Taxonomia e índices parasitários de helmintos parasitos de Leporinus macrocephalus Garavello & Britski, 1988 (Characiformes: Anostomidae) em sistemas de cultivo no Estado do Acre
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23815 |
Resumo: | Dentre as espécies de peixes mais cultivadas em pisciculturas no estado do Acre, Leporinus macrocephalus vem se destacando por apresentar grande capacidade produtiva em cativeiro. No entanto, infecções ocasionadas por parasitos podem afetar a produção dessa espécie comprometendo o seu crescimento. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a fauna helmintológica de Leporinus macrocephalus proveniente de diferentes sistemas de cultivo no município de Cruzeiro do Sul, Acre, bem como seus índices parasitários, contribuindo assim para o conhecimento da biodiversidade de helmintos de peixes do Brasil. Para isso, durante o período de junho de 2014 a março de 2015 foram coletados 200 espécimes obtidos de duas pisciculturas, uma de sistema semi-intensivo e outra de sistema extensivo, sendo 100 peixes em cada durante as estações seca e chuvosa, 50 espécimes por estação. Os helmintos foram fixados e processados para estudo de acordo com a metodologia específica para cada grupo. Foram calculados para cada espécie de parasito a prevalência, abundância média e intensidade média de infecção. Para as espécies que ocorreram nos dois sistemas de cultivos e nas estações seca e chuvosa, as prevalências foram comparadas por meio do teste do Qui-quadrado (\03C72). A abundância média e a intensidade média de infecção foi comparada pela aproximação normal Z pelo teste U de Mann-Whitney Para a infracomunidade em cada sistema de cultivo foram calculados os seguintes descritores ecológicos: índice de riqueza de Margalef (D), diversidade de Brillouin, Equitabilidade (J), e dominância de Berger-Parker (d). Foram coletados 1.241 helmintos pertencentes a quinze espécies: Urocleidoides paradoxus, Urocleidoides eremitus, Tereancistrum parvus, Tereancistrum paranaensis, Jainus leporini, Kritskyia eirasi, Microcotylidae gen. sp., Dactylogyridae gen. sp. 1, Dactylogyridae gen. sp. 2, Dactylogyridae gen. sp. 3, Prosthenhystera obesa, Procamallanus (Spirocamallanus) inopinatus, Rhabdochona (Rhabdochona) acuminata, Goezia leporini, e Brevimulticaecum sp. (larva). Os descritores do parasitismo de forma geral foram baixos e variaram entre as espécies. Na piscicultura extensiva, os maiores índices foram para Monogenoidea e na semi-intensiva para os Nematoda. Na piscicultura extensiva não foi detectada variação da prevalência de infecção e três espécies apresentaram diferenças nos índices parasitários entre as estações. Na piscicultura semi-intensiva houve maior prevalência de infecção na seca, e todos os parasitos apresentaram diferenças em alguns índices entre as estações. Embora não tenha observado sinais clínicos de doenças os dados parasitários sugerem medidas profiláticas nos sistemas, evitando futuros surtos epizoóticos, com perdas econômicas na piscicultura |
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Martins, Williane Maria de OliveiraCohen, Simone Chinicz2017-12-27T17:25:30Z2017-12-27T17:25:30Z2017MARTINS, Williane Maria de Oliveira. Taxonomia e índices parasitários de helmintos parasitos de Leporinus macrocephalus Garavello & Britski, 1988 (Characiformes: Anostomidae) em sistemas de cultivo no Estado do Acre. 2017. 123 f. Tese (Doutorado em Biodiversidade e Saúde)-Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2017.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23815Dentre as espécies de peixes mais cultivadas em pisciculturas no estado do Acre, Leporinus macrocephalus vem se destacando por apresentar grande capacidade produtiva em cativeiro. No entanto, infecções ocasionadas por parasitos podem afetar a produção dessa espécie comprometendo o seu crescimento. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a fauna helmintológica de Leporinus macrocephalus proveniente de diferentes sistemas de cultivo no município de Cruzeiro do Sul, Acre, bem como seus índices parasitários, contribuindo assim para o conhecimento da biodiversidade de helmintos de peixes do Brasil. Para isso, durante o período de junho de 2014 a março de 2015 foram coletados 200 espécimes obtidos de duas pisciculturas, uma de sistema semi-intensivo e outra de sistema extensivo, sendo 100 peixes em cada durante as estações seca e chuvosa, 50 espécimes por estação. Os helmintos foram fixados e processados para estudo de acordo com a metodologia específica para cada grupo. Foram calculados para cada espécie de parasito a prevalência, abundância média e intensidade média de infecção. Para as espécies que ocorreram nos dois sistemas de cultivos e nas estações seca e chuvosa, as prevalências foram comparadas por meio do teste do Qui-quadrado (\03C72). A abundância média e a intensidade média de infecção foi comparada pela aproximação normal Z pelo teste U de Mann-Whitney Para a infracomunidade em cada sistema de cultivo foram calculados os seguintes descritores ecológicos: índice de riqueza de Margalef (D), diversidade de Brillouin, Equitabilidade (J), e dominância de Berger-Parker (d). Foram coletados 1.241 helmintos pertencentes a quinze espécies: Urocleidoides paradoxus, Urocleidoides eremitus, Tereancistrum parvus, Tereancistrum paranaensis, Jainus leporini, Kritskyia eirasi, Microcotylidae gen. sp., Dactylogyridae gen. sp. 1, Dactylogyridae gen. sp. 2, Dactylogyridae gen. sp. 3, Prosthenhystera obesa, Procamallanus (Spirocamallanus) inopinatus, Rhabdochona (Rhabdochona) acuminata, Goezia leporini, e Brevimulticaecum sp. (larva). Os descritores do parasitismo de forma geral foram baixos e variaram entre as espécies. Na piscicultura extensiva, os maiores índices foram para Monogenoidea e na semi-intensiva para os Nematoda. Na piscicultura extensiva não foi detectada variação da prevalência de infecção e três espécies apresentaram diferenças nos índices parasitários entre as estações. Na piscicultura semi-intensiva houve maior prevalência de infecção na seca, e todos os parasitos apresentaram diferenças em alguns índices entre as estações. Embora não tenha observado sinais clínicos de doenças os dados parasitários sugerem medidas profiláticas nos sistemas, evitando futuros surtos epizoóticos, com perdas econômicas na pisciculturaAmong the species of fish most used in fish farms in the state of Acre, Leporinus macrocephalus has been highlighting due its large productive capacity in captivity. However, infections caused by parasites can affect the production of this species compromising its growth. The objective of this work was to evaluate the helminth fauna of Leporinus macrocephalus of cultivation systems in the municipality of Cruzeiro do Sul, Acre, and parasitic indexes, contributing to the knowledge of the biodiversity of fish helminths from Brazil. During the period from June 2014 to March 2015 two hundred specimens obtained of two fish farms, one semi-intensive system and one extensive system were collected, being 100 fish in each during the dry and rainy seasons, 50 specimens by season. The helminths were fixed and processed for study according to the specific methodology for each group. The prevalence, mean abundance and mean intensity of infection were calculated for each species of parasite. For species that occurred on both cultivation systems and in dry and rainy seasons the prevalences were compared using the Chi-square test (\03C72). The mean abundance and mean intensity of infection were compared by the normal Z approximation by the Mann-Whitney U-test For the infracommunity in each cultivation system the ecological descriptors were calculated: index richness Margalef (D), diversity Brilloiun, index (H), Evenness (J) and Berger Parker dominance (d). 1,241 helminths of 15 species were colletected: Urocleidoides paradoxus, Urocleidoides eremitus, Tereancistrum parvus, Tereancistrum paranaensis, Jainus leporini, Kritskyia eirasi, Microcotylidae gen. sp., Dactylogyridae gen. sp. 1, Dactylogyridae gen. sp. 2, Dactylogyridae gen. sp. 3, Prosthenhystera obesa, Procamallanus (Spirocamallanus) inopinatus, Rhabdochona (Rhabdochona) acuminata, Goezia leporini, e Brevimulticaecum sp. (larva). Descriptors of parasitism were generally low and varied among species. In extensive fish farm, the highest indexes were for Monogenoidea and semi-intensive for Nematoda. In extensive fish farm there was no variation in the prevalence of infection and three species presented differences in the parasitic indexes between the seasons. In the semi-intensive fish farm there was a higher prevalence of infection in the dry season, and all the parasites presented differences in the indexes between seasons. Although clinical signs of disease was not observed, parasitic data suggest preventive measures in systems, avoiding future epizootic cases, with economic losses in fish farmFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porHelmintosClassificaçãoPisciculturaCaraciformesTaxonomia e índices parasitários de helmintos parasitos de Leporinus macrocephalus Garavello & Britski, 1988 (Characiformes: Anostomidae) em sistemas de cultivo no Estado do Acreinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2017Instituto Oswaldo CruzFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Biodiversidade e Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23815/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALwilliane_martins_ioc_dout_2017.pdfapplication/pdf3444527https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23815/2/williane_martins_ioc_dout_2017.pdf41c1f4927be882f45890a5fe831d2fd9MD52TEXTwilliane_martins_ioc_dout_2017.pdf.txtwilliane_martins_ioc_dout_2017.pdf.txtExtracted texttext/plain236934https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23815/3/williane_martins_ioc_dout_2017.pdf.txt99e4bd325a10329527ca04dfa9d93caaMD53icict/238152022-06-24 12:19:41.033oai:www.arca.fiocruz.br:icict/23815Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-06-24T15:19:41Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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