% e supera os 3% previsto na referência em três Unidades. Conclui-se que, as UNHAU/E têm, perante os grupos sociais ouvidos, um papel reduzido junto à rede assistencial, o que guarda relação com as limitações das dimensões arquitetônicas e tecnológicas e das práticas assistenciais e gerenciais dessas Unidades. Desta forma, a organização de uma rede assistencial, com a atribuição esperada das UNHAU/E, conforme está previsto na PNAU, depende de um plano de investimentos que contemplem: adequação arquitetônica, tecnológica e uma política de recursos humanos, que garanta educação permanente dos seus profissionais para a incorporação de novas práticas assistenciais e gerenciais. |
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Moura, Irani Ribeiro deSantos, José Sebastião dos2012-09-06T01:11:33Z2012-09-06T01:11:33Z2004MOURA, Irani Ribeiro de. Avaliação da organização assistencial das unidades não hospitalares de pronto atendimento do município de Goiânia adotando como referência a política nacional de atenção às urgências. 2004. 101 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2004.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4883Com base na Política Nacional de Atenção às Urgências (PNAU), as Unidades Não Hospitalares de Atenção às Urgências/Emergências (UNHAU/E) têm a atribuição de prestar assistência aos casos de baixa e média complexidade e servir de interface entre os serviços pré-hospitalares fixo e móvel e as unidades hospitalares de atendimento às urgências. Com o objetivo de avaliar a organização assistencial das UNHAU/E do Município de Goiânia, fez-se uma análise quantitativa, in locu, da dimensão de suas estruturas assistenciais, incluindo recursos humanos, área física, equipamentos, materiais e medicamentos. Também foram obtidos, por meio de dois grupos focais, os depoimentos dos gerentes e conselheiros do Conselho Municipal de Saúde(CMS) relativos às suas percepções sobre a atribuição daquelas UNHAU/E junto à rede assistencial. Os depoimentos foram objeto de análise de conteúdo e juntamente com a verificação da estrutura assistencial foram cotejados com a organização prevista para as UNHAU/E, na PNAU. Para os depoentes, sobretudo os do CMS, as UNHAU/E operam com estruturas tangíveis deficitárias, oferecem serviços predominantemente paliativos e, desta forma, o local mais apropriado para atender as urgências é o Hospital de Urgência de Goiânia. A articulação dos grupos sociais envolvidos com as UNHAU/E para planejar as suas ações e garantir suas atribuições não é sistematizada. A área física em duas Unidades não comporta sala exclusiva para reanimação e estabilização clínica, sutura, curativos contaminados, inaloterapia/medicação. Nenhuma das UNHAU/E apresenta sala de observação individualizada por sexo e faixa etária com posto de enfermagem, sanitários e chuveiros. Dentre as categorias profissionais previstas para as UNHAU/E, somente estão garantidas nas 24 horas, o médico e auxiliar/técnico de enfermagem. As UNHAU/E não adotam a triagem classificatória de risco e de outras práticas de humanização da assistência, e tampouco possuem programas de educação permanente especifica para urgência. Do total de itens referentes a equipamentos, materiais e medicamentos previstos para as UNHAU/E, foram contabilizados, em média, respectivamente, 48,95%, 56,39% e 55,48% daqueles indicados pela PNAU. Dentre os dez equipamentos definidos como essenciais para dar suporte à estabilização clínica e à manutenção da vida, duas Unidades contavam com, respectivamente, 30 e 40% dos itens, enquanto nas outras duas remanescentes, nenhum item foi relacionado. Dentre os atendimentos realizados nas UNHAU/E, o percentual de encaminhamento para internação hospitalar varia de 2,5 a 10% e supera os 3% previsto na referência em três Unidades. Conclui-se que, as UNHAU/E têm, perante os grupos sociais ouvidos, um papel reduzido junto à rede assistencial, o que guarda relação com as limitações das dimensões arquitetônicas e tecnológicas e das práticas assistenciais e gerenciais dessas Unidades. Desta forma, a organização de uma rede assistencial, com a atribuição esperada das UNHAU/E, conforme está previsto na PNAU, depende de um plano de investimentos que contemplem: adequação arquitetônica, tecnológica e uma política de recursos humanos, que garanta educação permanente dos seus profissionais para a incorporação de novas práticas assistenciais e gerenciais.Based on the National Policy of Urgency Care (PNAU), the Non-Hospital Units of Urgency/Emergency Care (UNHAU/E) are responsible for providing care to cases of low and medium complexity and for acting as an interface between fixed and mobile pre-hospital services and the hospital units for urgency care. In order to assess some determinants of the organization of UNHAU/E in the municipality of Goiânia, a quantitative analysis of the dimension of their assistance structures was carried out in loco, including human resources, physical space, equipment, material, and medications. Also, the testimony of managers and members of the Municipal Health Council regarding their perceptions about the organization of these UNHAU/E was obtained by means of two focal groups. The testimony was submitted to content analysis based on the understanding of the role of UNHAU/E regarding the PNAU. According to the persons heard, the UNHAU/E offer predominantly palliative services, operate with deficient tangible structures and present a low power of interaction between their agents. The physical premises of two Units do not contain rooms exclusively devoted to reanimation and clinical stabilization, suture, contaminated dressings, inhalation treatment/medication. None of the UNHAU/E has separate observation rooms according to sex and age range, with a nursing station, bathrooms and showers. Among the scheduled professional categories, only a physician and a nursing aid/technician are guaranteed on a 24 hour basis. None of the units adopts screening for risk classification or institutes other humanizing practices, nor do they have programs of permanent education specifically devoted to urgency cases. Only 48,95%, 56,39% and 55,48% of the total items referring to equipment, material and medications scheduled for the UNHAU/E were recorded, respectively. Regarding the ten types of equipment defined as essential for the support of clinical stabilization and for life maintenance, two Units respectively counted with 30 and 40% of the items, and the other two had no equipment at all. Regarding the care offered at the UNHAU/E, the percentage or referral for hospitalization ranged from 2.5 to 10% and exceeded the recommended 3% at three units. We conclude that, according to the social groups heard, the UNHAU/E play a reduced role in the assistance network which is related to the limited size of the physical premises and of the technological facilities, as also are their dimensioning and assistance organization. Thus, the organization of an assistance network with the attributions expected for UNHAU/E according to PNAU recommendations depends on an investment plan involving adequate physical premises, updated technology and a policy of human resources that will guarantee continuing education of the professional staff for the incorporation of new assistance and management practices.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porAvaliação da organização assistencial das unidades não hospitalares de pronto atendimento do município de Goiânia adotando como referência a política nacional de atenção às urgênciasEvaluation of the assistencial organization of the not hospital units of ready attendance of the city of Goiânia adopting as reference the national politics of the urgencies attentioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.MestreRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde PúblicaAmbulancesUnified Health SystemHealth Services ResearchEmergency Medical ServicesAmbulânciasSistema Único de SaúdePesquisa sobre Serviços de SaúdeServiços Médicos de Emergênciainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4883/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALirani_ribeiro_moura_ensp_mest_2004.pdfapplication/pdf470959https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4883/2/irani_ribeiro_moura_ensp_mest_2004.pdfeb3c416a1c4c0cef303cf8392ff45346MD52TEXT760.pdf.txt760.pdf.txtExtracted texttext/plain195937https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4883/5/760.pdf.txt5f7abe5289f7e06ab6eff424629bf10aMD55THUMBNAIL760.pdf.jpg760.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1747https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4883/4/760.pdf.jpg61d9001973b74cdaab5f0cce5dd7e633MD54icict/48832023-01-17 14:44:29.163oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4883Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T17:44:29Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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