Avaliação da campanha de combate ao Aedes 2016, em relação à prevenção para Zika nos Estados da Paraíba e Mato Grosso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Marly Marques da
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Vitorino, Santuzza Arreguy Silva, Kabad, Juliana Ferreira, Abreu, Marcela, Toledo, Patrícia Pássaro da Silva, Souza, Michele e, Robinson, Susan
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38089
Resumo: A estratégia de comunicação do Ministério da Saúde, em 2016, para amplo alcance foi a campanha de massa na TV, rádio, Internet e mobiliário urbano afim de mobilizar a população contra o Aedes aegypti, vetor do Zika, Chikungunya e Dengue. Composta por vídeos, spots para rádio, banners e material gráfico, a campanha abordava consequências debilitantes, risco de morte e eliminação dos focos do Aedes. Avaliar a efetividade das estratégias de comunicação de prevenção do Zika contidas na campanha nacional de combate ao Aedes 2016 em relação aos públicos-alvo que recebem mensagens sobre o Zika nos estados da Paraíba e Mato Grosso. O estudo foi realizado nos estados da Paraíba e Mato Grosso, período de 24/05 a 09/06/2017. Foram cinco dias de coleta em cada município, sendo dois dias do final de semana para os locais públicos e três dias úteis para as unidades do SUS, selecionadas por randomização segundo o fluxo de usuários/ano. O público-alvo eram homens e mulheres, com idade entre 18 e 49 anos, que estivessem grávidos, planejando engravidar ou que não estivessem planejando engravidar. Foi adotado um instrumento com questões abertas e fechadas e o uso de uma ferramenta inovadora para coleta dos dados: entrevistas com smartphone. A equipe empregou técnicas de Amostragem por Tempo-Espaço ou Amostragem por Tempo-Local. No total foram entrevistados 330 pessoas, sendo 188 mulheres e 142 homens em Cuiabá e 312, 167 mulheres e 145 homens em João Pessoa. Mais de 70% da amostra recebe menos de quatro salários mínimos/mês e quase 70% respondeu desconhecer outra forma de transmissão do Zika além daquela transmitida pelo mosquito. Somente 13% respondeu transmissão sexual. Quanto ao uso de preservativo para evitar transmitir Zika, 78% dos respondentes disseram que nunca usaram com esta finalidade. Foi perceptível a grande confusão entre as diferenças e similaridades entre as três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (zika, dengue e chikungunya) e a pesquisa contribuiu para ampliar o conhecimento dos envolvidos. Dificuldade em encontrar o perfil do público-alvo que estava planejando engravidar, por não ser esse planejamento característica marcante da cultura brasileira. A visita domiciliar foi boa estratégia para alcançar mulheres grávidas. Existe a necessidade de direcionamento das campanhas segundo o contexto. O respeito à diversidade cultural e aos aspectos demográficos, socioeconômicos e epidemiológicos devem ser revisados em qualquer campanha.
id CRUZ_a7cb01461abd4e538d4d29d5277e81ce
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/38089
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Cruz, Marly Marques daVitorino, Santuzza Arreguy SilvaKabad, Juliana FerreiraAbreu, MarcelaToledo, Patrícia Pássaro da SilvaSouza, Michele eRobinson, Susan2019-12-17T11:49:54Z2019-12-17T11:49:54Z2018CRUZ, Marly Marques da et al. Avaliação da campanha de combate ao Aedes 2016, em relação à prevenção para Zika nos Estados da Paraíba e Mato Grosso. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.978-85-85740-10-8https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38089A estratégia de comunicação do Ministério da Saúde, em 2016, para amplo alcance foi a campanha de massa na TV, rádio, Internet e mobiliário urbano afim de mobilizar a população contra o Aedes aegypti, vetor do Zika, Chikungunya e Dengue. Composta por vídeos, spots para rádio, banners e material gráfico, a campanha abordava consequências debilitantes, risco de morte e eliminação dos focos do Aedes. Avaliar a efetividade das estratégias de comunicação de prevenção do Zika contidas na campanha nacional de combate ao Aedes 2016 em relação aos públicos-alvo que recebem mensagens sobre o Zika nos estados da Paraíba e Mato Grosso. O estudo foi realizado nos estados da Paraíba e Mato Grosso, período de 24/05 a 09/06/2017. Foram cinco dias de coleta em cada município, sendo dois dias do final de semana para os locais públicos e três dias úteis para as unidades do SUS, selecionadas por randomização segundo o fluxo de usuários/ano. O público-alvo eram homens e mulheres, com idade entre 18 e 49 anos, que estivessem grávidos, planejando engravidar ou que não estivessem planejando engravidar. Foi adotado um instrumento com questões abertas e fechadas e o uso de uma ferramenta inovadora para coleta dos dados: entrevistas com smartphone. A equipe empregou técnicas de Amostragem por Tempo-Espaço ou Amostragem por Tempo-Local. No total foram entrevistados 330 pessoas, sendo 188 mulheres e 142 homens em Cuiabá e 312, 167 mulheres e 145 homens em João Pessoa. Mais de 70% da amostra recebe menos de quatro salários mínimos/mês e quase 70% respondeu desconhecer outra forma de transmissão do Zika além daquela transmitida pelo mosquito. Somente 13% respondeu transmissão sexual. Quanto ao uso de preservativo para evitar transmitir Zika, 78% dos respondentes disseram que nunca usaram com esta finalidade. Foi perceptível a grande confusão entre as diferenças e similaridades entre as três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (zika, dengue e chikungunya) e a pesquisa contribuiu para ampliar o conhecimento dos envolvidos. Dificuldade em encontrar o perfil do público-alvo que estava planejando engravidar, por não ser esse planejamento característica marcante da cultura brasileira. A visita domiciliar foi boa estratégia para alcançar mulheres grávidas. Existe a necessidade de direcionamento das campanhas segundo o contexto. O respeito à diversidade cultural e aos aspectos demográficos, socioeconômicos e epidemiológicos devem ser revisados em qualquer campanha.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Department of Health and Human Services. Centers for Disease Control and Prevention. Atlanta, Georgia, Brasil.porABRASCOEstratégia de comunicaçãoMinistério da SaúdeMeios de comunicaçãoAedes aegyptiZika VírusChikungunyaDengueConsequências debilitantesRisco de morteAvaliação da campanha de combate ao Aedes 2016, em relação à prevenção para Zika nos Estados da Paraíba e Mato Grossoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject2018Rio de Janeiro/RJ12° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva: fortalecer o SUS, os direitos e a democraciaCongressoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38089/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALMarly_Marques_da_Cruz.pdfapplication/pdf1195125https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38089/2/Marly_Marques_da_Cruz.pdf48decab512378b31683d7a81721df64eMD52TEXTMarly_Marques_da_Cruz.pdf.txtMarly_Marques_da_Cruz.pdf.txtExtracted texttext/plain2https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38089/3/Marly_Marques_da_Cruz.pdf.txte1c06d85ae7b8b032bef47e42e4c08f9MD53icict/380892023-01-17 10:56:21.657oai:www.arca.fiocruz.br:icict/38089Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T13:56:21Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação da campanha de combate ao Aedes 2016, em relação à prevenção para Zika nos Estados da Paraíba e Mato Grosso
title Avaliação da campanha de combate ao Aedes 2016, em relação à prevenção para Zika nos Estados da Paraíba e Mato Grosso
spellingShingle Avaliação da campanha de combate ao Aedes 2016, em relação à prevenção para Zika nos Estados da Paraíba e Mato Grosso
Cruz, Marly Marques da
Estratégia de comunicação
Ministério da Saúde
Meios de comunicação
Aedes aegypti
Zika Vírus
Chikungunya
Dengue
Consequências debilitantes
Risco de morte
title_short Avaliação da campanha de combate ao Aedes 2016, em relação à prevenção para Zika nos Estados da Paraíba e Mato Grosso
title_full Avaliação da campanha de combate ao Aedes 2016, em relação à prevenção para Zika nos Estados da Paraíba e Mato Grosso
title_fullStr Avaliação da campanha de combate ao Aedes 2016, em relação à prevenção para Zika nos Estados da Paraíba e Mato Grosso
title_full_unstemmed Avaliação da campanha de combate ao Aedes 2016, em relação à prevenção para Zika nos Estados da Paraíba e Mato Grosso
title_sort Avaliação da campanha de combate ao Aedes 2016, em relação à prevenção para Zika nos Estados da Paraíba e Mato Grosso
author Cruz, Marly Marques da
author_facet Cruz, Marly Marques da
Vitorino, Santuzza Arreguy Silva
Kabad, Juliana Ferreira
Abreu, Marcela
Toledo, Patrícia Pássaro da Silva
Souza, Michele e
Robinson, Susan
author_role author
author2 Vitorino, Santuzza Arreguy Silva
Kabad, Juliana Ferreira
Abreu, Marcela
Toledo, Patrícia Pássaro da Silva
Souza, Michele e
Robinson, Susan
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cruz, Marly Marques da
Vitorino, Santuzza Arreguy Silva
Kabad, Juliana Ferreira
Abreu, Marcela
Toledo, Patrícia Pássaro da Silva
Souza, Michele e
Robinson, Susan
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Estratégia de comunicação
Ministério da Saúde
Meios de comunicação
Aedes aegypti
Zika Vírus
Chikungunya
Dengue
Consequências debilitantes
Risco de morte
topic Estratégia de comunicação
Ministério da Saúde
Meios de comunicação
Aedes aegypti
Zika Vírus
Chikungunya
Dengue
Consequências debilitantes
Risco de morte
description A estratégia de comunicação do Ministério da Saúde, em 2016, para amplo alcance foi a campanha de massa na TV, rádio, Internet e mobiliário urbano afim de mobilizar a população contra o Aedes aegypti, vetor do Zika, Chikungunya e Dengue. Composta por vídeos, spots para rádio, banners e material gráfico, a campanha abordava consequências debilitantes, risco de morte e eliminação dos focos do Aedes. Avaliar a efetividade das estratégias de comunicação de prevenção do Zika contidas na campanha nacional de combate ao Aedes 2016 em relação aos públicos-alvo que recebem mensagens sobre o Zika nos estados da Paraíba e Mato Grosso. O estudo foi realizado nos estados da Paraíba e Mato Grosso, período de 24/05 a 09/06/2017. Foram cinco dias de coleta em cada município, sendo dois dias do final de semana para os locais públicos e três dias úteis para as unidades do SUS, selecionadas por randomização segundo o fluxo de usuários/ano. O público-alvo eram homens e mulheres, com idade entre 18 e 49 anos, que estivessem grávidos, planejando engravidar ou que não estivessem planejando engravidar. Foi adotado um instrumento com questões abertas e fechadas e o uso de uma ferramenta inovadora para coleta dos dados: entrevistas com smartphone. A equipe empregou técnicas de Amostragem por Tempo-Espaço ou Amostragem por Tempo-Local. No total foram entrevistados 330 pessoas, sendo 188 mulheres e 142 homens em Cuiabá e 312, 167 mulheres e 145 homens em João Pessoa. Mais de 70% da amostra recebe menos de quatro salários mínimos/mês e quase 70% respondeu desconhecer outra forma de transmissão do Zika além daquela transmitida pelo mosquito. Somente 13% respondeu transmissão sexual. Quanto ao uso de preservativo para evitar transmitir Zika, 78% dos respondentes disseram que nunca usaram com esta finalidade. Foi perceptível a grande confusão entre as diferenças e similaridades entre as três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (zika, dengue e chikungunya) e a pesquisa contribuiu para ampliar o conhecimento dos envolvidos. Dificuldade em encontrar o perfil do público-alvo que estava planejando engravidar, por não ser esse planejamento característica marcante da cultura brasileira. A visita domiciliar foi boa estratégia para alcançar mulheres grávidas. Existe a necessidade de direcionamento das campanhas segundo o contexto. O respeito à diversidade cultural e aos aspectos demográficos, socioeconômicos e epidemiológicos devem ser revisados em qualquer campanha.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-12-17T11:49:54Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-12-17T11:49:54Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CRUZ, Marly Marques da et al. Avaliação da campanha de combate ao Aedes 2016, em relação à prevenção para Zika nos Estados da Paraíba e Mato Grosso. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38089
dc.identifier.isbn.pt_BR.fl_str_mv 978-85-85740-10-8
identifier_str_mv CRUZ, Marly Marques da et al. Avaliação da campanha de combate ao Aedes 2016, em relação à prevenção para Zika nos Estados da Paraíba e Mato Grosso. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.
978-85-85740-10-8
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38089
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv ABRASCO
publisher.none.fl_str_mv ABRASCO
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38089/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38089/2/Marly_Marques_da_Cruz.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38089/3/Marly_Marques_da_Cruz.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
48decab512378b31683d7a81721df64e
e1c06d85ae7b8b032bef47e42e4c08f9
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798325040627843072