Terapêutica Experimental e Clínica na Esquistossomose mansoni
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/21072 |
Resumo: | Este trabalho sobre quimioterapia da esquistossomose mansoni foi dividido em dois capítulos. No primeiro é feita uma revisão sobre as principais contribuições, no que se refere a manutenção do ciclo do Schistosoma mansoni no laboratório, técnicas e metodologia de avaliação de possíveis agentes com atividade anti-esquistossomótica e foi dado ênfase as drogas curativas (especialmente oxamniquina e praziquantel), mas também drogas com ação profilática ou supressora (isto é, que interrompem a postura do S. mansoni). No segundo, sobre terapêutica clínica na esquistossomose mansoni foram considerados os estudos clínicos com oxamnquine, praziquantel e derivados da artemisinina, isto é, drogas que estão sendo usadas atualmente em diversos países. Foram ainda discutidos importantes problemas que surgiram após o uso destas drogas, como aqueles relacionados à resistência às drogas esquistossomicidas, a. associação das mesmas e o papel importante que tem a quimioterapia específica no controle da endemia esquistossomótica. Como conclusão, embora seja reconhecida que tanto a oxamniquina como o praziquantel sejam bem tolerados e apresentam atividade terapêutica boa, os problemas relacionados a resistência ou baixa susceptibilidade de cepas de S. mansoni encontradas em muitos pacientes em diferentes regiões, indicam a necessidade urgente de investimentos para descobrimento de novos agentes esquistossomicidas. Neste sentido deve-se destacar os pesquisadores, brasileiros que junto com órgãos internacionais especialmente a Organização Mundial de Saúde, associados às indústrias farmacêuticas,. poderiam em conjunto proporcionar o encontro desses novos esquistossomicidas. Por outro lado, a intensificação do uso da quimioterapia em larga escala nas populações residentes em áreas endêmicas, que ajuda na prevenção das formas hepatoesplênica da esquistossomose mansoni e na dominuição da prevalência nessas áreas, associadas às medidas de saneamento básico, modificações do meio e com o auxílio da educação para a saúde das populações, podem controlar esta endemia, descoberta há 100 anos no nosso país e que ainda acomete milhões de brasileiros. |
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Katz, NaftalePrata, AluízioGazzinelli, GiovanniAndrade, Zilton AraújoNohmi, NíveaCoelho, Paulo Marcos ZechRas, PedroPellegrino, Jose2017-09-19T19:06:58Z2017-09-19T19:06:58Z2005KATZ, Naftale. Terapêutica Experimental e Clínica na Esquistossomose mansoni. 2005. 79 f. Tese (Doutrorado em Ciências da Saúde - Doenças Infecciosas e Parasitárias)-Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Pesquisas René Rachou, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde. Belo Horizonte. 2005https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/21072Este trabalho sobre quimioterapia da esquistossomose mansoni foi dividido em dois capítulos. No primeiro é feita uma revisão sobre as principais contribuições, no que se refere a manutenção do ciclo do Schistosoma mansoni no laboratório, técnicas e metodologia de avaliação de possíveis agentes com atividade anti-esquistossomótica e foi dado ênfase as drogas curativas (especialmente oxamniquina e praziquantel), mas também drogas com ação profilática ou supressora (isto é, que interrompem a postura do S. mansoni). No segundo, sobre terapêutica clínica na esquistossomose mansoni foram considerados os estudos clínicos com oxamnquine, praziquantel e derivados da artemisinina, isto é, drogas que estão sendo usadas atualmente em diversos países. Foram ainda discutidos importantes problemas que surgiram após o uso destas drogas, como aqueles relacionados à resistência às drogas esquistossomicidas, a. associação das mesmas e o papel importante que tem a quimioterapia específica no controle da endemia esquistossomótica. Como conclusão, embora seja reconhecida que tanto a oxamniquina como o praziquantel sejam bem tolerados e apresentam atividade terapêutica boa, os problemas relacionados a resistência ou baixa susceptibilidade de cepas de S. mansoni encontradas em muitos pacientes em diferentes regiões, indicam a necessidade urgente de investimentos para descobrimento de novos agentes esquistossomicidas. Neste sentido deve-se destacar os pesquisadores, brasileiros que junto com órgãos internacionais especialmente a Organização Mundial de Saúde, associados às indústrias farmacêuticas,. poderiam em conjunto proporcionar o encontro desses novos esquistossomicidas. Por outro lado, a intensificação do uso da quimioterapia em larga escala nas populações residentes em áreas endêmicas, que ajuda na prevenção das formas hepatoesplênica da esquistossomose mansoni e na dominuição da prevalência nessas áreas, associadas às medidas de saneamento básico, modificações do meio e com o auxílio da educação para a saúde das populações, podem controlar esta endemia, descoberta há 100 anos no nosso país e que ainda acomete milhões de brasileiros.This work on ch emotherapy of sch istoso miasis manso ni was divided into two ch apters. The first ch apter is a review on the major co ntributions related to the maintenance of the life cycl e of Schistosoma mansoni under laboratory co nditions, tech niques and methodology for eva luation of possi ble agents with antich istoso mal activity. The author underlines the cu rative drugs (esp ecially oxa mniquina and praziquantel), as well as drugs with prophylactic or su rpresso r activity (i.e., drugs that interrupt S. mansoni egg-laying). In the se co nd ch apter, on clinica l therapy in sch istoso miasis manso ni, clinica l studies with oxa mniquina, praziquantel and artemisinine deriva tive s, i.e., drugs that are cu rrently being use d in different co untries are reported. Further, important problems that arose after the use of those drugs are discu sse d, su ch as problems related to resistance to antisch istoso mal drugs, asso ciation of these drugs, and the problem of utmost importance co nnected with the sp ecific ch emotherapy in the co ntrol of sch istoso miasis in endemic areas. It was co ncluded that, although it is already reco gnize d that oxa mniquina, as well as praziquantel, are well tolerated and sh ow good therapeutic activity, the problems related to resistance or low su sce ptibility of S. mansoni strains detected in many patients in different regions, indica te the urgent need of new antisch istoso mal agents. In this se nse , it must be highlighted that Brazilian rese arch ers together with international organs, as the W orld Health Organiza tion, that asso ciated to pharmace utic industries co uld proportionate the se arch for new antisch istoso mal agents. On the other hand, the intensifica tion of the use of ch emotherapy, which helps in the preve ntion of the hepatosp lenic forms of sch istoso miasis manso ni, and in the decrease of preva lence in endemic areas asso ciated to basic sa nitation measu res, environmental ch anges and with help of health educa tion for the populations, co uld promote the co ntrol of this endemic dise ase , which was disco ve red in our co untry 100 ye ars ago, but it is still affecting millions of Brazilian individuals.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.porEsquistossomose mansoniTerapêutica Experimental e Clínica na Esquistossomose mansoniinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2005Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René RachouBelo Horizonte/MGPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/21072/1/license.txt9193a7c197bc67acd023525e72a03240MD51ORIGINALNaftale Katz.pdfNaftale Katz.pdfapplication/pdf24303424https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/21072/2/Naftale%20Katz.pdf819aa5963eb37cab96d1c5f1630d3dd0MD52TEXTNaftale Katz.pdf.txtNaftale Katz.pdf.txtExtracted texttext/plain847https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/21072/3/Naftale%20Katz.pdf.txt96bab5c99a8156a1387357c734fb26eeMD53icict/210722019-09-09 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