Estratégias para a gestão do ruído na Fiocruz: contribuições para a vigilância em saúde do trabalhador
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Data de Publicação: | 2018 |
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Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38625 |
Resumo: | A gestão do ruído e substâncias ototóxicas em ambientes de trabalho, não é trivial. Necessita de planejamento e envolve aspectos multidisciplinares para a proposição de ações de vigilância em saúde do trabalhador. É de grande importância, haja vista os efeitos deletérios destes agentes à saúde humana, inclusive os efeitos sinérgicos aditivos ou potencializadores, derivados da exposição simultânea. Este trabalho objetiva apresentar dados parciais do projeto de pesquisa "Estratégias para a gestão do ruído e substâncias ototóxicas na Fiocruz”, que se encontra em desenvolvimento na Fundação Oswaldo Cruz, com a participação de 4347 trabalhadores. Trata-se de um estudo quali-quantitativo desenvolvido por equipe multidisciplinar da Coordenação de Saúde do Trabalhador (CST) e do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (CESTEH) da Fiocruz, que propõe ações de vigilância em saúde dos trabalhadores. Conta com a realização de inquérito epidemiológico, pesquisa de campo com observações participativas, entrevistas, medições de níveis de pressão sonora e simulações com programas de acústica previsional, avaliação clínica e ocupacional para identificação e caracterização da perda e agravos auditivos e extra-auditivos e pesquisa dos efeitos das substâncias com potencial ototóxico, utilizadas nos processos de trabalho. 31,64% dos trabalhadores que responderam ao inquérito epidemiológico apresentaram alto incômodo sonoro. Os equipamentos mecânicos são a principal fonte de incômodo (45,84%). Irritabilidade (40,27%) foi o efeito adverso do ruído mais percebido. A categoria profissional que apresentou o maior incômodo sonoro foi apoio administrativo (32,85%), sendo as mulheres as principais reclamantes (56,65%). 32,31 % dos respondentes trabalham com substâncias químicas, destas 48,89% são ototóxicas. Quanto a perda auditiva, embora somente 6,64% mencionem o ruído como um potencial risco no ambiente de trabalho, 65,30% dos trabalhadores que fizeram exames audiológicos apresentaram alterações.Conclusões/ConsideraçõesOs resultados obtidos confirmam a importância da satisfação das necessidades de conforto acústico para a proteção da saúde dos trabalhadores. Destaca-se a necessidade de atuar preventivamente através do processo de produção de ambientes sonoros saudáveis. Destarte, é necessária a criação de programas de controle de ruído, de atenção à saúde dos trabalhadores, promoção da saúde auditiva e prevenção de agravos auditivos e extra-auditivos. |
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Macedo, Marta Ribeiro ValleJorge, Paulo Roberto LagoeiroGama, Ana PaulaAlmeida, Marcia Soalheiro deDias, Paulo MarceloRocha, Lucelaine Francisca daVale, Diane Francis Ribeiro doRibeiro, Raslan Oliveira2019-12-17T12:01:27Z2019-12-17T12:01:27Z2018MACEDO, Marta Ribeiro Valle et al. Estratégias para a gestão do ruído na Fiocruz: contribuições para a vigilância em saúde do trabalhador. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.978-85-85740-10-8https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38625A gestão do ruído e substâncias ototóxicas em ambientes de trabalho, não é trivial. Necessita de planejamento e envolve aspectos multidisciplinares para a proposição de ações de vigilância em saúde do trabalhador. É de grande importância, haja vista os efeitos deletérios destes agentes à saúde humana, inclusive os efeitos sinérgicos aditivos ou potencializadores, derivados da exposição simultânea. Este trabalho objetiva apresentar dados parciais do projeto de pesquisa "Estratégias para a gestão do ruído e substâncias ototóxicas na Fiocruz”, que se encontra em desenvolvimento na Fundação Oswaldo Cruz, com a participação de 4347 trabalhadores. Trata-se de um estudo quali-quantitativo desenvolvido por equipe multidisciplinar da Coordenação de Saúde do Trabalhador (CST) e do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (CESTEH) da Fiocruz, que propõe ações de vigilância em saúde dos trabalhadores. Conta com a realização de inquérito epidemiológico, pesquisa de campo com observações participativas, entrevistas, medições de níveis de pressão sonora e simulações com programas de acústica previsional, avaliação clínica e ocupacional para identificação e caracterização da perda e agravos auditivos e extra-auditivos e pesquisa dos efeitos das substâncias com potencial ototóxico, utilizadas nos processos de trabalho. 31,64% dos trabalhadores que responderam ao inquérito epidemiológico apresentaram alto incômodo sonoro. Os equipamentos mecânicos são a principal fonte de incômodo (45,84%). Irritabilidade (40,27%) foi o efeito adverso do ruído mais percebido. A categoria profissional que apresentou o maior incômodo sonoro foi apoio administrativo (32,85%), sendo as mulheres as principais reclamantes (56,65%). 32,31 % dos respondentes trabalham com substâncias químicas, destas 48,89% são ototóxicas. Quanto a perda auditiva, embora somente 6,64% mencionem o ruído como um potencial risco no ambiente de trabalho, 65,30% dos trabalhadores que fizeram exames audiológicos apresentaram alterações.Conclusões/ConsideraçõesOs resultados obtidos confirmam a importância da satisfação das necessidades de conforto acústico para a proteção da saúde dos trabalhadores. Destaca-se a necessidade de atuar preventivamente através do processo de produção de ambientes sonoros saudáveis. Destarte, é necessária a criação de programas de controle de ruído, de atenção à saúde dos trabalhadores, promoção da saúde auditiva e prevenção de agravos auditivos e extra-auditivos.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia. Laboratório de Acústica e Vibrações. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. 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