A rede de saúde pública no contexto de emergências no atendimento primário do PM acometido por ferimento por arma de fogo na cidade do Rio de Janeiro
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Data de Publicação: | 2018 |
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Tipo de documento: | Artigo de conferência |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38130 |
Resumo: | No Brasil, entre 1980 e 2014, houve um crescimento de 592,8% das letalidades violentas por arma de fogo. Essa realidade tem trazido uma mudança no cenário de atendimento nos hospitais de emergências da rede SUS. Os profissionais de segurança pública apresentam maior risco de morte se comparados a outras profissões e a arma de fogo é o principal meio usado para vitimar policiais militares no RJ. Identificar quais hospitais realizaram o primeiro atendimento em policiais militares acometidos por ferimento de arma de fogo na cidade do RJ e as regiões na cidade onde eles ocorreram entre os anos de junho de 2015 a dezembro de 2017. Levantamento de dados secundários referentes aos policiais militares acometidos por ferimentos por arma de fogo (FAF) recebidos no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM) de forma primária, ou transferidos de outras unidades de saúde para o HCPM, no período junho de 2015 a dezembro de 2017. Foi identificado o território onde ocorreu o ferimento e o hospital que realizou o atendimento primário. A coleta de dados foi efetuada através de ficha padronizada, elaborada a partir de variáveis envolvidas nos objetivos da pesquisa, e digitada em banco de dados no Programa Epidata 3.0. O processamento e análise dos dados epidemiológicos oriundos do banco foram realizados a partir do pacote SPSS 19.0. 475 policiais militares, acometidos por FAF não fatal, foram atendidos no HCPM no período avaliado. Desse grupo, 165 PM receberam o primeiro atendimento no HCPM, representando 34,7% da amostra. Contudo, outros 310 PM receberam atendimento primário em outras unidades de saúde da cidade e, posteriormente, foram transferidos para o HCPM. Os hospitais: Getúlio Vargas (14,3%), Salgado Filho (5,3%), Carlos Chargas (4,4%) e Geral de Bonsucesso (2,9%), representaram 26,9% dos hospitais de emergência que realizaram o primeiro atendimento desses policiais. A zona norte da cidade foi a região com o maior número de ocorrências de tiroteios com vitimização não fatal de policiais na cidade do RJ. No Rio de Janeiro, os elevados níveis de criminalidade, a existência de confrontos armados contra grupos de narcotráfico e o elevado número de armas de fogo em circulação têm resultado num alto número de civis e policiais atingidos por projétil de arma de fogo, o que tem demandado da rede pública de saúde uma infraestrutura mínima para atendimento de ferimentos de alta complexidade, especialmente entre os hospitais da zona norte da cidade. |
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Identificar quais hospitais realizaram o primeiro atendimento em policiais militares acometidos por ferimento de arma de fogo na cidade do RJ e as regiões na cidade onde eles ocorreram entre os anos de junho de 2015 a dezembro de 2017. Levantamento de dados secundários referentes aos policiais militares acometidos por ferimentos por arma de fogo (FAF) recebidos no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM) de forma primária, ou transferidos de outras unidades de saúde para o HCPM, no período junho de 2015 a dezembro de 2017. Foi identificado o território onde ocorreu o ferimento e o hospital que realizou o atendimento primário. A coleta de dados foi efetuada através de ficha padronizada, elaborada a partir de variáveis envolvidas nos objetivos da pesquisa, e digitada em banco de dados no Programa Epidata 3.0. O processamento e análise dos dados epidemiológicos oriundos do banco foram realizados a partir do pacote SPSS 19.0. 475 policiais militares, acometidos por FAF não fatal, foram atendidos no HCPM no período avaliado. Desse grupo, 165 PM receberam o primeiro atendimento no HCPM, representando 34,7% da amostra. Contudo, outros 310 PM receberam atendimento primário em outras unidades de saúde da cidade e, posteriormente, foram transferidos para o HCPM. Os hospitais: Getúlio Vargas (14,3%), Salgado Filho (5,3%), Carlos Chargas (4,4%) e Geral de Bonsucesso (2,9%), representaram 26,9% dos hospitais de emergência que realizaram o primeiro atendimento desses policiais. A zona norte da cidade foi a região com o maior número de ocorrências de tiroteios com vitimização não fatal de policiais na cidade do RJ. No Rio de Janeiro, os elevados níveis de criminalidade, a existência de confrontos armados contra grupos de narcotráfico e o elevado número de armas de fogo em circulação têm resultado num alto número de civis e policiais atingidos por projétil de arma de fogo, o que tem demandado da rede pública de saúde uma infraestrutura mínima para atendimento de ferimentos de alta complexidade, especialmente entre os hospitais da zona norte da cidade.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. 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